quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Escorregando pelos meus dedos.

Hoje a noite, enquanto via um filme (Mamma Mia) e ouvia ABBA, tive um devaneio. Muita coisa se passou diante dos meus olhos. Voltei alguns anos de minha vida e caminhei outros tantos para frente. Muito do meu pensamento estava focado na pequena Isabella. Fiquei imaginando ela saindo de casa de manhã cedo, com a sua mochila da escola na mão. No seu rosto um sorriso e suas mãos, acenando para mim. Em mim certa onda de tristeza, onda essa que me faz sentar um pouco. No coração o sentimento de que a estou perdendo para sempre, e de alguma maneira, não consigo entrar em seu mundo.

Quero e preciso estar feliz todas as vezes que posso compartilhar de sua risada. Risos dessa menininha engraçada.

Sinto-a escorregando pelos meus dedos o tempo todo. Tento capturar cada minuto, cada sentimento envolvido nisso. Sinto-a escorregando pelos meus dedos. Tenho como saber o que está em sua mente? Creio que não. Cada vez que penso estar chegando perto, ela cresce um pouco mais... e continua crescendo... e crescendo.

O sono está em meus olhos. Vejo-a na mesa do café. Meio acordado, deixo o tempo passar. Então, quando ela se vai, tenho aquele sentimento melancólico. Um sentimento envolto em culpa.

Não quero perder nenhuma das aventuras maravilhosas ao lado da minha pequena princesa. Quero sempre planejar lugares maravilhosos para irmos. Algumas dessas aventuras, ela já fez (não ao meu lado). Mas a maioria ainda está por vir. E me entristeço ao imaginar que perderei outras tantas. E o por quê? Simplesmente não sei.

Sinto-a escorregando pelos meus dedos. E tento capturar cada minuto, cada momento presente. Infelizmente, toda vez que me aproximo de saber o que está em sua mente, ela cresce um pouco mais. E vai crescendo... e continua crescendo.

Escorregando pelos meus dedos. Às vezes eu queria poder congelar a imagem, o momento. E salvá-la das pegadinhas que a vida nos prega. Mas ela vai escorregando pelos meus dedos.


E com a mochila não mão ela se despede de mim, com um lindo sorriso em seus lábios.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Todo Querer.



Outro dia li um texto que me levou a refletir. Por isso, vou divagar um pouco sobre suas palavras.

Quando queremos alguma coisa, estamos exprimindo um desejo intenso de obtermos algo, um certo resultado. Tal querer, é uma força que nos move, que impulsiona nossas aspirações pessoais em direção a um “lugar” sonhado.
Ademais, pode-se exprimir esse querer, esse desejo, como sendo interno e externo.

Desejos internos, são aqueles que, independente de qualquer outra pessoa, praticamente inexiste. Eles dependem apenas de nossas aspirações, atitudes, sonhos, ambições, que nos levam a transformar a realidade ao nosso redor. Entendo que, o querer interno, dependa tão somente de nós mesmos.

Doutra forma, o querer externo, traz consigo a consignação a diversos fatores externos à nossa vontade. Fatores esses, muitas vezes, incontroláveis. São oportunidades, política, economia, educação, saúde, religião... dentre outros. Muitas são as influências que nos deixam à mercê dentro desse querer.

Assim sendo, querer, internamente, envolve a nossa capacidade de conseguir algo, atingir um objetivo. Por outro lado, querer, externamente, significa possibilidade, probabilidade de se obter êxito, ou não.

Dessa forma, qual atitude devemos ter em relação ao nosso querer?

Quanto ao querer externo, procure sempre fazer aquilo que está ao seu alcance para tornar seu sonho (desejo), realidade. Seja eficaz, eficiente. Mesmo assim, pode ser que nada seja suficiente para alcançar o objetivo. Já em relação ao desejo interno, que dependem de nós mesmos, lembre-se que todos os fatores estão em nossas mãos. Somos nós que conduzimos o querer em seu caminho, rumo à sua realização.

Lembre-se apenas que ambas as formas de querer, dependem de constância e consistência, para que se tornem realidade. Portanto deixe de ser passivo na vida e tome as rédeas das situações que envolvem o seu ser. Independente do querer, faça sua parte e torne seus desejos, seus sonhos realidades. Seja alguém de atitude. Sem atitude, é impossível alcançar seus desejos e objetivos.

Um abraço a todos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Depende do jeito que a gente vê! – II

Voltando ao último texto que escrevi no Blog, tudo depende do jeito que a gente vê. Como portador de TDAH sou mais do que adepto dessa posição.

Muitos acreditam que o portador de TDAH deve ser analisado e julgado pelos sintomas do transtorno tão somente. Descartam a realidade de que nem todos manifestam as características em sua totalidade.

Confesso que me enquadro naqueles que passam com “louvor” nos testes aplicados aos portadores. Mas isso não quer dizer que sou tudo, ou estou em tudo aquilo relacionado ao TDAH.

Sempre fui de difícil convivência. A impulsividade na comunicação, sem filtros para as minhas colocações e falas, sempre me trouxe problemas. Outra questão envolve a desatenção, o que me leva muitas vezes a “não ouvir” o que as pessoas dizem, por estar eu “ocupado” com outras coisas (viajando...). Sempre fui daqueles que fazem as coisas do próprio jeito, meio que senhor da verdade. Todavia, de uns tempos para cá, vejo que isso tem mudado em minha vida. Meu orgulho e presunção, já não são os mesmos a tempos... Não gosto de rotina. Quem anda comigo sabe disso. A rotina me deixa entediado. Gosto de fazer coisas diferentes (muitas vezes ao meu jeito), mas tudo na vida é negociável. Tenho prazer em passear, viajar, sair. Todavia, como em muitos casos me sinto incompreendido, acabo fazendo certas coisas sozinho. Mas não que essa seja a minha vontade. Companhia é sempre agradável, e bem vinda. Mas prefiro que ela sempre venha acompanhada de compreensão. E quem é que não precisa ser compreendido???

