segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Postagem de Fim de Ano.

Perguntaram-me se eu não escreveria nenhuma mensagem de Fim de Ano. Realmente essa não era a minha vontade. Todo ano recebo dezenas de mensagens de Natal com diversos desejos nelas contidos. Contudo, por ser portador de TDAH, muitos já sabem que ficar lendo mensagens grandes acabam por me entediar.

Mesmo sem ter vontade de falar nada sobre as festas de fim de ano resolvi deixar aqui apenas uma passagem. Tem a “famosa” música da SIMONE – Então é Natal – que é uma tradução livre da música Happy Christmas (War Is Over) de John Lenon, que diz em sua letra o seguinte:

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem...

Para mim Natal e Fim de Ano significam reflexão sobre as coisas que se passaram e sobre as que virão. O Natal é uma festa cristã e independente dela, me importa saber se estamos nos importando com o que é o bem e, mais ainda, se conseguimos ao final de 365 dias refletir sobre o que fizemos nesses dias.


Um abraço a todos e um 2008 diferente – COM DEUS NO CORAÇÃO.

Generosidade.

Você já pensou em ser generoso? Não? Por que? Por não ser possuidor de muitas posses? Pois essa resposta está errada. Mesmo aqueles que não são dotados de muitos bens, podem e devem ser generosos.

Uma das maneiras mais maravilhosas que o ser humano tem para ser generoso é o ato de compartilhar opiniões, informações e conhecimento. Todas as vezes que um pai senta ao lado da cama de seu pequeno filho e lhe conta uma história, mal sabe ele que este gesto é de grande generosidade.

Um outro hábito que enxergo ser generoso é o de defendermos o próximo contra a fofoca. Ser coerente não hora de falar e ouvir é um ato que considero avaliador do caráter de alguém.

Todos os seres humanos deveriam optar em suas vidas por serem generosos e bondosos ao invés de mesquinhos e maldosos. Sempre que pudermos doar de nossa abundancia, devemos fazê-lo livremente e sem ressentimento. Se assim agirmos, nunca seremos escravos de nossas posses e bens.

Na Bíblia encontramos uma passagem na qual Jesus diz ser mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus. (Mt 19:24). Essa passagem já demonstra o quão difícil é para o ser humano ser generoso. A riqueza muitas vezes é acompanhada da avareza.

É meu intuito nos próximos dias falar um pouco de algumas virtudes que considero importantes na vida das pessoas. Comecei pela simplicidade, passei pela generosidade e ainda quero falar sobre outros temas se o Senhor permitir.

Um abraço a todos.

Mensagem de Fim de Ano

Quando as tempestades da vida
Surgem escuras à minha frente,
Me recordo de maravilhosas palavras
Que uma vez eu li.


E digo a mim mesmo:
Quando pairarem nuvens ameaçadoras,
Não dobre suas asas
E não fuja para o abrigo.


Mas, faça como a águia,
Abra largamente as suas asas
E decole para bem alto,
Acima dos problemas que a vida traz.


Pois a águia sabe
Que quanto mais alto voar,
Mais tranqüilos e mais brilhantes
Tornam-se os céus.


E não há nada na vida
Que Deus nos peça para carregar
Que nós não possamos levar planando
Com as asas da oração.


E ao olhar para trás
Verá que a tempestade passou,
Você encontrará novas forças
E ganhará coragem também.

(Tradução de Sergio Barros do texto de Helen Steiner )

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Simplicidade.

Às vezes me pego pensando até que ponto devemos ser “simples”. No pensamento que postei encontrei uma verdade: a de que as pessoas mais simples são menos preocupadas, têm menos medo da “vida”.

A simplicidade não nos garante isenção de qualquer tipo de tribulação. Todavia após a passagem do tormento, ela no máximo deverá ser acrescida de sabedoria e compaixão.

Considero a simplicidade uma virtude, pois viver de forma simples valoriza nossa vida. Devíamos nos satisfazer em desfrutar das coisas que Deus tem nos dado. Não que devamos nos abster de buscar melhorias em nossas vidas, mas essa busca deve ser feita sem abandonarmos nossos princípios, nossa família e aqueles que são queridos por nós.

Você até pode ser chamado por Deus a realizar algo de grande valor, ou até mesmo confrontar um superior cujas atitudes não pareçam estar corretas. Todavia nosso chamado pode ser apenas para vivermos bem no ambiente em que nos encontramos. O certo é que cada um tem em si uma jornada única, que pode ser envolver abandonarmos tudo ao nosso redor ou quem sabe apenas abençoar aqueles que estão ao nosso redor.

Um abraço a todos.

Pensamento II

"Se as pessoas estão livres do medo e da preocupação, é porque são simples, e devemos mantê-las assim em segredo". - J.R.R. Tolkien

Pensamento.

"A força não é criada pela adversidade - é simplesmente despertada por ela."

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém?

Ontem recebi esse e-mail. Diante da falta do que dizer a respeito fiz questão apenas de reproduzi-lo. Com certeza sou uma pessoa que vive criticando o modo como as pessoas lidam com o seu próximo, principalmente quando o próximo está dentro da sua família. Todavia posso estar enganado em achar que as pessoas devem ser pelo menos mais amorosas, ao invés de críticas, e esperar em Deus a mudança de comportamento do outro. Tenho que refletir a respeito, mas enquanto isso fica aqui a mensagem que recebi. Os créditos seguem logo abaixo.

Você já tentou mudar o jeito de ser de alguém? Pois é um grande erro de nós seres humanos. Mas quem nunca tentou? Deus nos criou com propriedades. Temos diversas características que nos fazem diferentes uns dos outros. Imagine se fôssemos todos iguais? Como seria chato não é mesmo? É muita prepotência e arrogância de nossa parte pensarmos que podemos mudar o jeito de ser de alguém para o jeitinho que queremos. Mas por outro lado o que fazer para lidar com as situações adversas que surgem em razão da incompatibilidade de personalidades?

