Liberdade de escolha. Capacidade dada ao ser humano de fazer suas escolhas. Escolhas essas de foro íntimo, sem força externa para determiná-las. Vamos por assim dizer que é um presente de Deus dado ao homem.
Todos nós temos capacidade de escolha. Sem ela, não poderiam existir responsabilidades, poderiam? E para onde iria a tal da confiança? Como poderíamos confiar em alguém se a ele não fosse dada a liberdade de escolha de suas ações? Como planejaríamos algo, se não nos fosse permitido tomar nossas decisões? Cada um trilha seu próprio caminho. Escolhe como será sua educação, a qual religião irá “seguir” e a qual deus adorará.
A capacidade de escolha é inerente ao ser humano. Faz parte da sua natureza. Não podemos negar isso. Pelo menos racionalmente, quando não estamos em tempos de guerra, ou coisa parecida. A nós foi dada a capacidade de agirmos sem coação, de escolhermos para que lado ir. Isso me faz recordar a passagem bíblica na qual Abraão conversa com Ló, filho de seu irmão. Em Gênesis, capítulo 13, versículos 9, Abraão diz a Ló: “Não está toda a terra diante de ti? Rogo-te que te apartes de mim. Se escolheres a esquerda, irei para a direita; se escolheres a direita, irei para a esquerda”.
Não estou aqui para entrar no mérito da visão que cada um tinha, de seus interesses. Não é essa uma análise da visão terrena que Ló teve ao tomar sua decisão, nem tampouco dele ter cedido às tentações e estendidos suas tendas até Sodoma e Gomorra. Esse é tão somente um pensamento sobre a liberdade que temos de tomar nossas decisões. Cabia a Ló tomar sua decisão. Certa ou errada (e isso para mim dependia do seu coração), ele tinha a capacidade de escolha. Abraão lhe deu esse direito. Deus nos deu esse direito. Mesmo indo para a campina do Jordão, Ló não precisaria ir até Sodoma e Gomorra. Essa foi outra decisão que ele tomou. Outro “arbítrio” de sua parte.
Somos movidos pelo nosso “eu”, pelo nosso “ego”. E a direção que tomamos trará consigo suas responsabilidades. Há muito nos foi dada essa liberdade. Se muitas vezes nos sentimos presos, é por medo das conseqüências dos nossos atos. Medo de errar, tal como Ló. Mas acredito sempre em correção do rumo tomado. Como disse anteriormente: a decisão de “estender” suas tendas até Sodoma e Gomorra, foi outra coisa. Não fazia parte do “pacote ir para a esquerda”. Mesmo indo para essa direção, Ló poderia ter tomado decisões posteriores que agradassem a Deus. Mas isso é outra história.
Muitas vezes o medo que sentimos não é de errar, mas sim de acertar. Não concorda? Pense bem...
Um abraço a todos.
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