Sempre fui taxado de mal humorado. Acho até que isso é verdade. Porém, vejo que isso também tem mudado em minha vida. Claro que ainda tenho os momentos de instabilidade, mas deixei de ser ranzinza há certo tempo.

No tocante a questões mais íntimas, acredito que o relacionamento deva ser valorizado como um todo. Isso pode causar estranheza, mas a verdade é que entendo que a intimidade em um relacionamento envolve muitos mais a cumplicidade e o conhecimento da outra parte do que o contato físico em si. Mais importante é sabermos quem está ao nosso lado, do que apenas se satisfazer com essa pessoa. Não são raros os casos em que a certa altura do relacionamento, olhamos para o lado e não mais sabemos quem é a pessoa que está deitada conosco. Isso é frustrante. Valorize a comunicação, a amizade, o comprometimento entre os dois. Isso tornará o relacionamento muito mais interessante e não apenas focado em uma ou duas coisas.

Portanto, digo mais uma vez: tudo depende do ponto de vista, do jeito que a gente vê.


“Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou um cientista homeopata

Futurista e lunático

Eu vivo sempre no mundo da lua

Tenho alma de artista sou um gênio

Sonhador e romântico

Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou um aventureiro

Desde o meu primeiro passo

No infinito

Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou inteligente

Se você quer vir com a gente

Venha que será um barato

Pega carona nesta cauda de cometa

Ver via láctea

Estrada tão bonita

Brincar de esconde-esconde

Numa nebulosa

Voltar pra casa

Em um lindo balão azul” – (Guilherme Arantes)

Um abraço a todos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Depende do jeito que a gente vê!

Outro dia recebi um e-mail com um texto (poesia?) de Jandira Mansur. Muito bacana. Todavia vou me intrometer e navegar pelas palavras...

Tudo nessa vida depende do jeito que a gente vê. Isso é a mais pura verdade. Vale sempre o ponto de vista de cada um. Como diria Jandira, o comprido pode ser curto, o manso pode ser bravo o escuro, claro, o doce, amargo.

A lua, hora tão redonda, noutra noite se mostra “fininha”. Isso sem falar nos dias em que não aparece. O domingo sempre foi meu dia mais curto da semana. Enquanto os outros pareciam não acabar. De uns tempos para cá, tudo mudou. O domingo parece uma semana inteira... Enquanto a semana, nem dura tanto quanto o domingo. E isso depende de quê? Daquilo que a gente faz, de como gastamos nosso tempo... Uma colher cheia de brigadeiro parece um pouquinho de “nada”. Enquanto essa mesma colher, cheia de remédio, parece tanto que nem dá pra engolir. E isso depende de quê? Daquilo que gostamos... E nisso, o quente pode ser frio, o bonito ser feio e o bom, quem sabe ruim. E isso tudo, depende de como a gente vê.

No fundo, no fundo, tudo na vida sempre vai depender do nosso ponto de vista. Vai estar sujeito à nossa vontade, ao nosso desejo, às nossas aspirações, ao nosso gosto, por fim: tudo depende do jeito que a gente vê! E melhor seria, tal como sugerido pela autora, que víssemos sempre as coisas dos dois lados...

Um abraço a todos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Coisas que eu sei. (Danni Carlos)

Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração...

Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o Play...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...

Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei...

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei...

Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei...

As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim...

Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...
Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia...

Agora eu sei...
Agora eu sei...
Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Agora eu sei...
Ah! Ah! Eu sei!

Há mais ou menos 15 anos não me sentia como no dia de ontem. Talvez até mesmo pelo fato de ter me prometido não me sentir daquele jeito mais, à época. Mas percebi que nem tudo que planejamos sai como planejado. Muitas vezes tentamos criar barreiras para evitar todo e qualquer tipo de sofrimento em nossas vidas. Mas descobri que nem sempre logramos sucesso nessas tentativas. Porém acredito que tudo que acontece em nossas vidas tem um propósito diante de Deus.


"E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas." - Apocalipse 2:14.


Um abraço a todos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

No Hard Feelings...

Acredito que as pessoas não devam guardar ressentimentos ou mágoas. Existem pessoas que dizem que não os guardam, mas não querem mais ver a pessoa que os magoou. Talvez finjam que esqueceram e perdoaram.

Guardar ressentimentos não muda nada o que aconteceu, nem nos torna melhores e não constrói nada em nossas vidas.

Existe certa crença de que as pessoas que perdoam umas as outras, estão fazendo papel de tolas. Normalmente seus lemas são: “pagar na mesma moeda” ou “Olho por olho, dente por dente”. Dessa forma, essas pessoas estão escolhendo acumular o que chamarei de “lixo interior”, tais como a mágoa e o ressentimento.

Sentimentos negativos e destrutivos, como a raiva e o ódio, ficam acumulados dentro de nós e não nos deixam espaço para pensamentos mais “saudáveis”. Esses “lixos acumulados” só nos fazem mal. Pequenos contratempos no trânsito, no trabalho, na família, são exemplos de coisas que se transformam em lixo e impedem que sejamos livres.

Você já parou para reparar quantas vezes fica irritado e nervoso com os outros? E sente que sua irritação sempre parece ser justa? Mas mesmo se fosse, qual a vantagem que você tem em se sentir assim? Creio que não ganhamos nada ao ficarmos dessa maneira. Talvez seja melhor investir em uma “faxina” interna e limpar seus sentimentos.

O perdão é o antídoto de sentimentos negativos. Perdoe a si mesmo e aos outros. Seja generoso, benigno, bondoso. O perdão cura as feridas em nossa alma. Infelizmente não somos perfeitos nem vamos encontrar pessoas perfeitas em nossas vidas. Nem sempre veremos atitudes nos outros de acordo com nosso desejo e nossa vontade. Não tenha a ilusão de que o mundo será da maneira como gostaríamos que fosse. Até mesmo porque se assim fosse, teríamos um mundo para cada habitante do planeta, pois cada um pensa de uma maneira.