O primeiro passo é compreender que somente Deus pode mudar não só as pessoas mas qualquer situação. “E Todos nós, com o rosto desvendado, comtemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”(1Co 3.18). Ao invés de ficarmos tentando mudar o jeito de ser de alguém é muito mais fácil buscar de Deus a transformação. É importante ressaltar que isso só acontece se esta for a vontade de Deus, afinal não podemos sair por aí afora querendo que as pessoas mudem por um capricho nosso.

Outro item importante é perceber se não é implicância de nossa parte tomar por insuportável as atitudes das outras pessoas. Ás vezes uma simples mania se transforma em algo irritantemente grandioso. Será que o problema não está em nós mesmos? Afinal no mundo de hoje o ser humano tem se tornado cada vez mais egoísta e intolerante e acabamos por não compreender os defeitos dos outros. Precisamos aprender a conviver em paz e amor. Ao invés de brigar precisamos ajudar aos irmãos em suas dificuldades ou deixar para lá o que não é grave.

Eu mesma, pego-me constantemente tentando mudar o jeito de ser das pessoas próximas a mim que acabaram de se converter, por exemplo, mas Deus tem me mostrado que elas irão mudar suas atitudes de acordo com o poder que vem dele. Muitas vezes, queremos que as pessoas ajam diferente de como agiam no passado, num piscar de olhos, de um dia para o outro. Cada ser humano leva um tempo específico para ser transformado e isso deve ser levado a sério por todos nós.Este assunto pode parecer algo simples, ou até mesmo, irrelevante, mas isso pode se tornar um complicador em nossos relacionamentos cotidianos, seja com nossa família, amigos, colegas de trabalho e mais ainda, com o cônjuge.

Se o jeito de ser de alguém lhe incomoda, reflita se isso é um desvio de cárater ou se é simplesmente uma mania boba que pode ser relevada mediante tantas coisas boas que aquela pessoa representa ou faz por você. Em ambos os casos a melhor opção que temos é a de ajudar com amor as pessoas que estão próximas a nós. Auxiliando-aa em suas dificuldades, sem cobrar, mas incentivando-as para que ela busque de Deus o que ele quer desta pessoa.

Que Deus abençõe a todos!

Por Vanessa Freitasredacao@lagoinha.com

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Pensamento.

Nesse Natal ganhei da minha madrinha um livro de presente. Certamente ganhar um livro é acertar em cheio nos meus desejos. Desde que comecei o meu tratamento do TDAH me tornei um leitor assíduo de livros (bons e ruins). O que ganhei, em particular, me parece ser muito bom. Veremos.

“Alguns não conseguem afrouxar suas próprias cadeias e, não obstante, conseguem libertar seus amigos”.

“Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?”

Zaratustra.

Passagem retirada do livro: “Quando Nietzsche chorou” – Irvin D. Yalom


Identifiquei-me bastante com essas frases iniciais do livro. Primeiro por sempre achar que tenho uma facilidade enorme de ajudar ao próximo, porém, volta e meia, me vejo às turras com minhas próprias cadeias.

Em segundo lugar, sempre tive esse questionamento. Renovação. Principalmente nessa época de Natal que sempre ouvimos votos de renovação. O que percebo é que para atendermos esse propósito, necessitamos, tal como a ave Fênix (da mitologia egípcia), nos tornarmos cinzas para então surgirmos com um ânimo novo. Eu certamente acharia uma comparação bíblica para o que estou querendo dizer, mas no caso específico preferi esse exemplo que me parece mais ilustrativo.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Disposição.

Cada um de nós nasce com uma certa disposição. Essa disposição diz respeito ao caráter do ser humano. Podemos ser duros, frágeis, com extremo senso de justiça. Essa atitude justa muitas vezes não é bem repassada ao próximo, pois a falta de delicadeza e doçura pode amargar o próximo.

No fundo não devemos ser extremados em nada. Não devemos ser nem muito temerosos nem muito duros. O excesso de temor nos faz bonzinhos demais e o excesso de dureza, como disse acima, amarga o outro.

Mas o que mais me chama a atenção é o fato de algumas pessoas terem a vontade de ser “o cabeça” em tudo. Nada passa desapercebido por elas. Tais pessoas buscam se exibir e procuram sempre ser o centro da atenção. Se não são notadas ficam frustradas, pois a necessidade de sobressair é imponente.

Eu, apesar dos defeitos que citei acima, prefiro me policiar para ser o mais discreto possível. Tento fazer minha parte em tudo, participando, lutando em prol do coletivo. Se fico atento aos defeitos dos outros, não tenho tempo de aproveitar suas qualidades. Se meu caráter é falho, serei derrotado na vida. Todo mundo tem um potencial. Acredito na possibilidade que tenho de extrair, como um azeite de boa qualidade, o melhor que as pessoas têm dentro de si. Quanto a seus defeitos, tal como no caso do azeite, o que não presta é descartado, deixado de lado.

Peço a Deus a cada dia que me livre de enganar a mim mesmo. Ter um coração honesto é prerrogativa primeira para se agradar a Deus e ser abençoado por Ele.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Escrevendo por escrever...

Ontem me perguntaram se a postagem que fiz era direcionada para alguém. Certamente não escrevi pensando em ninguém especificamente, mas minha intenção é sempre trazer uma mensagem que possa ser aproveitada por todos, inclusive por mim.

Hoje a chuva me trouxe um extremo desânimo. Por mim só choveria a noite, enquanto dormimos. Seria uma ótima coisa. Teríamos o benefício da chuva, porém sem o incômodo que ela traz tal como caos no trânsito, ter que molhar os pés e etc.

