sábado, 2 de janeiro de 2010

Medo.

Você tem medo do quê?

Basicamente o princípio por trás do medo é o instinto de preservação. Essencialmente é o “não se arrisque”. Normalmente manifestamos o medo diante de situações novas e/ou inesperadas.

Tecnicamente temos duas reações diante do medo: lutar ou fugir. E essas reações dependem, e muito, dos nossos limites. Imagine-se diante de um assalto “à mão armada”. Certamente nosso limite físico nos impede de enfrentar uma arma de fogo. A probabilidade de morte é grande. Por outro lado não são poucas as situações em que o medo requer tão somente discernimento de nossa parte para que possamos tomar a atitude correta, quer seja lutar, quer seja fugir (nenhuma delas é melhor do que a outra. Depende sempre da situação).

Falarei então apenas dessas situações em que o limite físico não é a questão principal, e ficamos presos tão somente nas frustrações sofridas no passado, nas inúmeras vezes em que não fomos bem sucedidos em uma empreitada. Conheço pessoas que têm medo de fazer “exame de rua” para tirar a tão sonhada carteira de motorista. O medo advém de tentativas frustradas, reprovações anteriores. Acontece que o medo, nesse caso, deve ser deixado de lado e a situação enfrentada com coragem, para que uma nova reprovação não aconteça, tendo como uma das causas, o receio de novamente não obter êxito. Ele deve ser usado para se ter consciência dos erros que foram cometidos para que os mesmos se transformem em acertos no futuro.

Existem também aqueles casos amorosos. São pessoas que têm medo de se relacionar devido a algum sofrimento no passado. Elas desistem antes mesmo de se envolverem, visto que “sabem” que não vão conseguir, que não vai dar certo. Esse sentimento normalmente acaba com a “auto-estima” de qualquer um. Talvez aqui, mais uma vez, seja necessária coragem de enfrentar o medo, e procurar ser feliz. O medo deve apenas orientar as atitudes que devem ser tomadas. Deve ser o norteador de atitudes precavidas, e não aquele que impede a realização de um feito. Tal quando estamos diante de um cômodo escuro. O melhor a ser feito, não é ficar com medo daquele lugar. Acenda a luz e explore o local da melhor forma possível.

Procure utilizar o medo a seu favor. Use a capacidade que ele nos dá de tomar uma atitude e decisão de forma consciente, estudada. Mesmo que no caso a decisão seja fugir ao invés de lutar.

Um abraço a todos.

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