Proponho a você exercitar o perdão. Esteja disposto a não manter a mágoa dentro de si. Caso alguém o magoe, liberte essa pessoa de seus pensamentos. Desligue-a da “tomada” do seu pensamento. Acredito que isso lhe fará um bem enorme.

Deus nos ensinou a perdoar. E certamente não acredito que Ele queira algo que seja ruim para nossas vidas.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Quando o “mais” nos faz querer “menos”.

Vou fazer um paralelo com a vida cotidiana. Imagine-se fazendo comprar em um supermercado. No setor de sucos, existe um expositor no qual estão oferecendo a degustação de diversos sabores de um novo suco no mercado. São exatamente 10 sabores a serem degustados. Imagine-se no processo de escolha de um deles para comprar. Creio que essa é uma situação frustrante. Muitas opções, muitas dúvidas. Agora imagine que existam apenas duas opções para degustação: maracujá e laranja. Você prova os dois e pensa: gostei do de maracujá! Vai até a prateleira e leva 2 a 3 garrafas para casa.

Existem pesquisas que comprovam que quanto mais opções são oferecidas, maior a probabilidade de frustração na hora da escolha, até mesmo pela dificuldade criada na distinção entre elas. Muitas vezes isso leva ao desinteresse. Mas nem sempre isso é verdade. Funciona em um grande número de casos.

Agora vou lhe direcionar para sua vida no dia a dia. Quer seja com seus filhos, irmãos, pais, cônjuge, opções demais podem ser frustrantes na hora da escolha. Isso vale para muitas coisas, desde várias opções de refeições até livros para leitura cotidiana. Vale também quando queremos fazer algum “agrado” a alguém. Procure fazer pouco, mas com qualidade. Procure não ser exagerado em suas ações e atitudes. Isso pode causar mais problemas do que trazer satisfação. Volto a dizer: não existem regras, mas vale como conselho. Na verdade, procure saber o perfil da outra pessoa e valorize e se empenhe naquilo que a agrada. Não adianta fazer muito daquilo que não agrada à outra pessoa. Não resolve fazer uma lasanha de berinjela se a outra pessoa, ou quem sabe sua família inteira, detesta berinjela. Faça uso do bom senso.

Não são poucas as situações em que mais é menos e o menos pode se tornar mais. Se esforce em entender isso e, provavelmente, você será mais feliz e não ficará desperdiçando seu tempo naquilo que não vale a pena.

Um abraço a todos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Percy Jackson and the Olympians: The lightning Thief. (Percy Jackson e o Ladrão de Raios).

Nesse carnaval, aproveitei a segunda-feira para ir ao cinema. O filme? Percy Jackson e o Ladrão de Raios. A princípio nada demais em relação a ele. Pensei até que seria mais um filme no estilo Harry Potter. Mas uma coisa me chamou a atenção. Nosso protagonista Percy (Perceus) é um portador de TDAH.

Confesso a todos que fiquei admirado com o fato. É a primeira vez que vejo um portador de TDAH (DDA em inglês), tendo seu transtorno retratado como se fosse algo de bom. Exatamente isso! Em determinado momento do filme, Grover (o sátiro), protetor de Percy, lhe diz que seu déficit de atenção, sua hiperatividade e sua impulsividade, são nada mais do que características de um semideus. No caso específico, filho de “Poseidon”.

Não me admira a questão do “semideus”, afinal de contas, além de ser cristão, já sou filho do Deus verdadeiro. Essa é outra história. A admiração se deu mesmo pelo TDAH estar sendo retratado, mesmo que de forma indireta, no filme. Grata surpresa. Ser DDA era o mesmo que ser um semideus. Achei muita graça no fato. Sinceramente? Fiquei rindo sozinho durante vários minutos do filme.

Cabe aqui um “agradecimento” ao escritor Rick Riordan por retratar dessa maneira nosso adolescente Percy. Não li o livro, mas imagino que não foi idéia do diretor do filme essa “sacada” acerca do TDAH. Espero que com fatos como esse, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, se torne um alvo menor de preconceito. Afinal de contas, estamos falando de semideuses... (risos).

Um abraço a todos.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Natah.

Em hebraico, Natah quer dizer “inclinar”. Mas um inclinar tal como se fosse um pai se inclinando para um filho para lhe dar atenção. Tal como “papai está te ouvindo”.

Muitas vezes estamos em situações que, aos nossos olhos, são terríveis. Daquelas que ousamos chamar de “fundo do poço”. Nessas horas nosso coração tende a ficar confuso, em busca de explicações para os acontecimentos que o levaram a essa condição.

Diversas são as razões que nos levam a cair. Muitas vezes caímos em um “buraco” tão fundo, que consideramos impossível alguém nos retirar dali. Todavia temos um Pai que está inclinado, pronto para nos ouvir. Nosso Pai está sempre disposto a escutar cada palavra que sai de nossa boca.

Para ser bem sincero, Deus já estava nos ouvindo bem antes de cairmos no “buraco”. Ele está pronto a ouvir nossa voz, bem como disposto a “atender” à nossa oração.

Talvez sua família não esteja disposta a te ouvir. Até mesmo seu cônjuge não se dispõe a lhe oferecer alguns minutos de sua atenção. Quem sabe até mesmo o pastor da igreja não tenha tempo para te escutar... Mas Deus te ouve. Ele se inclina para você e se diz apto a lhe ouvir. Deus lhe diz: Estou aqui filho!

Portanto meus amigos, por maior que seja sua angústia e aflição, fale, pois Deus te ouve.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Desenvolvendo a inteligência.

Creio ser de conhecimento de todos (ou de muitos) que a estimulação sensorial desde cedo, ajuda no desenvolvimento cerebral. As interações sociais precoces também auxiliam essa estimulação do cérebro.

Não se pode entender a inteligência de uma pessoa como sendo uma coisa fixa, limitada. Ninguém nasce com um percentual programado de inteligência. Nosso cérebro é complexo demais para simplificá-lo dessa forma. Por isso que vivo afirmando as pessoas que qualquer um pode melhorar a sua capacidade intelectual. Basta que a pessoa se utilize dos estímulos corretos.