Esse desânimo que tomou conta de mim me fez repensar sobre a postagem de hoje. Poucas vezes me distraí e escrevi aleatoriamente, sem saber bem aonde queria chegar. Sendo assim, aqui vai o primeiro post dessa maneira.

Voltando ao caso da chuva, penso qual o motivo para eu sempre esquecer meu guarda-chuva em algum lugar. A resposta veio clara em minha mente: Sou distraído... Acabei de chegar, um tanto quanto molhado e percebo que o meu protetor contra a chuva permanece pendurado no mesmo local que o deixei desde sei lá quando. Tolice a minha achar que vou lembrar dele quando sair do serviço hoje à tarde. Somente se a chuva perdurar até lá é que me lembrarei dele novamente.

Estou tentando lembrar de um episódio qualquer de minha vida “louca” que não tenha sido relatado aqui. Faz tempo que não procuro vasculhar minha mente atrás de uma história interessante para contar. Perdi aquele ânimo inicial, onde as minhas aventuras permeavam esse Blog.

Vou fazer o seguinte: Vou passar o final de semana pensando em novos casos a serem contados e a partir da semana que vem voltarei com minhas histórias. Isso mesmo. Esse será meu objetivo. Voltar a lembrar do meu passado para que assim eu possa inclusive completar o roteiro do meu livro. Ah, pensaram que eu tinha esquecido, certo? Pois bem, não esqueci não. O livro ainda vai sair... se Deus quiser.

Bem vou ficando por aqui. Um forte abraço a todos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O que você busca?

Outro dia li um relato no qual Carl Jung descrevia em um de seus livros uma conversa que manteve com um índio norte-americano. Achei interessante o fato do chefe indígena ter comentado que achava o homem branco sempre com o semblante tenso, olhos espantados e ar cruel, como se vivesse em busca de algo.

Engraçado o ponto de vista do chefe. E ele não deixa de ser verdade. O que estamos à procura? Parecemos sempre inquietos e insatisfeitos. No fundo no fundo, parece que não sabemos o que queremos. Aquele índio acha que somos loucos...

Jesus certa vez perguntou a seus discípulos se os pensamentos ansiosos deles poderiam acrescentar um dia sequer na vida deles. Essa foi uma grande verdade dita por Cristo.

Muitas vezes parecemos descontentes com as atividades que desempenhamos. Demonstramos não estar satisfeitos com o trabalho desempenhado ou até quem sabe algo nos aborreceu tal como ter que fazer algo com o qual não concordemos. Quem sabe não existe um ressentimento em relação a alguém próximo a nós.

A verdade é que esses sentimentos não só atrapalham nosso desempenho como também corrompe todo o ambiente em que nos encontramos. Nossas emoções são transmitidas pelo nosso corpo, mesmo que assim não o desejamos.

Independente de nossa atividade ser tediosa ou até mesmo ter alguém ao nosso lado que seja desonesto, irritante ou o que quer que seja, quero dizer a vocês que isso é irrelevante. O fato de sentirmos ou não algo não muda a situação como um todo. O que acontece é apenas que nos tornamos infelizes e essa infelicidade contamina o ambiente.

Minha sugestão passa pelo óbvio. Se você está insatisfeito com o que faz, busque novas alternativas. Se alguém te irrita por algum motivo, procure essa pessoa para conversar. Se livre desses sentimentos de maneira que o clima se torne ameno ao seu redor. Isso fará muita diferença não só para você como também para os que estão ao seu redor. Não quero de maneira alguma reprimir os sentimentos. Tanto a raiva quanto o mau humor são pertinentes ao ser humano. O que quero dizer é que as situações devem ser tratadas para que esses sentimentos não perdurem por tempo desnecessários.

Um abraço a todos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Futuro.

Baseado na minha postagem anterior, me vi diante de um dilema. Qual o meu propósito daqui pra frente? Tenho eu um intento daqui por diante ou ficarei sem rumo? O tênis deixará de existir para mim ou voltarei a jogar algum dia?

Bem vamos deixar isso de lado por um instante.

Propósito significa futuro. Sendo assim, como conciliá-lo com o presente?

Toda vez que partimos em uma jornada, faz bem sabermos pelo menos a direção que devemos tomar. Todavia o que existe de real nessa jornada é apenas o passo que estamos dando no momento presente. É claro que queremos chegar ao nosso destino ou alcançar aquele objetivo, e esse realizar envolve claramente o tempo futuro. Mas esse futuro não pode nos tomar tanto a atenção de forma que ele se torna mais importante do que o momento que estamos vivendo.

É de extrema importância sabermos “aonde” estamos indo, porém é mais importante ainda sabermos “de que modo” estamos indo, qual a qualidade do nosso momento presente.

Se todos nós dermos passos de qualidade no presente, estejamos certos de que a probabilidade de vermos nossas pretensões realizadas aumenta exponencialmente. Sendo assim, mais importa saber a qualidade do nosso viver presente, do que o intento que temos para o futuro. Se vivermos qualitativamente bem no presente, provavelmente pouco importará sermos bem ou mal sucedidos em nossa jornada (terrena). Jesus certa vez discorreu a esse respeito e disse: “de que adianta ao homem ganhar o mundo e perder sua alma...”. De nada adianta alcançarmos um propósito em nossas vidas, se não nos preocupamos com a maneira com que estamos vivendo o presente.

Voltando ao assunto do início da postagem, daqui pra frente vou me preocupar com o tratamento do meu ombro (essa é a direção). Farei fisioterapia, cuidarei da minha postura, tentarei não dormir em cima do ombro direito, talvez farei a cirurgia, dentre outras pequenas coisas que posso fazer no presente. Se essas atitudes não me fizerem voltar a jogar tênis amanhã, certamente elas me ajudarão a viver melhor o meu momento presente. Penso que o simples fato de não mais sentir dor já seria um grande alívio. Agora vocês podem adaptar o que disse a várias situações de suas vidas. Cabe a vocês saber em quais delas.

