Há muito tenho tentando mudar diversos hábitos que tenho. Um dos motivos desse querer é o meu atual estado de saúde. Ele requer de mim uma mudança extrema. Só que não consigo, e isso me frustra.
James C. Hunter, autor bastante citado por mim, diz o seguinte: “Está provado que os hábitos passam por quatro estágios antes de serem incorporados a nosso comportamento”.
Seriam esses estágios:
1 – Inconsciente e sem habilidade: é nosso estado natural ante algo que não conhecemos. Tal como antes de eu me dedicar ao meu Blog. Eu não sabia nada a respeito de como fazer, dos instrumentos necessários e etc.
2 – Consciente e sem habilidade: Nesse momento já tomamos consciência que queremos algo. Nosso ser “se tocou” que algo de novo surgiu, mas não possuímos nenhum tipo de habilidade específica para faze-lo. É como meu primeiro dia tentando criar um Blog. Eu não sabia nada sobre as ferramentas utilizadas, sobre como fazer as postagens. Todavia eu já estava interessado em criar um Blog. Nesse estágio se não temos força de vontade o projeto vai pro brejo. O constrangimento pode vir a nos afastar de nosso intento. Mas com um esforço a mais saímos da inércia.
3 – Consciente e com habilidade: Nesse ponto já sabemos como fazer e temos a habilidade necessária para tal. É uma fase de conforto para nosso ser. Fico pensando na minha filhinha com a testa “roxa” de tanto cair, nas suas tentativas de “correr pelo mundo afora”. Quando ela atingir essa fase os acidentes serão bem menores. Mas não é o fim. Nesse estágio precisamos praticar bastante para nos tornarmos experientes.
4 – Inconsciente e com habilidade: Aqui você já não precisa pensar muito no que fazer. Nosso comportamento já se tornou natural. Vejo muito isso com as pessoas que tem o hábito de tomar café. Há bastante tempo atrás elas nem conheciam o famoso pó preto. Depois elas interagiram com aquele líquido escuro sem saber bem de onde ele vinha. Depois de um tempo eles já conhecem o fruto vermelho do qual se chega ao produto final. Já hoje em dia, eles naturalmente se dirigem à garrafa que fica em cima da mesa, enchem seus copos e voltam para suas mesas. Muitas vezes eles nem lembraram quantos copos de café tomaram durante o dia. Isso se deve ao fato de que o “tomar café” se tornou um hábito para eles. O mesmo processo vale para pentear os cabelos, escovar os dentes, estar aqui na frente do computador terminando essa postagem. Quando a gente se dá conta, já terminou...
Um abraço a todos.
Contabilizando as memórias de um portador de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Contabilizando os problemas do dia a dia. Contabilizando os lançamentos contábeis (risos). Contabilizando os erros cometidos. Contabilizando o dia a dia. Enfim, contabilizando...
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Mudança de hábito.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
All or Nothing
Nessa vida muitas vezes estamos diante de um tudo ou nada. Outro dia estava vendo um vídeo da Cher (All or Nothing) e me interessei pela a letra da música. Ela diz muito a respeito do que vive em jogo em nossas vidas... No fundo, no fundo, a quem estamos enganando? Quais são os nossos reais sentimentos? Com quem nos importamos? A quem desejamos? Quem nos preocupa? Sabemos disso? Muitas vezes estamos em busca de algo, mas nossa procura se dá no escuro, em meio às sombras... Quantas vezes estamos próximos, porém tão distantes... A verdade é que na vida ninguém está disposto a esperar para sempre, qualquer que seja essa espera...
Ive been standing out in the rain
Ive been calling your name
Got that lonely feeling again
Calling out your name
Do you hear me? do you want me?
Baby its all or nothing now
I dont wanna run and I cant walk out
Youre breaking my heart if you leave me now
Dont wanna wait for ever
Who do you think you’re fooling
Who do you think you’re fooling
Baby its all or nothing,
Baby its all or nothing now
Ive been trying to get to your heart
But Im chasing shadows
We keep falling further apart
So near and youre so far
Do you care now? do you know how?