Quando criança, normalmente aprendíamos a ler e escrever aos 6 anos (salvo engano). Nos dias de hoje, as crianças são estimuladas a partir dos 3 anos. No cronograma da escola em que minha pequena Isabella estuda, consta que ao final do período letivo ela deverá estar apta a escrever o próprio nome. Isso, para mim, é uma comprovação daquilo que disso logo acima. Quanto mais estímulos e quanto mais cedo, maior será a capacidade da criança aprender.

Todavia não restam dúvidas que não basta a inteligência intelectual por si só. Há tempos ouço falar da famosa Inteligência emocional, a qual é responsável por gerenciar nossas emoções no sentido de nos tornar aptos e adaptados às circunstâncias que nos cercam. Essa capacidade também pode (e creio que deve) ser trabalhada. R. Baron cita 3 fatores relacionados à Inteligência Emocional. Seriam eles: Percepção da emoção (capacidade de reconhecer as próprias emoções); Compreensão da emoção (capacidade de reconhecer que as emoções mudam com o tempo) e Regulação das emoções (fator relacionado às estratégias a serem seguidas na hora de enfrentar dilemas emocionais).

Não nos basta a inteligência racional. Se não formos capazes de gerir nossas emoções, pouco nos vale o famoso Quociente de Inteligência (Q.I.). Eu sei bem disso. O conceito de inteligência, nos dias de hoje, se distanciou um tanto quanto da inteligência intelectual. Não nos basta saber se faremos bem um determinado trabalho ou tarefa. Cabe entender se saberemos nos relacionar, nos subordinar, se seremos maus ou bons, etc. Temos muita coisa relacionada aqui. Não quero me estender tanto, mas gostaria de deixar aqui a mensagem de que qualquer um pode dar um “upgrade” em sua inteligência. Todos nós somos capazes de melhorar nossa “Inteligência” como um todo. E uma das chaves é saber controlar as emoções.

Um abraço a todos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Antes de partir...

A vinda para o trabalho gasta em torno de 20 minutos pela manhã bem cedinho (algo por volta das 05:30hs. ou algo parecido). Nesse tempo tenho o costume de conversar com Deus. Muitas vezes me pego divagando e fugindo da conversa. Mas não no dia de hoje.

Estava arrazoando com Deus acerca de determinadas coisas da vida. Eventos que acontecem ao nosso redor e que muitas vezes não trazem consigo, o devido entendimento.

Deus colocou dois textos em meu coração e compartilho com os amigos nesse momento. Falei que a postagem de ontem era a última. Mas não partirei sem antes deixar essa mensagem:

Em 1 Reis, capítulo 3, nos versículos de 15 a 27, temos uma história interessante. Deixo-a abaixo para reflexão:

15. E acordou Salomão, e eis que era sonho. E indo a Jerusalém, pôs-se perante a arca da aliança do SENHOR, e sacrificou holocausto, e preparou sacrifícios pacíficos, e fez um banquete a todos os seus servos.

16 Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.

17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah! Senhor meu, eu e esta mulher moramos numa casa; e tive um filho, estando com ela naquela casa.

18 E sucedeu que, ao terceiro dia, depois do meu parto, teve um filho também esta mulher; estávamos juntas; nenhum estranho estava conosco na casa; somente nós duas naquela casa.

19 E de noite morreu o filho desta mulher, porquanto se deitara sobre ele.

20 E levantou-se à meia noite, e tirou o meu filho do meu lado, enquanto dormia a tua serva, e o deitou no seu seio; e a seu filho morto deitou no meu seio.

21 E, levantando-me eu pela manhã, para dar de mamar a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando pela manhã para ele, eis que não era meu filho, que eu havia tido. 22 Então disse à outra mulher: Não, mas o vivo é meu filho, e teu filho o morto. Porém esta disse: Não, por certo, o morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram perante o rei.

23 Então disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho, e teu filho o morto; e esta outra diz: Não, por certo, o morto é teu filho e meu filho o vivo.

24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei.

25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo; e dai metade a uma, e metade a outra.

26 Mas a mulher, cujo filho era o vivo, falou ao rei (porque as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e disse: Ah! senhor meu, dai-lhe o menino vivo, e de modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o.

27 Então respondeu o rei, e disse: Dai a esta o menino vivo, e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.

Outra passagem que me salta aos olhos está em Gênesis, capítulo 22, versículos 1 ao 16.

1 E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.

2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi. 3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

4 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.

5 E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos.

7 Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.

9 E chegaram ao lugar que Deus lhe dissera, e edificou Abraão ali um altar e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha. 10 E estendeu Abraão a sua mão, e tomou o cutelo para imolar o seu filho;

11 Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.

12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.

13 Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.

14 E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERA; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.

15 Então o anjo do SENHOR bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus. 16 E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho...

Os textos são um pouco extensos, mas vale a pena suas leituras.

Existem determinadas situações na vida em que não entendemos o propósito de Deus. Ele nos coloca diante de eventos dos quais gostaríamos de estar longe. Mas Ele nos garante que a provação da nossa fé produzirá perseverança em nossas vidas (Tiago, capítulo 1). Portanto, exposto estão, dois textos que falam acerca do que Deus nos pede como prova de nosso amor, quer seja por Ele, quer seja pelo próximo. Na primeira passagem, Salomão, diante da briga entre as duas mulheres, prova-as mediante o sacrifício da criança disputada pelas duas. Somente aquela que verdadeiramente era a mãe da criança, e que a amava incondicionalmente, estava disposta a abrir mão do filho.

No segundo texto, Abraão, mesmo sem entender o propósito de Deus, aceita a ordem dEle, de sacrificar o próprio filho, que acabara de lhe ser dado pelo mesmo Deus que agora lhe requeria o sacrifício. Por amor a Deus, e ciente da sua onipotência e sabedoria, não se negou a atender aquele desígnio. Foi ao encontro de Deus para diante dEle, sacrificar o seu único filho.

Os textos são provas incontestáveis de amor ao próximo e à Deus. Pensei muito nisso, e também em situações que tenho visto no meu dia a dia.