Um abraço a todos.

Retorno médico.

Ontem estive em um outro ortopedista para ver a questão do meu ombro. Infelizmente eu estava certo ao duvidar do que o médico anterior tinha me dito. Em primeiro lugar, o Edema Ósseo que estou com ele tem sim relação com o tênis. Isso já me deixou aliviado. Segundo, a ressonância magnética que fiz não foi suficiente para verificar se estou realmente com parte do ligamento rompido. Certo é que terei que fazer uma tal de artro-ressonância magnética que, através do contraste, vai dizer com maior precisão se precisarei ou não de fazer uma artroscopia. Triste, mas é a realidade. Meu ligamento supra-espinhoso está de mal a pior...

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Audiência Pública

ABDA NA CAMÂRA DOS DEPUTADOS - BRASÍLIA

"No último dia 25/10/2007, a ABDA participou de Audiência pública , na Camâra dos Deputados, sobre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e suas conseqüências na vida escolar e social do aluno.Na Audiência estavam presentes representando a ABDA a Diretora Executiva Psicológa Iane Kestelman, a psicológa e neuropsicóloga Angela Alfano e o Médico Daniel Segenreich, que fizeram palestras para os deputados da Comissão de Seguridade Social e Família.O deputado Alceni Guerra - DEM/ PR - responsável pela inicativa junto com o pai de portador Jair Alexandre Alves da Silva, é relator de um projeto de Lei que propõe a criação de uma Lei específica para os portadores de TDAH no Brasil, com vistas a reduzir os prejuízos acumulados ao longo da vida escolar de crianças e adolescentes. Tal Lei busca ser efetiva na INCLUSÃO dos portadores de TDAH como portadores de necessidades especiais junto ao MEC ( MInistério de Educação e Cultura)."
Parabéns à ABDA pelo trabalho de divulgação e pelo esforço na luta por uma legislação específica para os portadores de TDAH.

Acabou a festa...

Nesse final de semana aconteceu a tão badalada festa de final de ano aqui da empresa (Supermercados BH). Esse ano a festa estava impecável. Como sempre, muita comida e bebida, com direito a coquetéis dos mais variados. Isso sem falar no Show de Marcelinho de Lima e Camargo bem como a presença dos Big Brothers Bruna e Cowboy. Realmente a festa foi muito boa. Mas como tudo na vida ela acabou.

Desde que minha adolescência se deu por finada tenho por hábito me manter o mais discreto possível. Sempre detestei que as pessoas mantivessem seus olhos e suas bocas presas a mim. Sendo assim, principalmente quando temos eventos dessa natureza – festa – procuro passar desapercebido por todos. Esse ano até que tirei muitas fotos com meus colegas de empresa, mas esse não é um hábito meu.

Ontem pela manhã, coloquei para o pessoal da minha sala ouvir o comentário do Sr. Max Gehringer no quadro “Emprego de A a Z” do Fantástico. Não pedi para prestarem atenção em nada específico, a não ser nas quatro regras de comportamento que ele cita no quadro, que se relacionam diretamente com as explicações que as pessoas terão que dar no dia seguinte. Seriam elas: Não exagere na bebida, escutar muito e falar pouco, concentrar-se nos elogios ao invés das críticas e a não menos importante, quando você achar que está na hora de ir embora, quer dizer que essa hora já passou há muito tempo.

Todos nós temos nossos desejos e anseios. Esses anseios são manifestações do nosso ser em busca de satisfação nas coisas externas, nas coisas futuras. As nossas necessidades e desejos nos dominam. Vivemos em busca de uma satisfação que o mundo não pode nos dar.

Desde que o homem decaiu do estado da graça e passou a ser dominado pelo tempo, ele perdeu a concepção de Deus. Esse estado acaba nos fazendo sofrer emocionalmente. Sempre que buscamos uma saída para esse sofrimento nas coisas do presente, acabamos sofrendo mais ainda. Muitos de nós já experimentamos a sensação de ficar “alto” à base de bebidas alcoólicas. Sendo assim temos a clara ciência de que esse “alto” acaba se transformando em “baixo” no dia seguinte.

Isso sem falar nas relações íntimas, que podem ser o nosso paraíso sentimental, mas também podem se transformar em nosso abismo terreno, fonte de sofrimento.

Gostaria de deixar aqui uma impressão que tenho acerca do nosso dia a dia. Devemos nos conscientizar de que a vida não é livre dos sofrimentos e das mágoas, todavia podemos contribuir para a dimensão que esses sofrimentos e mágoas tomam em nossas vidas. Para tanto, basta termos um pouco de bom senso e autocrítica de forma a não contribuirmos conscientemente com os erros que já estão presentes em nossas vidas.

O tempo que temos aqui é precioso e precisamos aprender a utilizá-lo com sabedoria ao invés de desperdiçá-lo.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Errar é humano, sonhar é divino.

A realização sempre é alcançada através de um caminho repleto de acidentes. Todos os erros que cometemos na vida são de valor inestimável para nós. As experiências com os erros deviam ser sempre exaltadas. Sábio aquele que aprende com seus erros.

Outro dia estava vendo minha pequena filha tentando caminhar. É impressionante como ela é persistente. Parece aquela propaganda do governo que diz “ela é brasileira e não desiste nunca”. São várias as tentativas e vários os tombos. Mas ela não se dá por vencida, sabe que vai conseguir. Em apenas nove meses de vida, Isabella já percebeu, mesmo que sem querer, que, se não insistir para conseguir as coisas que quer, ela se frustrará durante sua vida. Mas o maior segredo de tudo está no fato dela não ser punida por tentar! Exatamente. Toda vez que ela tenta se levantar e andar, sempre tem alguém a incentivando, dando força, torcendo por ela.

