quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Adaptação.

Normalmente entramos em crise quando algo acontece de errado. Pode ser uma nota ruim na escola ou faculdade, uma meta não cumprida no trabalho, e não podemos esquecer das crises de choro quando terminamos um relacionamento. Nesse último caso as pessoas costumam se achar o pior dos seres humanos.

As perdas na vida deveriam ser motivo de enriquecimento de nosso ser. Ser derrotado deveria nos fazer forte. Mas infelizmente não é isso que acontece. Na maioria das vezes nos adaptamos ao ambiente tal como um camaleão. Todos os paradigmas existentes em nossa vida são nada mais do que adaptações que fizemos às situações que nos rodeiam.

Outro dia conversando com meu irmão fui severamente admoestado por ele pelo simples fato de detestar o tal do celular. Eu o uso. Na verdade em várias oportunidades é fácil me ver com dois deles. Mas isso não me torna um fã desse aparelho que nos tirou a privacidade. Antigamente, nos finais de semana, certamente as pessoas ficavam menos envolvidas com o trabalho do que agora. Um simples toque de um celular nos leva diretamente ao nosso ambiente de trabalho. Não há mais privacidade ou tempo para descanso para aqueles que se tornaram reféns do celular. Fora os e-mails e outros artifícios que nos tornam prisioneiros. Não me julguem mal. Todas essas “evoluções” têm seu lado positivo, eu apenas estou tentando construir um raciocínio em torno da não adaptação a tudo que nos rodeia...

Voltando ao assunto central, a adaptação ao que nos rodeia, nos torna consumistas de tais coisas. A própria violência foi assimilada por nós. Basta ver o sucesso que o filme “Tropa de Elite” fez. Não é usual vermos tanta violência e nos conformarmos com ela como vi com esse filme. Ainda mais por ele conter um “certo toque de realidade”.

Sempre que nos acostumamos a uma situação perdemos a grande capacidade que temos de reagir. Nos tornamos espectadores sentados na poltrona do cinema de nossas vidas.

O que quero dizer aqui é que não devemos nos acostumar e nem nos adaptar à falta de sucesso, às decepções da vida. Não podemos nos portar como robôs que foram programados para serem fracassados, derrotados.

A cada dia que passa nossa história deve ser transformada. Para tanto posso elencar características que talvez nos ajudem e alcançar nosso objetivo.

1 – Sermos persistentes na busca de nossos sonhos.
2 – Não desanimar diante dos desafios.
3 – Sermos independentes ao trilharmos nosso caminho.
4 – Sermos influentes nos ambientes que convivemos. (Boa influência).
5 – Sermos criativos na propositura de idéias.
6 – Sermos “pensantes” na medida certa. Qualitativamente.


Um abraço a todos.

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