Não leve sofrimento à outra pessoa por causa de uma disputa de amor. Vale a pena sacrificar a pessoa amada em prol do próprio orgulho? Da vontade expressa de estar ao lado dela? Hoje entendi que não. Melhor vê-la viver a morrer por causa disso. E diante de Deus, vale qualquer sacrifício, mesmo que Ele esteja nos pedindo aquilo que temos por mais precioso em nossas vidas.

Hoje Deus me trouxe discernimento, compreensão acerca de coisas que turvavam meu coração.

Hoje aprendi o significado da expressão: “você está livre para ir...” – tal como no perdão, onde deixamos a pessoa livre para fazer novamente conosco aquilo que foi digno do nosso perdão.

E assim entendi, e espero que esse entendimento seja duradouro, que é preciso perder, para ganhar.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Até mais ver!

Depois de tanto escrever no dia de hoje, chegou a hora de comunicar a todos que, por fim, chegamos ao final de mais uma "fase" do Blog:

www.memoriasdeumcarcereprivado.blogspot.com.

Espero que tenham gostado das postagens feitas nesses últimos meses.

Como bom TDAH que sou, vivo de motivações, emoções, sentimentos. E esses estão um tanto confusos nesse momento. Portanto, tirarei férias do Blog novamente. Em momento oportuno, voltarei a escrever. Espero que as férias sejam de momento, e não durem tanto como as últimas (1 ano).


TDAH - Tipo: O Artístico.


Ana Beatriz descreve em seu livro "Mentes Inquietas" diversos tipos de portadores de TDAH. Eu me identifiquei com o Artístico, por me achar aquele cujo impulso criativo está concentrado em meus sentimentos e emoções. A expressão dos meus sentimentos e sensações, se manifesta de diversas maneiras, dentre elas os textos escritos no Blog. Como sou hiperfocado em meus sentimentos, vivo-os de forma mais intensa do que deveria. Ana Beatriz "me adverte" quanto à intensidade da vida, posto que mesmo que intensa, não engole criancinhas. Preciso ter em mente que meus sentimentos funcionam acima da média, e que, em momentos difíceis, preciso me permitir sofrer. Mas não preciso desesperar, pois, segundo ela (e muitos outros), tudo passa. Preciso entender que meus sentimentos, por mais intensos que sejam, são o meu meio de criar, e não de ser infeliz. Resta entender que intimidade requer sinceridade e que, segundo a autora, para sermos íntimos de alguém, precisamos ser nós mesmos, pois somente assim, vamos confiar no outro (mas eu sou assim!!! eu nunca escondo o que sou...). Dizem por aí que eu sou também minha obra de arte! Que tenho a capacidade de gerar muitas coisas, e que a fonte das minhas criações é a minha essência mais verdadeira. Ana Beatriz diz ainda, que preciso me valorizar...

Um abraço fraterno a todos e até breve!

Palavras ao vento.

"A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra amor e se acha importantíssima por isso!


Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...


Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a “bênção”, um sim que pretende dar sorte.


Com C, "calendário", que é onde moram os dias. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar "parabéns pra você " e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".

Com D, se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa “defeito”, que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...


F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.


O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.


J de “janela”, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.


L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.


M de "madrugada", quando vivem os sonhos...


N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.

O de "óbvio", não precisa explicar...


P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.


Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.


E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.


S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.


T é de "talvez", resposta pior que ´não`, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.


U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.


Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.


E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.


Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro."


Lá se vai o Blog apenas copiando e colando...

Aquarela.

"Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo,

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,

e se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,

num instante imagino uma lida gaivota a voar no céu.

Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,

Vou com ela, viajando, Havaí, Pequim ou Istambul..."


Ser TDAH é mais ou menos assim...


Palhaçada.

Composição: Haroldo Barbosa/Luiz Reis

Cara de palhaço
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Foi este o meu amargo fim;
Cara de gaiato,
Pinta de gaiato,
Roupa de gaiato,
Foi o que eu arranjei pra mim.

Estavas roxo como um trouxa
Pra fazer cartaz,
Na tua lista de golpista
Tem um bobo a mais
Quando a chanchada deu em nada
Eu até gostei
E a fantasia foi aquela que esperei.

Cara de palhaço
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Pela mulher que não me quer,
Mas se ela quiser voltar pra mim
Vai ser assim,
Cara de palhaço,
Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Até o fim!!!

Confiança.

Não sei ao certo quais são os critérios objetivos para se conquistar a confiança de alguém. Andei procurando e pesquisando e vou deixar aqui uma lista daqueles que considerei importantes ou aceitáveis.

1 - Lembre-se das datas importantes, tais como aniversários.
2 - Seja transparente em suas ações, seus atos.
3 - Converse sempre, buscando o melhor entendimento e consenso para as questões.
4 - Seja pronto para ouvir e tardio para falar. E não apenas escute, ouça!
5 - Saiba elogiar as qualidades e fazer críticas construtivas.
6 - Cumpra sempre com sua palavra.
7 - Aceite a outra pessoa como ela é.
8 - Seja paciente.
9 - Saiba pedir perdão.
10 - Seja compreensivo e procure sempre enxergar a situação aos olhos do outro.
11 - Entenda que todo relacionamento necessita de convívio social. Não existem apenas duas pessoas nesse mundo.
12 - Saiba ser carinhoso.
13 - Saiba dar e receber. Não adianta ser apenas como um pedinte de esmola, querendo apenas receber. Saiba oferecer o melhor de si.

Bom, sei lá se soube colocar bem os critérios, mas acho que esses são essenciais.

Um abraço a todos.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Essa é velha...

Essa é velha, mas vale a pena ser lembrada:

"Você está dirigindo seu carro numa perigosa noite de tempestade. Você passa por um ponto de ônibus e vê três pessoas esperando pelo ônibus:"

- Uma velha senhora que parece doente e à beira da morte;

- Um médico que salvou sua vida no passado;

- A garota dos seus sonhos;


Você só pode levar uma pessoa em seu carro. Quem você levaria? Qual a sua decisão?