Na vida de uma criança é assim. Na vida dos adolescentes e dos adultos também. Se tivéssemos a capacidade de não punir as pessoas por seus erros, mas apenas incentivá-las a fazer diferente, tentar de novo, e de novo, e de novo... até conseguirem, o resultado seria fantástico. Na minha opinião, a punição gera trauma, obstrui a criatividade.

Toda vez que erramos, sonhamos com a situação inversa. Quando não passamos em um concurso, sonhamos com o cargo desejado. Quando não entramos na faculdade, ficamos nos imaginando dentro daquele curso. Não devemos ser punidos por errar, por ter falhado. Devemos ser incentivados a tentar de novo, mas de uma maneira diferente.

Não gosto de pessoas próximas a mim que sejam inseguras, tímidas, submissas. O erro é tão somente um caminho errado que tomamos. Se voltarmos atrás, teremos a oportunidade de tomar a estrada correta. Incentivo a todos que estão ao meu redor a serem mais criativos, pensantes, ousados, sonhadores.

Esse mês tive a grata surpresa de ver que o tanto que falei na cabeça dos meus “filhos” trouxe resultado. Dias atrás escrevi que estava trabalhando a idéia “faculdade” na cabeça de meus colaboradores. Não foi em vão. Alguns deles passaram no vestibular. Meu coração se encheu de alegria. Aqueles que viram o sonho não se tornar realidade, não foram criticados por mim, pelo contrário, disse a eles que com um pouco mais de empenho o próximo processo seletivo será uma “barbada”.

Esse é o segredo. Não punir pelo erro, pela falha. Sei que muitos deles não estarão aqui amanhã, mas minha missão estará cumprida. Dei a eles uma oportunidade única na vida. Ensinei-lhes que os sonhos devem se tornar realidade e não amigos de nossos travesseiros.

Deus abençoe aqueles que daqui para frente trilharão um caminho diferente.

Um abraço a todos.

Pensamento.

"Deus e o ser humano são dois seres solitários que vivem no teatro da existência procurando ansiosamente um ao outro no pequeno parêntese do tempo..." - Augusto Cury

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Aonde quero chegar...

Todos os nossos fracassos e erros servem para nos mostrar nossas limitações. Mas essas limitações não nos impedem de sermos bem sucedidos na vida. Elas apenas nos mostram que precisamos de algo mais para romper aquele limite e ir adiante.

Acredito que acima de tudo temos que agradecer a Deus pelo simples fato de estarmos vivos. Nenhum de nós é um super-herói invencível, mas apenas seres humanos que quando caem tem a capacidade de levantar.

Muitas das pessoas que convivem comigo me falam a respeito de potencial, de inteligência e outras coisas agradáveis de se ouvir. Todavia eu sempre penso e digo a elas que se eu fosse tão inteligente assim, eu deveria estar em outro lugar. Ser mais bem sucedido, mais realizado. Mas o que é essa realização?

Eu acredito que as maiores realizações que tive na vida foram o privilégio de conhecer a Deus e o nascimento de minha filha. Isso já é motivo de sobra para me sentir agraciado. Não tenho muitas ambições na vida e talvez essa seja a chave para eu não ter buscado coisas “maiores” para mim. Sempre tive vontade de ter uma vida simples numa cidade pequena em que o estresse do dia a dia ficasse bem distante de mim. Infelizmente a realidade não é essa.

O que tenho aprendido nesses últimos tempos é que a disciplina sem sonhos produz servos e os sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas (Augusto Cury). Sem disciplina nossos sonhos não se tornam realidade. Esse talvez seja o meu ponto central. A minha vida inteira fui um sonhador que, por causa do TDAH, não consegui ser disciplinado. Aliás, essa palavra sempre passou longe de mim.

Estou me tratando para transformar meus sonhos em realidade, para chegar aonde quero ir. E é preciso tirar força das derrotas e sabedoria das lágrimas para essa transformação.
Um abraço a todos.

Pensamento.

Quando não matamos nossos monstros psíquicos, nós os projetamos em alguém ao nosso redor. (Freud,1969).

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Adaptação.

Normalmente entramos em crise quando algo acontece de errado. Pode ser uma nota ruim na escola ou faculdade, uma meta não cumprida no trabalho, e não podemos esquecer das crises de choro quando terminamos um relacionamento. Nesse último caso as pessoas costumam se achar o pior dos seres humanos.

As perdas na vida deveriam ser motivo de enriquecimento de nosso ser. Ser derrotado deveria nos fazer forte. Mas infelizmente não é isso que acontece. Na maioria das vezes nos adaptamos ao ambiente tal como um camaleão. Todos os paradigmas existentes em nossa vida são nada mais do que adaptações que fizemos às situações que nos rodeiam.

Outro dia conversando com meu irmão fui severamente admoestado por ele pelo simples fato de detestar o tal do celular. Eu o uso. Na verdade em várias oportunidades é fácil me ver com dois deles. Mas isso não me torna um fã desse aparelho que nos tirou a privacidade. Antigamente, nos finais de semana, certamente as pessoas ficavam menos envolvidas com o trabalho do que agora. Um simples toque de um celular nos leva diretamente ao nosso ambiente de trabalho. Não há mais privacidade ou tempo para descanso para aqueles que se tornaram reféns do celular. Fora os e-mails e outros artifícios que nos tornam prisioneiros. Não me julguem mal. Todas essas “evoluções” têm seu lado positivo, eu apenas estou tentando construir um raciocínio em torno da não adaptação a tudo que nos rodeia...

Voltando ao assunto central, a adaptação ao que nos rodeia, nos torna consumistas de tais coisas. A própria violência foi assimilada por nós. Basta ver o sucesso que o filme “Tropa de Elite” fez. Não é usual vermos tanta violência e nos conformarmos com ela como vi com esse filme. Ainda mais por ele conter um “certo toque de realidade”.

