terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Sem Título...

Ontem, como cheguei mais tarde ao serviço, não houve postagem. Hoje, por puro desânimo, quase deixo o Blog sem uma palavra sequer.

Muitas vezes na vida enfrento a sensação de fracasso. O TDAH “se diz” responsável por isso. A dor de uma derrota é terrível. Levantar a cabeça e seguir em frente é um grande desafio.

Não sei se todos são iguais a mim. Eu imagino que no sentido de gostarem de controlar o próprio mundo, ter respostas para tudo, capacidade de decidir, serem conscientes das decisões tomadas, muitos devem ser. Mas até onde vai essa capacidade. Ela deve ir, pelo menos na teoria, além da derrota.

Sempre que somos derrotados, trazemos na memória muitas das outras circunstâncias semelhantes vividas. Nossa memória faz questão de nos lembrar das várias vezes que fomos derrotados. Nosso ânimo vai embora. A ansiedade toma conta de nossa mente. A mente se angustia e a única saída é a fuga. Eu, particularmente, sou um fugitivo nato. Minha psicóloga cansou de me dizer isso.

Ultimamente tenho me sentido assim. Acredito que é mais uma de minhas crises. Talvez o tanto de decisões importantes que preciso tomar (e tenho adiado) seja responsável por esse caos em minha mente.

Ontem recebi o resultado de uma ressonância magnética que fiz em meu ombro. Há tempos andava com uma dor insuportável que inclusive me impede de jogar tênis – esporte que amo. Pelos resultados, vou permanecer sem jogar por um longo período. Diagnóstico: Suspeita de rompimento de fibras do ligamento. Algum processo degenerativo em alguma parte que não me recordo mais (prefiro esquecer), além de tendinose/tendinite. O caso me parece grave. Vou aguardar o médico para ver o que ele me diz a respeito.

Bem, vou tentar aquietar meus pensamentos. Pensar “demais” enlouquece... já diria nosso amigo Inagaki. Augusto Cury diz que o excesso de pensamentos, sem qualidade, é o carrasco do ser humano. Eu acredito nele. Esse excesso de pensamentos está me deixando fadigado. “Quem pensa muito se atormenta demais”.

A opção agora é encontrar a alegria que deixei em algum lugar “ali atrás”.

Um abraço a todos.

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