segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Quando Nietzsche chorou... eu chorei.

Quando da época do Natal comentei com vocês sobre um livro que ganhei da minha madrinha. Trata-se da obra: Quando Nietzsche chorou, de Irvin D. Yalom. Confesso que de início fiquei um tanto alegre e um tanto ressabiado. Claro. Para um cristão ler uma literatura que fala de homens que não acreditam em Deus não é das coisas mais tranqüilas, nem desejadas, mas esse livro já tinha me chamado a atenção.

O livro é um romance que fala sobre o nascimento da psicanálise. Pensei que uma literatura falando de Breur, Freud e Nietzsche, talvez não me fizesse bem. Todavia estou tranqüilo em relação a isso. Nem mesmo o fato de entre aspas Nietzsche ter “matado Deus” , como uma divindade cristã, continuo me sentindo bem em relação às coisas que li. Falo isso, pois fui marcado por questões de sentimentos, de questionamentos, de utopias e não sobre a minha crença. Essa continua inabalável.

Creio que para refletir sobre tudo o que me marcou nessa leitura terei que gastar um tanto bom de postagens, mas gostaria de deixar aqui essa primeira impressão sobre o meu final de semana. Foi uma grande coisa passar horas a fio me entretendo com esse livro. Se é que posso chamar de entretenimento tudo o que senti nesses dois últimos dias.

Vocês podem estar se perguntando se li um livro de mais de 400 páginas no final de semana. Confesso que ainda faltam umas 50 a serem lidas, mas o sentimento que tenho dentro de mim já é o de quem encontrou um par para os anseios que tenho dentro de mim. Não sei se todos que lêem esse livro têm o mesmo sentimento. Eu me identifiquei com as mais diversas situações citadas nessa obra. Quem sabe não sou o único.

Mas adianto que gostei muito do que li.

Um abraço a todos.

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