Sempre que nos acostumamos a uma situação perdemos a grande capacidade que temos de reagir. Nos tornamos espectadores sentados na poltrona do cinema de nossas vidas.

O que quero dizer aqui é que não devemos nos acostumar e nem nos adaptar à falta de sucesso, às decepções da vida. Não podemos nos portar como robôs que foram programados para serem fracassados, derrotados.

A cada dia que passa nossa história deve ser transformada. Para tanto posso elencar características que talvez nos ajudem e alcançar nosso objetivo.

1 – Sermos persistentes na busca de nossos sonhos.
2 – Não desanimar diante dos desafios.
3 – Sermos independentes ao trilharmos nosso caminho.
4 – Sermos influentes nos ambientes que convivemos. (Boa influência).
5 – Sermos criativos na propositura de idéias.
6 – Sermos “pensantes” na medida certa. Qualitativamente.


Um abraço a todos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Poupança

O recorde de depósitos na caderneta de poupança alcançado nos 11 primeiros meses do ano mostra que muitos investidores continuam optando pela segurança e facilidade desse tipo de investimento. E, com a queda nas taxas de juros, cada vez mais a poupança tem se mostrado uma aplicação até mais rentável do que alguns fundos de renda fixa.
Até o começo de dezembro, a poupança acumulava uma rentabilidade de 7,7% no ano, contra cerca de 11% dos fundos de renda fixa e DI, sem considerar a cobrança do Imposto de Renda. É importante lembrar, no entanto, que as aplicações na poupança estão isentas de IR. Além disso, a CPMF paga na aplicação da caderneta é devolvida no caso dos depósitos com mais de 90 dias.

Já os fundos são tributados com uma alíquota que varia de 22,5% a 15% (a alíquota diminui de acordo com o tempo em que o dinheiro permanecer na aplicação). Há também cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas aplicações por menos de 30 dias.
Fonte: Sinescontábil

Sem Título...

Ontem, como cheguei mais tarde ao serviço, não houve postagem. Hoje, por puro desânimo, quase deixo o Blog sem uma palavra sequer.

Muitas vezes na vida enfrento a sensação de fracasso. O TDAH “se diz” responsável por isso. A dor de uma derrota é terrível. Levantar a cabeça e seguir em frente é um grande desafio.

Não sei se todos são iguais a mim. Eu imagino que no sentido de gostarem de controlar o próprio mundo, ter respostas para tudo, capacidade de decidir, serem conscientes das decisões tomadas, muitos devem ser. Mas até onde vai essa capacidade. Ela deve ir, pelo menos na teoria, além da derrota.

Sempre que somos derrotados, trazemos na memória muitas das outras circunstâncias semelhantes vividas. Nossa memória faz questão de nos lembrar das várias vezes que fomos derrotados. Nosso ânimo vai embora. A ansiedade toma conta de nossa mente. A mente se angustia e a única saída é a fuga. Eu, particularmente, sou um fugitivo nato. Minha psicóloga cansou de me dizer isso.

Ultimamente tenho me sentido assim. Acredito que é mais uma de minhas crises. Talvez o tanto de decisões importantes que preciso tomar (e tenho adiado) seja responsável por esse caos em minha mente.

Ontem recebi o resultado de uma ressonância magnética que fiz em meu ombro. Há tempos andava com uma dor insuportável que inclusive me impede de jogar tênis – esporte que amo. Pelos resultados, vou permanecer sem jogar por um longo período. Diagnóstico: Suspeita de rompimento de fibras do ligamento. Algum processo degenerativo em alguma parte que não me recordo mais (prefiro esquecer), além de tendinose/tendinite. O caso me parece grave. Vou aguardar o médico para ver o que ele me diz a respeito.

Bem, vou tentar aquietar meus pensamentos. Pensar “demais” enlouquece... já diria nosso amigo Inagaki. Augusto Cury diz que o excesso de pensamentos, sem qualidade, é o carrasco do ser humano. Eu acredito nele. Esse excesso de pensamentos está me deixando fadigado. “Quem pensa muito se atormenta demais”.

A opção agora é encontrar a alegria que deixei em algum lugar “ali atrás”.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Reflexão.

Às vezes sou criticado pela maneira que conduzo o meu departamento. Tem pessoas que acham que sou “amigo” demais de meus queridos colaboradores. Não sei ao certo se concordo com essa colocação. Talvez o raciocínio é que deva ser diferente.

Acredito piamente que o ser humano necessita de liberdade para poder expressar ao máximo a sua criatividade. Sem liberdade nos tornamos deprimidos e sem sentido na vida. Sermos aprisionado em nosso ambiente de trabalho nos torna bem parecidos com as máquinas com as quais trabalhamos.

A necessidade básica não é de repressão, mas sim de educação, conscientização. Talvez eu possa até ser falho nessa área, pois então que a crítica fique aí. Não quero nunca estabelecer uma ditadura nos diversos ambientes que estou presente. Aliás, pelo contrário. Gostaria apenas se ser exemplo para aqueles que convivem comigo. Não precisa ser exatamente um exemplo em todas as áreas, mas pelo menos exemplo de alguém que se esforça para fazer o melhor.

Todos nós devemos ter liberdade de escolha. Penso que cada um deve trilhar os próprios caminhos, seguir sua consciência. Todavia essas escolhas devem ser bem estudadas para não haver arrependimento adiante. As decisões na vida devem ser tomadas principalmente ao largo das emoções. Elas confundem a mente e nos fazer desviar do curso.

A todos que trabalham e convivem comigo dou o livre arbítrio. Liberdade até mesmo para me trair, abandonar ou até mesmo negar. Tento trazer para mim o exemplo de Cristo que não se preocupava com tais situações. Ele acreditava no ser humano. Quero ser tal como ele, depreendido dessas coisas.
Um abraço a todos.

Provas.

