terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Acabou a festa...

Nesse final de semana aconteceu a tão badalada festa de final de ano aqui da empresa (Supermercados BH). Esse ano a festa estava impecável. Como sempre, muita comida e bebida, com direito a coquetéis dos mais variados. Isso sem falar no Show de Marcelinho de Lima e Camargo bem como a presença dos Big Brothers Bruna e Cowboy. Realmente a festa foi muito boa. Mas como tudo na vida ela acabou.

Desde que minha adolescência se deu por finada tenho por hábito me manter o mais discreto possível. Sempre detestei que as pessoas mantivessem seus olhos e suas bocas presas a mim. Sendo assim, principalmente quando temos eventos dessa natureza – festa – procuro passar desapercebido por todos. Esse ano até que tirei muitas fotos com meus colegas de empresa, mas esse não é um hábito meu.

Ontem pela manhã, coloquei para o pessoal da minha sala ouvir o comentário do Sr. Max Gehringer no quadro “Emprego de A a Z” do Fantástico. Não pedi para prestarem atenção em nada específico, a não ser nas quatro regras de comportamento que ele cita no quadro, que se relacionam diretamente com as explicações que as pessoas terão que dar no dia seguinte. Seriam elas: Não exagere na bebida, escutar muito e falar pouco, concentrar-se nos elogios ao invés das críticas e a não menos importante, quando você achar que está na hora de ir embora, quer dizer que essa hora já passou há muito tempo.

Todos nós temos nossos desejos e anseios. Esses anseios são manifestações do nosso ser em busca de satisfação nas coisas externas, nas coisas futuras. As nossas necessidades e desejos nos dominam. Vivemos em busca de uma satisfação que o mundo não pode nos dar.

Desde que o homem decaiu do estado da graça e passou a ser dominado pelo tempo, ele perdeu a concepção de Deus. Esse estado acaba nos fazendo sofrer emocionalmente. Sempre que buscamos uma saída para esse sofrimento nas coisas do presente, acabamos sofrendo mais ainda. Muitos de nós já experimentamos a sensação de ficar “alto” à base de bebidas alcoólicas. Sendo assim temos a clara ciência de que esse “alto” acaba se transformando em “baixo” no dia seguinte.

Isso sem falar nas relações íntimas, que podem ser o nosso paraíso sentimental, mas também podem se transformar em nosso abismo terreno, fonte de sofrimento.

Gostaria de deixar aqui uma impressão que tenho acerca do nosso dia a dia. Devemos nos conscientizar de que a vida não é livre dos sofrimentos e das mágoas, todavia podemos contribuir para a dimensão que esses sofrimentos e mágoas tomam em nossas vidas. Para tanto, basta termos um pouco de bom senso e autocrítica de forma a não contribuirmos conscientemente com os erros que já estão presentes em nossas vidas.

O tempo que temos aqui é precioso e precisamos aprender a utilizá-lo com sabedoria ao invés de desperdiçá-lo.

Um abraço a todos.

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