sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Há tempo para tudo.

No livro de Eclesiastes, capítulo 3, encontramos a seguinte passagem:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar as pedras, e tempo de ajuntar as pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado; e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de estar calado, e tempo de paz... Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim... Eu disse em meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.”


É difícil perscrutarmos o coração de Deus. Por hora prefiro apenas pensar que há tempo para tudo debaixo dos céus, e que todas as coisas têm o seu propósito perante Deus.

Há tempo para abraçar e tempo para deixar de abraçar. Há tempo de nascer e de morrer. Tempo de rir e de chorar, tempo de buscar e tempo de perder...

Cada dia demonstra em si mesmo o seu tempo. Estou aqui sentado tentando entender em que tempo estamos... Não é esse texto tão deprimente assim (deprimido devo estar eu, mas ainda são). Estou tentando apenas me certificar se está na hora de deixar todas as coisas para trás, deixar de abraçar, deixar morrer certos sentimentos, chorar e entender que tem horas que precisamos perder tudo aquilo que julgávamos precioso em nossas vidas e criar novos valores.

Cabe a Deus compadecer-se de quem quiser se compadecer e ter misericórdia de quem lhe aprouver ter misericórdia.

Um abraço a todos.

Os textos de hoje foram meio pesados. Me desculpem os leitores.

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