Cher - All Or Nothing (Tradução) Lyrics
Tudo ou nada
Eu tenho estado parada na chuva
Eu tenho chamado seu nome
Tenho me sentido solitário novamente
Chamando seu nome
Você me ouve? Você me quer?
Baby é tudo ou nada agora
Eu não ajo com pressa E não estou fora
Você esta partindo meu coração Se você me deixar agora
Não espero para sempre
Quem você pensa que está enganando?
Quem você pensa que está enganando?
Baby é tudo ou nada
Baby é tudo ou nada, agora
Eu tenho tentado conseguir o seu coração
Mas eu estou perseguindo sombras
Nós nos mantemos distante
Tão próximo e você esta tão distante
Você se preocupa agora? Você sabe como?
Baby é tudo ou nada, agora
Eu não ajo com pressa E não estou fora
Quebra meu coração se você deixar me
Não quero esperar para sempre
Quem você pensa que está enganando?
Quem você pensa que está enganando?
Baby é tudo ou nada
Baby é tudo ou nada, agora
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Crescimento.
Segundo Allen Wheelis, em seu livro “Como as pessoas mudam”, todo ser humano, para sofrer uma transformação em sua vida, necessita passar por quatro etapas.
A primeira é o sofrimento. A maioria de nós carece de um processo de atrito para sair da sua “zona de conforto”. Eu mesmo aprendi que a dor é força motriz para promover uma mudança. Sempre que somos confrontados acabamos saindo da inércia.
A segunda é a percepção. A percepção envolve um processo de estar atento à maneira como nos comportamos e como influenciamos nossos relacionamentos. Todos temos liberdade de tomar nossas decisões e temos a esperança que essas deliberações nos tornarão pessoas melhores.
A terceira envolve nossa vontade. Por vontade podemos compreender nossas intenções e ações. Sempre que nossa intenção é promover uma mudança, esse intento deve vir acompanhado de uma ação. Para isso é preciso comprometimento amplo no sentido dessa mudança. Na verdade temos que ter a consciência de que como seres humanos devemos estar 100% comprometidos com um processo contínuo de mudança em nossas vidas.
A última obviamente é a mudança propriamente dita. Ela envolve um tratamento sistêmico do nosso comportamento. Independente dos percalços não podemos desanimar. Temos que manter o foco e ter paciência para que a mudança ocorra.
Grandes mudanças ocorrem em pequenas doses diárias.
Um abraço a todos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Agradecimento.
Pensamento
De volta à ativa.
Ainda me referindo ao livro “Como se tornar um líder servidor – Os princípios de liderança de O Monge e o Executivo” de James C. Hunter, falarei de algo que rodeia meus pensamentos de ontem para hoje.
Para alguém desenvolver o seu caráter é necessário que ele tenha tido, desde criança, a participação efetiva do seu lar, da sua escola e da comunidade em si. É no lar que aprendemos os conceitos morais que possuímos e também recebemos a disciplina que carregaremos em nossa bagagem. Na escola e na comunidade colocamos em prática o que aprendemos na forma de um comportamento exemplar.
As pessoas desejam sempre serem melhores com o passar dos anos. É gratificante nos vermos seres melhores do que fomos no passado. Mas o que me intriga são as maneiras como essa questão é vista.
Há algum tempo não tenho me importado tanto com essas melhoras. Desde que me deparei com o TDAH não busco mais essa evolução a todo custo. O que tento entender é como esse transtorno me afetou durante meus anos de vida e como posso viver sabendo das limitações que ele traz ao meu ser.
Ainda ontem me deparei com uma conversa onde minha mãe falava acerca dos filhos. Ela tentava dar conselhos a uma tia enquanto citava a própria família como exemplo. Achei interessante como minha mãe, alheia aos princípios e sintomas do TDAH, ainda insiste em falar que falhou em minha educação. É impressionante como ela, mesmo diante de todo o rigor na educação dos três filhos, ainda se deixa levar por comentários de que ela não foi rígida o suficiente comigo... (Esse é um dos comentários infelizes do meu irmão. Quem sabe se ele convivesse com um filho com uma doença ou um transtorno não mudaria de opinião ou ficaria calado...).
Eu gostaria de falar mais a respeito do que ouvi, mas preciso refletir bastante sobre o assunto. Ademais a postagem lá vai ficando grande demais...
