Essa postagem vai para meu amigo Jonas. Vou retificar algo que volta e meio comento no blog e com as pessoas. O fato de ter um amigo. Na verdade o Jonas sempre foi meu amigo e meio irmão. Nos conhecemos desde os 12 anos de idade, e passamos muita coisa juntos. Não posso cometer essa gafe de deixá-lo de fora do meu vasto rol de amigos (2).
Bom, a postagem é direcionada a ele pelo fato dele ser um pai, e estar passando um momento de aperto em seu coração. Explico melhor. Meu "brother" e eu passamos vários anos juntos aprontando de tudo nessa vida. Nossa adolescência foi repleta de epsódios que encheriam as páginas de vários livros. O destino nos afastou por vários anos e bem mais tarde nos encontramos novamente. Quando do reencontro, ele já estava casado e com um filho (João - a coisa mais linda). Os anos se passaram e meu camarada se mudou para os Estados Unidos. De lá pra cá os contatos foram esporádicos até que nesse ano de 2009 voltamos a nos ver. Agora, Jonas estava de volta ao Brasil, porém sem seu garoto. Histórias de vida à parte, resta comentar que o filho do meu amigo mora agora com a mãe, nos Estados Unidos, e Jonas está de volta ao Brasil, de volta ao mundo de outrora. O triste dessa história e vê-lo longe do seu filho. Nesse fim de ano, João veio passar as festas por aqui. Já era, se não me engano, quase um anos sem se verem.
Ontem ele esteve em minha casa. É nítido o carinho entre os dois. Coisa de encher os olhos de lágrimas. Difícil de acreditar que um pai fique longe de seu filho. Claro que a vida é assim mesmo, tem seus encontros e desencontros, mas poderíamos deixar isso para a vida dos adultos. Mas com uma criança... dói o coração. Deveríamos ter o direito de "jogar vídeo-game até altas horas da noite".
A separação, divórcio, nos dias de hoje, se tornou algo muito comum. Encontramos todos os dias casais separados. A guarda dos filhos, recentemente, tomou novos rumos com a "guarda compartilhada". Mas no caso do meu amigo, como compartilhar a guarda com alguém que está tão distante? Sei lá. Me partiu o coração. Fui dormir com uma tristeza imensa em meu coração.
Ver aquele garoto falar com seu pai que não queria ir embora, que queria "perder o avião", foi demais para mim. Não me imagino longe da minha filha. Isso me dá um nó na garganta. Sofri junto com meu "irmão".
Fomos (ou somos) muito parecidos. Pensamos juntos. E no caso de ontem sofremos juntos. Compartilho aqui a dor do meu amigo em relação ao seu filho. Gostaria que as coisas fossem diferentes. Peço a Deus que um dia sejam diferentes. Não que sejamos santos. O mérito da questão não é esse. Claro que vejo a questão sobre o prisma do meu amigo. Se fosse o contrário, certamente a mãe também estaria sofrendo.
No fundo, externo aqui meu sentimento como pai. Como alguém que ama sua filha de maneira incondicional. E sei que meu "brother" também é assim com o pequeno João.
Que Deus console seu coração, meu caro amigo.
Um abraço a todos.
Bom, a postagem é direcionada a ele pelo fato dele ser um pai, e estar passando um momento de aperto em seu coração. Explico melhor. Meu "brother" e eu passamos vários anos juntos aprontando de tudo nessa vida. Nossa adolescência foi repleta de epsódios que encheriam as páginas de vários livros. O destino nos afastou por vários anos e bem mais tarde nos encontramos novamente. Quando do reencontro, ele já estava casado e com um filho (João - a coisa mais linda). Os anos se passaram e meu camarada se mudou para os Estados Unidos. De lá pra cá os contatos foram esporádicos até que nesse ano de 2009 voltamos a nos ver. Agora, Jonas estava de volta ao Brasil, porém sem seu garoto. Histórias de vida à parte, resta comentar que o filho do meu amigo mora agora com a mãe, nos Estados Unidos, e Jonas está de volta ao Brasil, de volta ao mundo de outrora. O triste dessa história e vê-lo longe do seu filho. Nesse fim de ano, João veio passar as festas por aqui. Já era, se não me engano, quase um anos sem se verem.
Ontem ele esteve em minha casa. É nítido o carinho entre os dois. Coisa de encher os olhos de lágrimas. Difícil de acreditar que um pai fique longe de seu filho. Claro que a vida é assim mesmo, tem seus encontros e desencontros, mas poderíamos deixar isso para a vida dos adultos. Mas com uma criança... dói o coração. Deveríamos ter o direito de "jogar vídeo-game até altas horas da noite".
A separação, divórcio, nos dias de hoje, se tornou algo muito comum. Encontramos todos os dias casais separados. A guarda dos filhos, recentemente, tomou novos rumos com a "guarda compartilhada". Mas no caso do meu amigo, como compartilhar a guarda com alguém que está tão distante? Sei lá. Me partiu o coração. Fui dormir com uma tristeza imensa em meu coração.
Ver aquele garoto falar com seu pai que não queria ir embora, que queria "perder o avião", foi demais para mim. Não me imagino longe da minha filha. Isso me dá um nó na garganta. Sofri junto com meu "irmão".
Fomos (ou somos) muito parecidos. Pensamos juntos. E no caso de ontem sofremos juntos. Compartilho aqui a dor do meu amigo em relação ao seu filho. Gostaria que as coisas fossem diferentes. Peço a Deus que um dia sejam diferentes. Não que sejamos santos. O mérito da questão não é esse. Claro que vejo a questão sobre o prisma do meu amigo. Se fosse o contrário, certamente a mãe também estaria sofrendo.
No fundo, externo aqui meu sentimento como pai. Como alguém que ama sua filha de maneira incondicional. E sei que meu "brother" também é assim com o pequeno João.
Que Deus console seu coração, meu caro amigo.
Um abraço a todos.
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