Já estava perdendo o hábito de escrever sobre mim. Não sei se é por que as histórias estão ficando escassas ou se o motivo é tão somente o meu entretenimento com as demais coisas relacionadas ao Blog. Todavia vou tentar retomar aqui o fio da meada.
Ainda na década de 80, como lhes disse anteriormente, vivia sempre na companhia de meu amigo Jonas. Nossos dias sempre se resumiam em passar o final de tarde e início da noite na rua, em busca de alguma aventura.
Em um desses finais de tarde, em frente ao conjunto de prédios que morávamos, na Avenida Artur Bernardes, resolvemos (não sei a razão) que seria uma boa diversão atirar pedras na fiação de luz do outro lado da rua. Muitas das vezes a competição é que nos levava a fazer determinadas coisas. Sendo assim, aquele seria mais um desafio: Quem acertaria mais pedras na fiação.
A brincadeira já ia adiantada, com nós dois acertando pequenas pedras naqueles fios. Não me recordo mais que estava na frente, mas antes que a diversão perdesse a graça, resolvi pegar uma pedra bem grande dizer (disso, me lembro bem): quero ver não acertar agora!
Realmente acertei. E em cheio. O que não podia imaginar era que com uma pedra daquele tamanho, os fios iriam se encontrar, e uma sucessão de faíscas surgiriam. Na verdade foram bem mais que algumas faíscas. O que aconteceu ao certo, não sei, mas o que pudemos ver diante de nossos olhos, foram diversas pequenas explosões, acontecendo de poste em poste ao redor da barragem Santa Lúcia. Nenhum de nós queria ficar ali para ver o resultado final.
Vocês sabem que meus desfechos sempre eram os piores possíveis. Então, para não fugir à regra, ao atravessarmos a rua correndo de volta a nossas casas, vi a vizinh D. Anita (que Deus a tenha), gritando da janela: Eu vi, eu vi, eu vi o que vocês fizeram. Leonardo, quando sua mãe chegar eu vou contar tudo para ela... E realmente contou.
Nesse dia não apanhei. Até parece que vocês vão acreditar nisso. Apanhei como sempre e fiquei de castigo mais uma vez...
Um abraço a todos.
Ps.: Não me recordo bem, mas acho que a região do outro lado da barragem ficou sem luz por algumas horas... Chama a Cemig!
Contabilizando as memórias de um portador de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Contabilizando os problemas do dia a dia. Contabilizando os lançamentos contábeis (risos). Contabilizando os erros cometidos. Contabilizando o dia a dia. Enfim, contabilizando...
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Chama a Cemig.
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