Certamente já falei anteriormente sobre a presença massiva dos pais na vida dos filhos. Falei dos anseios que tinha em relação à minha filha e como consegui mudar um pouco meus paradigmas.
Continuando a série de postagens sobre o livro “Os Segredos do Pai Nosso”, de Augusto Cury, vou falar um pouco dessa questão de super protegermos nossos filhos.
A presença dos pais é fundamental no desenvolvimento dos filhos. Isso é líquido e certo. Todavia o que não é correto é a presença de um pai disposto a resolver todos os problemas que surgem na vida dos filhos.
Quando temos na oração a expressão “Pai Nosso, que estás nos céus”, vemos que temos um Pai que mantém uma certa distância dos filhos. Qual seria o motivo? Provavelmente dar-nos a liberdade de traçarmos nossos próprios caminhos, sermos responsáveis pelas decisões que tomamos e acima de tudo, não O termos como Pai por ele ser presente em todo o tempo em nossas vidas, mas sim por amarmos a Ele de coração.
A função de um pai não é facilitar no todo a vida dos filhos. Cada um tem que saber enfrentar determinados problemas que surgem em sua vida. É assim que a maturidade vai surgindo na vida de nossos pequenos.
Nossos filhos precisam ter garra para superar os obstáculos, ter força de vontade para realizar seus projetos de vida. Eles necessitam ter um coração forte para enfrentar os seus fracassos.
Se não permitirmos a nossas crianças caminhar com as próprias pernas, elas crescerão acanhadas, sem perspectivas. Tal como Deus, nós devemos permitir a nossos filhos virem a nós quando eles tiverem sede. Cabe a eles virem a nós quando necessitados e sedentos e a nós estarmos atentos aos sinais que eles nos enviam.
Um abraço a todos.
Contabilizando as memórias de um portador de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Contabilizando os problemas do dia a dia. Contabilizando os lançamentos contábeis (risos). Contabilizando os erros cometidos. Contabilizando o dia a dia. Enfim, contabilizando...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Super Proteção
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