Hoje pela manhã vi um comentário da minha psicóloga no Blog e lembrei que não deixei nenhum comentário sobre a minha prova que fiz no final de semana que se passou. Graças a Deus tirei os pontos necessários para ser aprovado na matéria. Eu passei o semestre inteiro sem me dedicar, mas os 15 dias que passei de férias foram suficientes para que eu fizesse uma boa prova. Agora é encarar mais um semestre de frente. Como bom TDAH tenho que encarar um desafio de cada vez. Não posso ficar imaginando tudo que há pela frente, pois o desânimo tomaria conta de mim. Fico agradecido àqueles que participaram dessa luta e também àqueles que torceram por mim.

Grande abraço.

Ps.: Ana Paula, obrigado por continuar me acompanhando...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Pescador.

Tem uma música do Rappa que se chama “Pescador de ilusões”. Não sou muito de ouvir música, mas o título dessa me trouxe na memória uma história. Ela fala sobre pescadores.

Há muito tempo atrás existiam homens que viviam da pesca. A realidade deles era enfrentar diariamente o mar em busca de peixes para sobrevivência. Os sonhos daqueles homens se resumiam ao mar e aos peixes.

Mas a vida não era suave é nem fácil para eles. As redes eram pesadas e o trabalho árduo. Nenhum deles cogitava a idéia de mudar de profissão, afinal de contas era aquilo que eles sabiam fazer. Mesmo que o mar “não estivesse para peixes”.

A vida não trazia desafios para aqueles jovens. Eles não se incomodavam com os mistérios da vida. Viviam simplesmente pelo fato de viver. Todavia um dia eles tiveram um encontro que mudaria suas vidas. Eles não ficariam mais tão ocupados com a sobrevivência.

Os jovens (dois irmãos) estavam na praia, fazendo seu o ofício do dia e se depararam com uma pessoa caminhando pela areia. Não se importaram com aquele homem, pois o dever falava mais alto. Mas o fato daquele homem parar diante deles e ficar a fitá-los os incomodou. O silêncio foi quebrado por uma frase que mudou a vida daqueles dois jovens.

- “Vinde após mim que eu vos farei pescadores de homens”.

O nome daqueles jovens era Pedro e André. Diante deles estava um homem que não era um vendedor de ilusões, e sim um “vendedor” de sonhos. Dali em diante aqueles jovens não mais trabalhariam para seu sustento, mas sim em prol da humanidade. Eles se disponibilizariam a viver a favor de nós, seres humanos.

O encontro com Jesus Cristo fez daqueles homens, não mais “pescadores de ilusões”, mas sim pescadores de homens. Eles se tornaram pessoas importantes na história da humanidade. Seus sonhos foram transformados. A realidade deles se alterou totalmente.

A partir dali muitos de nós fomos contemplados com o maior de todos os sonhos. O sonho de Jesus para a humanidade.

Um abraço a todos.
Ps.: Recomendo a todos a leitura do livro "Nunca desita de seus sonhos" - Augusto Cury.

Engraçado.

Achei engraçada a minha volta das férias. Como havia mais de 10 anos que não tinha um período maior de descanso, meu corpo sentiu extremamente esse retorno. Agora o que mais senti foi o retorno ao Blog. Até me bateu um desânimo em continuar as minhas postagens. Há pouco tempo atrás, cheguei a ter cerca de 50 acessos diários ao Blog. Ná média posso computar uns 35. Sempre fiquei satisfeito com esse número. Nunca tive ambição de ver milhares de pessoas acessando a minha página, até mesmo pelo fato de não escrever nada de espetacular, nem mesmo ter uma página cheia de coisas interessantes como vejo por aí. Tem gente "expert" no assunto. Tem cada template bacana por aí. Mas esse nunca foi meu objetivo. Ganhar dinheiro blogando menos ainda. Mas confesso que ao ver que, por ter ficado praticamente 15 dias sem escrever nada, minha "audiência" diária caiu para cerca de 10 pessoas, desanimei um pouco. Agora é hora de levantar a cabeça e correr atrás dos meus leitores de volta. Espero poder cativá-los de novo.
Um grande abraço, e obrigado aos meus fiéis leitores.

Pensamento.

A vida inteira precisamos de graça e gentileza (Platão).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Escrituração Contábil Digital

Foi publicada no Diário Oficial do dia 20 de novembro a Instrução Normativa RFB nº 777/2007, que institui a Escrituração Contábil Digital (ECD), para fins fiscais e previdenciários. O ato regulamenta o Decreto nº 6022, de 22 de janeiro de 2007, que criou o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

A ECD deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED);
Compreenderá a versão digital dos livros: Diário e seus auxiliares, se houver; Razão e seus auxiliares, se houver; Balancetes Diários, Balanços e Fichas de lançamento e comprobatórios dos assentamentos neles transcritos.
As empresas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado e à tributação do imposto de renda com base no lucro real devem adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008. As demais empresas tributadas pelo lucro real terão de utilizar o novo sistema em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009. Fica facultada a entrega às demais pessoas jurídicas não obrigadas.
A ECD será transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

Fique atentos.

Fonte: CRC - Minas Gerais

Transpiração.


Thomas Edison disse certa vez que as conquistas dos seres humanos eram 1% de inspiração e 99% de transpiração.

Nem sempre trazemos nossos sonhos de maneira organizada em nossas vidas. Os sonhos normalmente começam como idéias vagas que vão tomando forma no decorrer de nossas vidas.

Acredito piamente que para transformar nossas vidas não precisamos ser nenhum gênio ou grande intelectual. Para mim basta que tenhamos a coragem de sermos criativos, sonhadores e disciplinados. Muito trabalho e determinação são essenciais para que sejamos bem sucedidos.

Se você quer excelência nos estudos, no trabalho, nos esportes, no amor, é necessário que haja criatividade, suor e lágrimas. Todos nós precisamos ter a coragem de empreender em todas as áreas de nossas vidas.

