segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Disposição.

Cada um de nós nasce com uma certa disposição. Essa disposição diz respeito ao caráter do ser humano. Podemos ser duros, frágeis, com extremo senso de justiça. Essa atitude justa muitas vezes não é bem repassada ao próximo, pois a falta de delicadeza e doçura pode amargar o próximo.

No fundo não devemos ser extremados em nada. Não devemos ser nem muito temerosos nem muito duros. O excesso de temor nos faz bonzinhos demais e o excesso de dureza, como disse acima, amarga o outro.

Mas o que mais me chama a atenção é o fato de algumas pessoas terem a vontade de ser “o cabeça” em tudo. Nada passa desapercebido por elas. Tais pessoas buscam se exibir e procuram sempre ser o centro da atenção. Se não são notadas ficam frustradas, pois a necessidade de sobressair é imponente.

Eu, apesar dos defeitos que citei acima, prefiro me policiar para ser o mais discreto possível. Tento fazer minha parte em tudo, participando, lutando em prol do coletivo. Se fico atento aos defeitos dos outros, não tenho tempo de aproveitar suas qualidades. Se meu caráter é falho, serei derrotado na vida. Todo mundo tem um potencial. Acredito na possibilidade que tenho de extrair, como um azeite de boa qualidade, o melhor que as pessoas têm dentro de si. Quanto a seus defeitos, tal como no caso do azeite, o que não presta é descartado, deixado de lado.

Peço a Deus a cada dia que me livre de enganar a mim mesmo. Ter um coração honesto é prerrogativa primeira para se agradar a Deus e ser abençoado por Ele.

Um abraço a todos.

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