segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Esse final de semana foi um tanto quanto estranho. Digo isso, pois muitos dos filmes que passaram, quer na TV aberta, que na fechada, me fizeram pensar sempre em minha filha. Ou melhor, na minha relação como pai.

Alguns dos filmes que me recordo foram:

Doze é Demais (Cheaper by the Dozen) – Filme que passou na Rede Globo, com Esteve Martin e Bonnie Hunt. O filme conta a história da família Baker, que vivia em uma cidade pequena do interior onde o pai trabalhava como treinador de um time de futebol americano. Certo dia o pai recebe uma proposta para trabalhar em um grande time de futebol universitário. Esse era o seu sonho. Sem pensar muito ele se muda com a família para a cidade grande, a desgosto das doze crianças. A mãe, Kate, fica sabendo que o livro onde conta suas memórias será publicado, mas para tanto ela precisa ficar fora de casa por umas semanas. O pai, sozinho com os filhos, passa por muitas agruras. Depois de muitos problemas familiares causados pela mudança dos hábitos familiares, um dos filhos menores resolve fugir de casa por não se sentir mais amado. Todos os problemas fizeram os pais perceberem que não vale a pena ter realizações na vida mas perderem a família.
Aonde me identifiquei com o filme? Na parte do reencontro do pai com seu filho que estava em fuga. Deve ter sido duro para ele ouvir de seu pequeno: pensei que ninguém me amava. Isso mexeu comigo. Não consigo pensar em ouvir isso de minha filha um dia. E parei para pensar se eu largaria tudo por ela...



Batman Begins. Com Cristian Bale, Michael Caine, Liam Neeson, Katie Holmes, Gary Oldman, Rutger Hauer, Morgan Freeman. Esse passou ontem à noite no SBT. O filme conta como começou a saga do Cavaleiro das Trevas. Não vou entrar na história do filme, pois ela não interessa nesse momento. O que me marcou foram as cenas específicas em que a relação do filho era comparada com a do pai. Sempre se falando em orgulho. Quero sentir orgulho de minha filha um dia, mas, mais do que isso, quero que ela sinta orgulho do pai dela. Quero que ela mantenha viva a minha memória.









O Último Samurai (The Last Samurai). Com Tom Cruise e Ken Watanabe. A história do filme pra mim é muito emocionante. Mas também não vou me ater a ela. O que me marcou, na sétima vez que o vi, foi o fato dos filhos do Samurai, morto por Tom Cruise no filme, terem adotado o Capitão Nathan Algren como “padrasto”. Fiquei pensando, mais uma vez, em minha filhinha. Duas coisas. Não me imagino longe dela. Como ela seria criada longe do pai? Todavia vi que as pessoas acabam se virando quando as circunstâncias não permitem a elas outra opção. A vida continuou e a família se adaptou à nova figura paterna. Vocês devem se perguntar o motivo de eu me apegar apenas a essa parte do filme. Na verdade não é bem assim. Eu o vi várias vezes porque gostei da moral do filme. Mas esse final de semana estava mais afeito a pensar em minha filha.
Não sei o que está se passando em minha cabeça. Tenho pensando muito na Isabella. Os questionamentos acerca da minha postura como pai estão me incomodando. Ficam martelando em minha cabeça...
Ps.: As imagens retirei do site: http://www.cinepop.com.br/

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