Se você quer ser um gênio procure ser um bom acadêmico, mas também um vencedor de desafios. Os desafios que surgem no decorrer da vida são os grandes responsáveis pelas frustrações e desistências. As pessoas acabam não suportando as pressões e abdicam de seus sonhos. Consideram os obstáculos maiores do que sua perseverança. Para correr riscos é preciso coragem.

Alguns pensadores já disseram no decorrer do tempo que a paciência tem mais valor do que a força. Kant afirmou que “a paciência é amarga, mas seus frutos são doces”. Nunca deixem de sonhar. Mas uma coisa importante que li outro dia foi que os sonhos que são indestrutíveis são aqueles sonhados para os outros e não apenas para nós mesmos.

Um grande abraço.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Sonhos.

Quando estamos dormindo, costumamos sonhar. Esses sonhos são parte fundamental da formação de nossa inteligência. Não sou nenhum especialista no assunto, mas já li a respeito que, durante o sono, fenômenos acontecem de modo que nosso cérebro produz idéias, imagens, personagens, fantasias. Segundo Augusto Cury, nos sonhos somos extremamente criativos, produzindo formas, cores e sabores às experiências vividas.

Mas o que quero falar são dos sonhos que temos enquanto estamos acordados. Sonhos que surgem durante nossa vida cotidiana, durante o nosso dia a dia. Sonhos que transformam nossas vidas.

Todos nós temos a capacidade de mudar nossa vida através de algum projeto com o qual tenhamos sonhado. São esses sonhos que transformam nossa realidade, que trazem realização à nossa inteligência.

Cada um de nós vive suas próprias experiências. Algumas são frustradas, pois nos sonhos também existem tempestades. Outro dia um grande amigo meu passou por uma dessas tempestades. Em um de seus sonhos colocados em prática ele passou por grandes turbulências. As coisas não deram tão certo como ele imaginava. Mas o mais importante que vi nele foi a perseverança de não desistir de sonhar. Por maior que possa ter sido o tombo que ele levou, a vida o ensinou a levantar, sacudir a poeira e tocar a vida, sonhar novamente.

Tem um conto que diz que uma criança perguntou a um sábio qual tamanho tinha o universo. A resposta foi: “O universo tem o tamanho do seu mundo”. Perturbada a criança continuou a indagá-lo: “Que tamanha tem esse mundo?” A resposta foi profunda: “Ele tem o tamanho dos seus sonhos!”.

Portanto meus amigos, não desistam dos seus sonhos. Por maiores que sejam, levem-nos adiante, invistam neles.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Reflexão

Nas minhas férias li alguma coisa. Não cheguei a ler nenhum livro por completo, pois tirei férias até mesmo da leitura. Um trecho de um livro me chamou a atenção. Vou reproduzi-lo aqui com minhas palavras...


Por muitos anos um mendigo fica sentado, no mesmo lugar. Certo dia, ao pedir uma esmola, uma conversa mudou sua vida:

- Tem um trocado para mim moço? – murmurou o mendigo.
- Não, não tenho – retrucou o estranho. E você, o que tem dentro desse baú debaixo de você?
- Não tenho nada, é apenas uma caixa velha. Nem sei ao certo o que tem dentro, pois estou sentado a vários anos em cima dela e já me esqueci.
- Não gostaria de olhar o que tem dentro? Perguntou o estranho.
- Não – respondeu. Não tem nada nela mesmo!
- Dê uma olhada nela, por favor? Insistiu o estranho.

O mendigo resolveu abrir a caixa e percebeu, para seu espanto, que ela estava cheia de ouro.

O escritor era o estranho nos mandando olhar para dentro de nós mesmos. Mesmo que pensemos não sermos mendigos, mas acredito que aqueles que não encontraram a verdadeira riqueza do próprio ser, é um mendigo em busca apenas de bens materiais.

Buscam do lado de fora, migalhas de prazer, aprovação, segurança, amor, embora tenham guardado dentro de si próprios um enorme tesouro.

Cada um sabe de si, tem suas convicções, paixões e crenças. Eu tenho as minhas, e acredito que essa busca nos leva ao encontro de Deus.


Um abraço a todos.
Estava me esquecendo dos créditos. O conto acima li num livro de Eckhart Tolle.

Retorno.

Bem, aqui estou eu de volta das minhas férias. Gostaria que elas tivessem sido mais extensas. Certamente vou ficar com muita saudade da minha pequena Isabella. Foram dias de bastante convivência, brincadeiras e alegria. De agora em diante quero poder tirar minhas férias regularmente, pois percebi o quanto estava perdendo ao abrir mão desse precioso tempo.

Tempo para refletir, planejar, divertir, sonhar, fazer nada, acordar tarde, dormir tarde, não ter compromissos, sei lá. Dá para fazer ou não fazer muitas coisas quando estamos de férias. Pena que eu tinha uma prova no dia 01/12. Espero que eu tenha me saído bem.
Em relação ao Blog resolvi que também tiraria férias dele. Achei que seria um tempo bom para escrever mais, fazer novos amigos e estreitar os laços de amizades que já fiz, mas percebi que precisava tirar férias dele também. Não estava gostando de ter pressão por escrever e escrever e escrever. Agora acho que voltarei mais "ligth". (Assim espero).
Vou responder alguns comentário de meus amigos, escrever alguma coisa e tomar um café. Depois vou começar com a rotina do escritório, que nos últimos dias ficou meio estranha na minha ausência. Estou certo que terei um monte de "pepinos" e "abacaxis" para descascar. Entretanto eu não fico de todo triste por causa disso. Sei que gostaria que meus "filhos" tivessem se comportado melhor enquanto eu estava fora, mas percebi que minha ausência foi sentida.
Um abraço a todos.