quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Como assim?

Em 02 de novembro escrevi uma postagem falando acerca da perda de contato com um grande amigo. À época pensei muita coisa antes de colocar as palavras no papel. Passei meses remoendo motivos, razões, dentre outras coisas. Aceitei que havia acontecido algo entre nós e que, como era ele (no meu entendimento) que tinha se afastado, só poderia ter sido por algo que fiz.

Bom, no dia de ontem, tiva a grata surpresa de vê-lo entrando em contato comigo. Quase não acreditei quando vi a mensagem. Pensei que era outra pessoa, um outro argentino me azucrinando (risos). Mas era ele mesmo.

Passei alguns minutos de conversa na procura de entender o que havia acontecido desde o início do ano passado. Já havia passado quase um ano do nosso último contato. A verdade? Nada aconteceu. Uma troca de telefone, uma perda de agenda com contatos, outras coincidências e lá estava ele sem alguma maneira de falar comigo (telefone, e-mail...).

O engraçado é que, tal como disse, passei meses ligando, mandando mensagens de celular, dentre outras coisas, mas para um número que não existia mais. O pensamento de ir ao encontro dele, deixei de lado por receio do pior. Preferia ficar sempre com a melhor imagem em minha mente do que correr o risco de ter algum atrito ou coisa parecida.

Mas o fato concreto é que nada tinha acontecido. Mais precisamente, nossas prioridades de vida fizeram com que o tempo passasse sem que tivéssemos visto. Fiquei perplexo. Ainda estou meio perdido. Se acontece fatos assim com amigos, imagine quando a pessoa não é tão próxima! O acontecido ligou um sinal de alerta dentro de mim. A cabeça está a "mil por hora" tentando aceitar que fiquei quase um ano sem falar com um amigo pelo simples fato de pensar demais e estar "ocupado" demais. Ele mesmo me falou: por que não ligou lá em casa? E eu não tinha resposta, além do receio que já citei anteriormente.

Fiquei um ano afastado de um amigo pelo fato de estar com medo de perder a boa imagem que tenho dele dentro de mim... Isso mexeu muito comigo. Mas sou assim mesmo. Fico ruminando as coisas. Não consigo aceitá-las facilmente. Fico pensando aonde errei. O erro foi displicência, ou outras diversas palavras que passam em minha mente, mas que prefiro não citá-las.

Resta dizer que fiquei muito feliz ontem. Dessa feita, creio manter meus dois amigos cristãos, e meu outro amigo da "velha guarda", amigo de adolescência. Estou no lucro. Para quem estava pensando em 1, agora estou com 3.

Maravilha!

Um abraço a todos.

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