Abraço a todos.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Por um fio...
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Pensamento II.
Personalidade X Caráter
Todos nós possuímos uma determinada personalidade. Muitos afirmam que ela é inerente ao seu ser. Todavia um dos sentidos que encontrei para a palavra personalidade é: “a máscara que usamos para o mundo ver”.
Qual é o seu perfil? Como você descreveria a sua personalidade? Você é do tipo sociável? Extrovertido quem sabe? Ah, você é daqueles agressivos? Simpático quem sabe? Essas são características que apresentamos no nosso dia a dia. Mas elas não são referentes ao nosso caráter.
Nosso caráter é descrito como aquilo que está “gravado” em nós. É a moral que temos. O caráter é aquilo que somos por debaixo de nossa personalidade. Ele está abaixo da máscara que usamos.
O ser humano desenvolve sua personalidade nos primeiros anos de vida. Antes dos 10 anos de idade a pessoa já apresenta a sua máscara para a sociedade. Por outro lado, seu caráter é desenvolvido ao longo dos anos. E esse desenvolvimento não termina nunca.
Uma pessoa chamada “de caráter” é aquela que tem predisposição para fazer a coisa certa. Independente do custo que o bem exija, lá está a nossa moral nos empurrando para o seu lado. Tal como Jesus disse: fazer o bem a quem amamos é fácil. Difícil é fazer o bem (a coisa certa) contra a nossa vontade, àqueles que não temos nenhuma afeição.
Para se ter um bom caráter é necessário ter princípios. Por isso entendi que na minha vida os melhores princípios a serem seguidos são os de uma vida cristã. Não que minha vida cristã seja um modelo a ser seguido. A questão foi a escolha que fiz. Eu abracei a Cristo como modelo de vida.
Um abraço a todos.
Pensamento
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Presente.
No dia do meu aniversário ganhei um presente que tem sido muito valioso para mim. Meu grande amigo Pablo me presenteou com um livro que fala acerca da “espiritualidade na prática”. O que o livro tem demais? Ele nos mostra como podemos “encontrar Deus nas coisas simples e comuns da vida”.
O livro é um relato da vida de Jacó. De uma maneira fantástica o autor (Paul Stevens) nos mostra como os momentos que vivemos em nosso dia a dia podem ser transformados de uma maneira maravilhosa pela presença de Deus. Apesar de estarmos permeados pelo que é “terreno”, “secular”, o livro nos mostra como enfrentarmos os desafios do nosso cotidiano utilizando como nosso maior aliado o “Deus de Abraão, Isaque e Jacó”. O nosso Deus.
Espero poder aprender mais sobre o propósito de Deus para a minha vida através da leitura envolvente dessa obra. Talvez tenha essa esperança por me identificar com esse patriarca da Bíblia que aos nossos olhos não poderia ser visto como um exemplo de vida cristã.
“Vemos Deus iluminando todas as passagens da vida de uma pessoa – o nascimento, a juventude, a chegada da fase adulta, o sair de casa, o estabelecer-se numa profissão, casar-se, tornar-se pai ou mãe, retornar às raízes, tornar-se avô ou avó e finalmente dizer adeus a este mundo” (pág. 13).
Há pouco tempo atrás me vi identificado na figura do nosso filósofo Nietzsche. Creio que seja melhor me aproximar de uma figura cristã, tal como Jacó, que mesmo com todos os seus defeitos e exageros, foi plenamente abençoado por Deus. Não que eu esteja condenando a minha semelhança de sentimentos com os de Nietzsche. Estou apenas caminhando para uma identidade mais próxima.
“No Cristo encarnado, Deus está completa e finalmente “conosco” uma vez que os anjos de Deus incessantemente sobem e descem sobre o Filho do Homem, Jesus”. (Jo 1:51) (pág 79 – livro).
Um abraço a todos.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Questão de opção II
O ser humano possui um dom único de poder refletir sobre a sua vida. A partir dessa reflexão podemos, através do nosso livre arbítrio, efetuar mudanças em nossas vidas. Essas mudanças muitas vezes envolvem a nossa natureza humana. Portanto, deveríamos ter a consciência de que é uma enorme responsabilidade ter a liberdade de decidir o que fazer com a própria vida.