Bom a resposta acho que todo mundo já sabe:

Você entrega o seu carro para o médico de forma que ele possa levar a senhora doente para o hospital e fica no ponto de ônibus, mesmo que debaixo de uma tempestade, aguardando ao lado da garota dos seus sonhos. Afinal de contas, qualquer sacrifício valeria a pena para ficar ao lado dela.

Existe em você essa disposição?

Um abraço a todos.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Quando me amei de verdade.

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Continuando...

Ontem recebi um comentário em minha postagem do Blog feito por uma pessoa anônima. Independente do anonimato, ela me contava um breve relato de uma situação envolvendo um portador de TDAH e solicitava alguma dica/ ajuda com o caso. Bom, respondi que hoje falaria um pouco mais a respeito (o que já estava previsto). Minha cara anônima, espero que lhe ajude.

Ana Beatriz, em seu livro “Mentes Inquietas” e especificamente no capítulo que falei ontem, cita diversas dicas de convivência com um portador de TDAH. Quero aqui resumir parte delas e pincelar com as minhas experiências relacionadas a cada uma delas. Espero ser claro.

A primeira dica vai para os portadores de TDAH. Creio que vale para qualquer um, mas vamos lá: escolha uma pessoa especial, que acima de tudo (à exceção de Deus), goste da gente. Veja as virtudes e os defeitos dela, e analise se o perfil se adéqua a você.

Agora o restante que envolve portadores e pessoas que convivem com um:

1 – Procure saber mais acerca do TDAH. Tem muita literatura interessante falando a respeito. Eu mesmo recebi de presente de aniversário (hoje!!!) dois livros super interessantes. Tal fato vai lhe ajudar a entender os “mecanismos” de funcionamento de um TDAH e evitará muitos desgastes.

2 – Um portador de TDAH é constantemente motivado por estímulos. Não se esqueça disso. Como exemplo temos esportes, participar de projetos, comprar livros (esse é um dos meus exemplos!), tomar café (outro exemplo em que me encaixo!). Adrenalina, ah... fortes emoções...

3 – Cada ser humano tem sua maneira de ser e de pensar. Tente se colocar no lugar do outro para enxergar as coisas de um jeito diferente.

4 – Seja sincero. Sempre esteja pronto para ouvir e tardio para falar (já ouvi isso na Bíblia antes...). Não tenha medo de ser rejeitado por isso. Todos nós temos qualidades e defeitos.

5 – Acho que todo TDAH devia ter um tempo reservado para ser somente seu. Isso ajuda a trazer equilíbrio próprio. Muitas vezes os parceiros não entendem isso.

6 – Lembre-se: pequenas atitudes, e gestos, podem fazer milagres. Um telefonema, um e-mail, lembrar de algo que lhe foi pedido, compartilhar um momento juntos (filme, café, etc.) faz muita diferença.

7 – Nunca dê uma resposta que não seja aquela que quer dar. Quer seja sim, ou não, mais uma vez, seja sincero. Para um TDAH, fazer algo que não quer, torna-se um martírio, uma tortura. Entendam esse ponto. Eu mesmo sei como isso é importante!

8 – Se possível for, faça um tratamento médico (os remédios são caros) com o devido acompanhamento psiquiátrico e psicológico. Isso ajuda bastante. Fiz isso durante um ano. Procurei durante esse período me entender e me aceitar. Ajudou bastante.

9 – Por ser TDAH você sempre estará sujeito a se deixar levar por algum estímulo novo. Procure pensar bastante antes de se aventurar.

10 – Não se sinta frustrado em deixar que a pessoa mais organizada do relacionamento tome a frente de algumas questões do casal, principalmente da vida financeira. Não tem defeito nisso.

11 – Crie o hábito de elogiar o seu parceiro (isso faz tanta diferença – para qualquer um). Vocês não sabem o quanto um elogio levanta o moral de um TDAH. Ele por natureza se sente um fracasso.

12 – Sua vida amorosa já deve ter muitos problemas. Tente se envolver apenas com eles, e deixe a vida dos outros um pouco de lado (eu não sei fazer isso. Vivo dando conselhos para os outros).

13 – Não se culpe por seu parceiro ser um TDAH. Ajude-o. Essa aventura vai ser interessante. E não fique o tempo todo pensando no que fazer por ele. Tente aceitar, conviver e viver com essa pessoa.

14 – Não se torne o que Ana Beatriz chama de “zelador(a)” em sua casa ou relacionamento. Não cabe a você a responsabilidade de “achar tudo que está perdido”, organizar a bagunça do outro, pagar todas as contas, assumir todas as responsabilidades, etc. Cada um tem que ter o seu papel bem claro dentro do relacionamento. Isso até mesmo ajuda quem tem TDAH.

15 – O portador de TDAH normalmente é pego absorto em seus pensamentos. Ficam literalmente “viajando” e esquecem o mundo ao seu redor (eu sou assim constantemente, bem mais do que gostaria). Esse é um fato que cria muitos problemas no relacionamento. Peço a vocês: tentem entender isso. Não tem nada a ver com você especificamente. É a natureza do TDAH ser assim!

16 – Não permita que o portador de TDAH cometa abusos. Quer sejam eles de qualquer natureza. Podem ser físicos, verbais, ou qualquer outro que exista. Tudo na vida tem limite. (eu aprendi desde cedo que, se você agride a outra pessoa, quer dizer que não a respeita e não faz mais sentido o relacionamento). Essa questão para mim é primordial. Ninguém nessa vida merece ser agredido da maneira que seja em seu relacionamento. Conselho meu: se o TDAH está mais impaciente, deixe-o de lado. Daqui a pouco passa. E digo isso por experiência própria. Às vezes não leva nem 10 minutos.

17 – Cada vitória alcançada deve ser comemorada como se fosse uma “medalha de ouro”. É importante para o casal e para o TDAH ver que está progredindo, que as coisas estão caminhando. Converse sempre com seu parceiro. Uma boa conversa faz milagres com um TDAH (acho que com qualquer um!).

