Adolescência é sempre uma fase difícil na vida de qualquer um. Imagine no meu caso que convivia com amigos que, já aos 15 anos de idade, possuíam carro ou pelo menos dirigiam o carro da família. Era uma verdadeira tentação.
Meu pai, não sei se conscientemente, ou se por acaso, sempre privilegiou o meu irmão. Em tudo ele sempre teve prioridade e acesso. Não foi por menos que, aos 16 anos de idade, ele já tinha seu próprio carro. Foi assim anos a fio, até que ele se estabelecesse e hoje se tornasse um ótimo advogado e empresário. Infelizmente, não obstante o sucesso alcançado, não vi gratidão dele pelo que meus pais fizeram. Mais isso é assunto para outra postagem.
Voltando ao assunto inicial, estava relatando que meu irmão desde cedo teve seus carros. E isso era uma verdadeira tentação para mim. Desde novo, eu tinha prazer apenas em poder lavar o carro para ele e poder ficar brincando de dirigir. Mas como fui crescendo, a vontade de passar da brincadeira para a realidade cresceu junto comigo.
Aos 15 anos, eu tinha alguns amigos que moravam próximo de casa. Esforcei-me para lembrar o nome de todos, mas a memória dessa vez falhou. Os nomes dos principais envolvidos, esses sim guardei: Edmundo, Virgílio, Paulinho.
Era uma noite de sexta-feira. Meu irmão já tinha saído de casa e tive a convicção de que ele ficaria até tarde na rua. Afinal de contas esse era o costume. Sendo assim, procurei as chaves de sua Saveiro (que era o carro que ele usava para trabalhar) e juntamente com Edmundo e o Virgílio, desci para a avenida (o carro ficava na rua, pois não tinha vaga na garagem para ele). Naquele dia efetuei o meu primeiro e único “roubo” de carro.
Tremendo um pouco, coloquei as chaves na ignição, liguei o carro e fui arrancando o mesmo abruptamente. Andei pela avenida até chegarmos próximos ao Pitágoras. Naquele momento meus amigos já tinham reparado a situação e, em uníssono, me perguntaram: Você sabe dirigir??? A resposta foi óbvia: NÃO. Sendo assim, me mandaram encostar o carro perto da casa de um deles. Foi ali que a coisa piorou. Não consegui fazer a curva direito e ao tentar dar marcha-ré no carro, acabei batendo o pára-choque do carro em outro veículo que estava estacionado na rua. Foi um desespero (porque será que sempre uso essa palavra?).
Ficamos sem saber o que fazer. Ninguém queria pegar o carro. O Virgílio teve uma idéia. Chamou seu irmão mais velho (Paulinho) e ele se dispôs a levar o carro de volta até minha casa. Eu já estava ficando aliviado. Afinal de contas o estrago tinha sido pequeno. Apenas o pára-choque estava danificado. Podia falar que tinha sido algum carro na rua que tinha batido na Saveiro enquanto ela estava estacionada. Estava resolvido. Engano meu.
Quando chegamos na porta da minha casa, minha família já estava na rua. Meu irmão, que voltara cedo para casa, como sempre queria brigar. Foi uma confusão. O Paulinho, que não tinha nada a ver com a história, quase apanhou (ou brigou, sei lá). Eu, como de hábito, enfrentei meu irmão, apesar de ser menor que ele.
Meu pai, não sei se conscientemente, ou se por acaso, sempre privilegiou o meu irmão. Em tudo ele sempre teve prioridade e acesso. Não foi por menos que, aos 16 anos de idade, ele já tinha seu próprio carro. Foi assim anos a fio, até que ele se estabelecesse e hoje se tornasse um ótimo advogado e empresário. Infelizmente, não obstante o sucesso alcançado, não vi gratidão dele pelo que meus pais fizeram. Mais isso é assunto para outra postagem.
Voltando ao assunto inicial, estava relatando que meu irmão desde cedo teve seus carros. E isso era uma verdadeira tentação para mim. Desde novo, eu tinha prazer apenas em poder lavar o carro para ele e poder ficar brincando de dirigir. Mas como fui crescendo, a vontade de passar da brincadeira para a realidade cresceu junto comigo.
Aos 15 anos, eu tinha alguns amigos que moravam próximo de casa. Esforcei-me para lembrar o nome de todos, mas a memória dessa vez falhou. Os nomes dos principais envolvidos, esses sim guardei: Edmundo, Virgílio, Paulinho.
Era uma noite de sexta-feira. Meu irmão já tinha saído de casa e tive a convicção de que ele ficaria até tarde na rua. Afinal de contas esse era o costume. Sendo assim, procurei as chaves de sua Saveiro (que era o carro que ele usava para trabalhar) e juntamente com Edmundo e o Virgílio, desci para a avenida (o carro ficava na rua, pois não tinha vaga na garagem para ele). Naquele dia efetuei o meu primeiro e único “roubo” de carro.
Tremendo um pouco, coloquei as chaves na ignição, liguei o carro e fui arrancando o mesmo abruptamente. Andei pela avenida até chegarmos próximos ao Pitágoras. Naquele momento meus amigos já tinham reparado a situação e, em uníssono, me perguntaram: Você sabe dirigir??? A resposta foi óbvia: NÃO. Sendo assim, me mandaram encostar o carro perto da casa de um deles. Foi ali que a coisa piorou. Não consegui fazer a curva direito e ao tentar dar marcha-ré no carro, acabei batendo o pára-choque do carro em outro veículo que estava estacionado na rua. Foi um desespero (porque será que sempre uso essa palavra?).
Ficamos sem saber o que fazer. Ninguém queria pegar o carro. O Virgílio teve uma idéia. Chamou seu irmão mais velho (Paulinho) e ele se dispôs a levar o carro de volta até minha casa. Eu já estava ficando aliviado. Afinal de contas o estrago tinha sido pequeno. Apenas o pára-choque estava danificado. Podia falar que tinha sido algum carro na rua que tinha batido na Saveiro enquanto ela estava estacionada. Estava resolvido. Engano meu.
Quando chegamos na porta da minha casa, minha família já estava na rua. Meu irmão, que voltara cedo para casa, como sempre queria brigar. Foi uma confusão. O Paulinho, que não tinha nada a ver com a história, quase apanhou (ou brigou, sei lá). Eu, como de hábito, enfrentei meu irmão, apesar de ser menor que ele.
Vocês já sabem o final dessa história. Apanhei do meu irmão, depois dos meus pais, fiquei de castigo, e fui mais uma vez censurado e adjetivado por todos.
Fica um recado para os pais de portadores de TDAH: Seus filhos não fazem esse tipo de coisa por mal. Por instinto eles buscam aventura, adrenalina. Os riscos das atitudes não são calculados. Procurem entender seus filhos. Procurem orientação especializada. Assim eles cresceram de maneira mais saudável.
Um abraço a todos.
Fica um recado para os pais de portadores de TDAH: Seus filhos não fazem esse tipo de coisa por mal. Por instinto eles buscam aventura, adrenalina. Os riscos das atitudes não são calculados. Procurem entender seus filhos. Procurem orientação especializada. Assim eles cresceram de maneira mais saudável.
Um abraço a todos.
Um comentário:
Pega ladrão de carro....uahuahaua
roubou o carro do OLAVO rsrsrsrs
ô Leo fiotin aqui ta voltando pra AUTO-ESCOLA \o/ ...
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