quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Voltando atrás.

Há um tempo atrás escrevi uma postagem falando sobre poder e autoridade. Fiz uma pequena relação entre as duas "características" e fui adiante. Entretanto, tive vontade de voltar e escrever mais a respeito, mesmo que seja só um pouquinho.

Como disse anteriormente é preferível ter a autoridade reconhecida pelas pessoas do que exercer sobre elas o poder que temos. Pelo poder tudo o que queremos será realizado. Não tenho dúvidas que daqui a algum tempo quando mandar a Isabella (minha filha) fazer algo ela assim o realizará. Esse poder que tenho sobre ela certamente funcionará, mas até quando?

Quando somos autoritários, o poder que temos acaba por deteriorar os relacionamentos. Ao impormos nossa vontade a quem quer que seja, em pouco tempo perceberemos que sinais desagradáveis aparecerão em função disso.

No dia a dia acabamos por conviver com diversos tipos de conflitos, tais como: rotatividade de pessoal, baixa produtividade, desídia, baixa auto-estima, dentre outros. Vejo tais reações bem parecidas com as que minha pequena filha tem quando eu, arbitrariamente, reprimo-a sem explicar as razões. Verdade, mesmo ela tendo menos de um ano de idade, toda vez que acho necessário mostrar-lhe que algo está errado, procuro falar claramente com ela qual o motivo.

Nós não trabalhamos em um quartel, tal como militares. Portanto a rudez e a agressividade não funcionam bem no nosso ambiente de trabalho. James C. Hunter fala bem a esse respeito em seu livro “Como tornar-se um Líder Servidor – Os Princípios de Liderança de O Monge e o Executivo”. Vale a pena ler essa obra. O motivo é bem simples: o exercício do poder, ao longo do tempo, deteriora os relacionamentos.

Um abraço a todos.

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