18 – Muitos dos portadores de TDAH possuem uma dependência de determinadas pessoas. Esse é um tópico para falar mais um pouco depois. Procure ter relações saudáveis. Eu, até pouco tempo, dependia muito de minha mãe...


Depois falo mais um pouco a respeito de tudo isso. E até parece que eu acredito que não sou mais dependente da minha mãe... Deve ser porque ando meio magoado...

Um abraço a todos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Back to TDAH.

Cá estamos nós, de volta ao TDAH. (o “Cá” foi em homenagem à Papaty – que trabalha comigo).

Em seu livro “Mentes Inquietas”, Ana Beatriz Barbosa e Silva trata do assunto: “TDAH e a Vida Afetiva”. Esse é um tema interessante para se falar um pouco a respeito. A autora cita, ao começo do capítulo, um trecho da música “Exagerado”, de Cazuza. O pedacinho citado diz: “Paixão cruel, desenfreada, te trago mil rosas roubadas, pra desculpar minhas mentiras, minhas mancadas”.

Bom, concordo quando a autora cita também Carlos Drummond de Andrade e diz que amar se aprende amando. Conviver com um portador de TDAH é bem por aí. Claro que muitos vão se identificar com essa frase, mas no nosso caso, necessitamos de um pouco mais de “talento” da parte de quem se relaciona conosco.

Calma, não estou querendo assustar ninguém (risos). Estou apenas lembrando, ou comentando, que acima de tudo, somos: desatentos, impulsivos e hiperativos. Estamos constantemente dentro da montanha russa citada pela autora.

Falo com conhecimento de causa. Conviver com um portador de TDAH, sabendo-se levar, pode ser uma aventura maravilhosa. Somos amorosos, românticos, apaixonados, intensos. Todavia permeados pela tríade citada mais acima.

O que quero dizer com isso (estou mesmo querendo dizer algo?) é que, sabendo-se levar o relacionamento, a aventura pode ser das melhores. Não que eu queira, imitando uma propaganda de cerveja, dizer: “experimenta, experimenta, experimenta”. Entretanto, tal como era encontrado tempos atrás, você pode se deparar com um “romântico das antigas”, e viver uma relação permeada de surpresas (boas, imagino).

O TDAH se apaixona, ama, sonha. É capaz de dedicar horas do dia pensando na pessoa amada e em como será (ou é) perfeito o relacionamento. Talvez você receba flores e mais flores, poemas, lembranças, bilhetes, bombons, chocolates, etc, etc, etc. Somos assim!!!!

Fiquei impressionado ao ler as passagens do livro (Mentes Inquietas). Nunca vi identificar tanto com palavras escritas por alguém que não me conhece...

Mas e os problemas da relação? Eles não existem? Estão descartados da convivência amorosa do TDAH? Claro que não. Impossível, imagino eu. Porém existem muitas dicas preciosas para essa convivência (e essas dicas, como sempre digo, valem para qualquer relacionamento). Por hora, vou me deter apenas numa questão básica. Você já tem alguém extremamente apaixonado, romântico, andando “a mil por hora” no relacionamento. Então, creio eu, basta fazer uma “forcinha” apenas, para que o relacionamento consiga se tornar duradouro e com crescimento constante.

Não sei ao certo (ainda estou aprendendo comigo mesmo e com as leituras que faço), o que acontece quando a coisa não vai bem, quando a chama se apaga. Mas vale o conselho que dou para qualquer pessoa: não deixe a chama apagar. Esse é o segredo dos relacionamentos. Mantenha o fogo aceso, com “combustível” suficiente para manter a relação aquecida.

O texto lá vai ficando grande. Então vou dividi-lo. Amanhã volto a falar um pouco mais sobre os caminhos e as dicas de relacionamento para se conviver com um TDAH. Na verdade as dicas são mais da Ana Beatriz Barbosa e Silva (um anjo, pelo que escreveu e pela revolução que trouxe em minha vida). Aqui no Blog, vou apenas pincelando, ao meu modo, o que ela diz, associando à minha vida.

Um abraço a todos.

A Divina Comédia – Dante Alighieri

Paraíso.


“E eu: “Por filosófico inquirir
E Autoridade que daqui descende,
Deve-se em mim esse Amor imprimir;

Que o Bem, enquanto bem quando se entende,
Assim o Amor acende, e tão maior
Quanto mais de bondade em si compreende.

Logo, pra Essência, que é tão superior
Que um Bem que fora dela se comprova
Só um reflexo será do seu fulgor,

Mais que pra outra, convém que se mova
A mente, amando, daquele que sente
A verdade que há na prova.

Essa verdade explica à minha mente
O Sábio que demonstra o primo amor
De qualquer imortal criado ente.

A explica a voz do verdadeiro Autor
quando diz a Moisés, de Si falando:
‘De todo Bem vou mostrar-te o valor’.

Tu também mo demonstras, começando
Teu grande livro que apregoa o arcano
Daqui, por lá, melhor o revelando””. (página 182)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Persuasão.

Persuasão: Ato ou efeito de persuadir, convencer, induzir.

Essa é uma questão que tem me saltado aos olhos recentemente. Creio que todos nós estamos mediante alguma situação em que, ou estamos tentando persuadir ou estamos sendo persuadidos. Não são raras as vezes em que nos pegamos em meio a tentativas de convencer uma ou mais pessoas acerca daquilo que acreditamos ou queremos. Ao mesmo tempo estamos diante de pessoas que tentam nos induzir a fazer aquilo que lhes apraz.

Fico imaginando se não estamos diante da Saga de “Guerra nas Estrelas”, onde Jedis e Sith travam diversas batalhas nas quais se utilizam da “Força” para influenciar os seres ao redor. Até mesmo entre eles, existe a tentativa de convencimento. Tanto o Lord Sith tenta convencer os Skywalkers (Anakim e Luke) a irem para o lado negro da força, como Luke, em "O Retorno de Jedi", tenta mostrar a Darth Vader que ainda existe o bem dentro dele. Palavras fortes, impactantes, que geram influência.

