Baseado na minha postagem anterior, me vi diante de um dilema. Qual o meu propósito daqui pra frente? Tenho eu um intento daqui por diante ou ficarei sem rumo? O tênis deixará de existir para mim ou voltarei a jogar algum dia?
Bem vamos deixar isso de lado por um instante.
Propósito significa futuro. Sendo assim, como conciliá-lo com o presente?
Toda vez que partimos em uma jornada, faz bem sabermos pelo menos a direção que devemos tomar. Todavia o que existe de real nessa jornada é apenas o passo que estamos dando no momento presente. É claro que queremos chegar ao nosso destino ou alcançar aquele objetivo, e esse realizar envolve claramente o tempo futuro. Mas esse futuro não pode nos tomar tanto a atenção de forma que ele se torna mais importante do que o momento que estamos vivendo.
É de extrema importância sabermos “aonde” estamos indo, porém é mais importante ainda sabermos “de que modo” estamos indo, qual a qualidade do nosso momento presente.
Se todos nós dermos passos de qualidade no presente, estejamos certos de que a probabilidade de vermos nossas pretensões realizadas aumenta exponencialmente. Sendo assim, mais importa saber a qualidade do nosso viver presente, do que o intento que temos para o futuro. Se vivermos qualitativamente bem no presente, provavelmente pouco importará sermos bem ou mal sucedidos em nossa jornada (terrena). Jesus certa vez discorreu a esse respeito e disse: “de que adianta ao homem ganhar o mundo e perder sua alma...”. De nada adianta alcançarmos um propósito em nossas vidas, se não nos preocupamos com a maneira com que estamos vivendo o presente.
Voltando ao assunto do início da postagem, daqui pra frente vou me preocupar com o tratamento do meu ombro (essa é a direção). Farei fisioterapia, cuidarei da minha postura, tentarei não dormir em cima do ombro direito, talvez farei a cirurgia, dentre outras pequenas coisas que posso fazer no presente. Se essas atitudes não me fizerem voltar a jogar tênis amanhã, certamente elas me ajudarão a viver melhor o meu momento presente. Penso que o simples fato de não mais sentir dor já seria um grande alívio. Agora vocês podem adaptar o que disse a várias situações de suas vidas. Cabe a vocês saber em quais delas.
Um abraço a todos.
Contabilizando as memórias de um portador de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Contabilizando os problemas do dia a dia. Contabilizando os lançamentos contábeis (risos). Contabilizando os erros cometidos. Contabilizando o dia a dia. Enfim, contabilizando...
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Futuro.
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