É impressionante como somos passíveis de sermos influenciados. Existem estudos e pesquisas que mostram casos em que simples “rotulações” podem alterar o ambiente e influenciar socialmente as pessoas. Algo como no exemplo acima, no qual o simples fato de dizer a alguém que sente existir o bem dentro dela pode mudar seu comportamento (no filme, Darth Vader acaba salvando Luke do Lord Sith, manifestando claramente o “bem” que ainda restava dentro dele).

Tento ser diferente. Ou pelo menos acho que sim. Procuro manter diálogos abertos com as pessoas na tentativa, tal como já falei quando citei a teoria da ação comunicativa de Habermas, de chegar a um entendimento. Mas isso não é fácil, nem simples. Nem sei se existe razão, convencimento, certeza, que não tenha partido de uma influência qualquer. A minha vontade é a de sempre deixar perguntas para as pessoas. Vou conversando e questionando, levantando pontos específicos nos quais creio que a pessoa deva refletir. Mas não me furto de opinar a respeito e é nesse ponto que cometo meu erro. Ao opinar, estamos tentando influenciar a pessoa na nossa direção, porém não sei ao certo como fazer para evitar tal atitude.

Vou continuar pensando a respeito na busca de uma resposta que me seja satisfatória. Enquanto isso, vou tentando influenciá-los com meus textos...

Um abraço a todos.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Simple the Best.

Muitas das pessoas próximas a mim sabem da minha paixão pelo tênis. E também sabem do fato de ser eu um fã de carteirinha de Roger Federer. Na minha opinião, o melhor jogador de tênis de toda a história, mesmo estando ciente que é sempre difícil compararmos tenistas de épocas diferentes.

Mas isso não vem ao caso. Mesmo tendo dormido depois das 3 da manhã, não me furtei a levantar às 6 e 30 para acompanhar a final do Austrália Open (primeiro Grand Slam do ano). A final envolvia Roger Federer e o britânico Andy Murray. O jogo foi mais tranquilo do que eu esperava. Todavia o que interessa é o 16º título em torneios dessa grandeza obtidos pelo suíço. Agora, são 2 a mais do que Pete Sampras (outro ícone do esporte).

Abaixo coloco uma foto do mestre do tênis, após receber seu troféu. Ele realmente é simplesmente o melhor (simple the best). Claro que seu maior rival, Rafael Nadal, está contundido novamente. Porém isso não é da conta do suíço. Ele vem fazendo sua parte e mantendo o físico mais em dia do que muito garoto 6, 7 anos mais novo que ele. Por isso mesmo acho ele excepcional. Vamos ver se temos mais surpresas nesse ano, ou melhor, mais do mesmo...






sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sem palavras.

Ontem a noite se estendeu até próximo de 1 da manhã. Para quem acorda por volta das 4, isso não é muito animador. O interessante é que, apesar de ter várias coisas em minha mente, diversos temas que gostaria de falar a respeito, acabei ficando sem palavras.

Tem dias, os chamados "dias daqueles", que nos tornam mais propícios a não querer nada, a não falar nada. São dias que nos fazem ser menos.

Fico aqui com uma frase do Sr. Augusto Cury, em seu livro "O Futuro da Humanidade".

"A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram.
No fundo, o leitor é o autor da sua história..."


Essa frase é demasiadamente forte para mim. Pra ser sincero, me leva às lágrimas. Bom, chorar não é novidade para mim. Sou emotivo demais.

Falo isso mais por ficar pensando que realmente "é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas e descobrir o que as palavras não disseram. No fundo, o leitor (para mim qualquer um), é o autor da sua história..."

Me perdoe o Sr. Cury, por fazer esse pequeno adendo à sua frase. Penso que qualquer um é capaz de escrever a sua própria história. E escrevê-la de uma forma bem feita, tal como aqueles cadernos de certas meninas que tinham em minha sala, quando garoto: margem certinha, bordas coloridas, cada matéria separada por uma cor diferente, bem encapado, asseado, em alguns casos com adesivos, lembretes... tudo bem perfeitinho, pelo menos à maneira da dona do mesmo.

E você, qual é a sua história, ou melhor, qual o livro você está lendo nesse instante e em qual parte do enredo da sua vida você está?

Sei lá, estou triste demais para continuar escrevendo.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Esse é um tema que já falei acerca dele. Pelo menos eu acho. Todavia resolvi por questões pessoais, voltar nele.

Fé, segundo o livro de Hebreus, é a certeza das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. Fé, dentre outras coisas é a manifestação de que acreditamos em Deus, e que Ele é quem nos recompensa nessa vida e na vida vindoura. É através da fé que obtemos testemunho de que somos justos (como Abel), que agradamos a Deus (como Enoque), nos tornamos herdeiros da justiça (como Noé). Pela fé podemos oferecer a Deus o nosso melhor, sem riscos (como Abraão), e podemos, muitas vezes, fazer o que fisicamente nos é impossível (como Sara). Pela Fé, podemos nos livrar do pecado e ver aquilo que nos é invisível.

Em minha opinião, ter fé não é acreditar que Deus possa ou não fazer algo, mas sim confiar que Deus já tem feito muito em nossas vidas. A Fé real crê na resposta já existente em Deus, nesse instante, no momento presente, mesmo que não possamos vê-la, nem senti-la.

Vejo a Fé muitas vezes manifesta através da oração de muitas pessoas. Pessoas que dobram seus joelhos diante de Deus, e que sempre estão dispostas a agradecer a Ele pelas bênçãos já alcançadas e também “mantê-lo” ciente dos desejos do nosso coração. Ore a Deus.

Manifeste sua fé acreditando nas coisas que Ele já tem feito eu sua vida e naquelas tantas outras que ainda serão feitas. Ore por aqueles que lhe são próximos, mas não deixe de pedir misericórdia e amor, para com os que lhe são distantes e às vezes não tão queridos.

Lembre-se acima de tudo que a fé, mesmo que do tamanho de um grão de mostarda pode mover montanhas (Mateus capítulo 17). Com fé, nada nos é impossível.

Um abraço a todos.