Pensem nisso.
Questão de opção.
Para exercermos influência sobre as pessoas ao nosso redor precisamos, acima de tudo, disposição para sermos exemplo para elas. Além disso, é necessário servir. Basear-se apenas no autoritarismo não é nenhuma vantagem. Difícil é liderar e servir ao mesmo tempo, tornando assim essa última maneira a ideal para todos nós.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Pensamento II.
Pensamento.
Amor e Disciplina.
Alcançar esse equilíbrio é uma coisa difícil, mas a felicidade de todos depende da minha habilidade em conseguir tal feito. Essa conciliação no ambiente de trabalho faz com que não tenhamos conflitos.
Fazendo um paralelo dentro do ambiente de produção, o que é mais necessário: quantidade ou qualidade? Na verdade precisamos das duas coisas... um meio termo entre um e outro.
Um abraço a todos.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
CAMPANHA CONTRA A PEDOFILIA
Hoje, 14 de fevereiro de 2008 estamos participando da Blogagem coletiva ou postagem coletiva proposta por minha amiga Luma, pela DEFESA DA INOCENCIA E CONTRA A PEDOFILIA. Foi com grande satisfação e obrigação que aceitei o convite para fazer essa postagem, afinal de contas a causa é mais do que nobre.
Ninguém pode negar que o principal veículo de divulgação da pedofilia é a Internet. Esse é um mercado que movimenta milhões de dólares por ano ao custo de nossas crianças indefesas. É inaceitável ver que pessoas usufruem seres indefesos em prol de seu prazer. Todos nós temos que nos movimentar em favor de acabar com essa exploração. A Denúncia ainda é nossa maior arma, mas devemos sempre estar atentos e pensativos sobre novas formas de acabar com esses abusos. Acredito que a conscientização também é uma forma fundamental de trabalho. Digo isso não só me referindo aos internautas, mas principalmente aos políticos pelo mundo a fora no sentido de criarem leis mais rígidas não só para punição dos culpados como também de fiscalização da Internet. Temos que lutar para acabar com o livre acesso a esses sites “imundos”.
Eu, como pai, tenho extrema preocupação com o futuro de minha filha. O assédio que nossas crianças recebem na Internet é constante e mal fiscalizado. Antes mesmo de minha pequena ter acesso ao computador, já tenho a preocupação em relação aos meio que usarei para bloquear determinados acessos que ela terá na Internet.
Precisamos dar um basta nesse tipo de crime e na impunidade que assola nossa sociedade. Temos que valorizar nossas crianças e preservar valores tão sagrados em nossas vidas. Nesse pequeno espaço procuro fazer um pouco. Faça você também sua parte.
DENUNCIE. Quem denuncia salva! Salva as crianças e a si mesmo!
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
"Art. 241. Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias ou imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente:
Pena - reclusão de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena quem:
I - agencia, autoriza, facilita ou, de qualquer modo, intermedeia a participação de criança ou adolescente em produção referida neste artigo;
II - assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo;
III - assegura, por qualquer meio, o acesso, na rede mundial de computadores ou internet, das fotografias, cenas ou imagens produzidas na forma do caput deste artigo.
§ 2º A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos:
I - se o agente comete o crime prevalecendo-se do exercício de cargo ou função;
II - se o agente comete o crime com o fim de obter para si ou para outrem vantagem patrimonial." (NR)
Um abraço a todos.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Pensamento II
Pensamento.
Você está fazendo a sua parte?
Nem sempre sei se estou sendo honesto quando adentro em meu ambiente de trabalho. Explico: Se ao passar meus dias dentro da empresa em que trabalho eu não cobro das pessoas os resultados esperados, o empenho esperado ou, se por um acaso eu não confio naqueles que estão ao meu lado, simplesmente estou enganando aqueles que pagam meu salário. Parece forte demais? Pois não é.
Ninguém se beneficia quando eu falho em minhas obrigações. Num primeiro momento pode até parecer que sim, mas efetivamente não há quem lucre com isso. Primeiramente aqueles que estão diretamente relacionados a mim saem perdendo por não se tornarem profissionais mais competentes. Exatamente. De que adianta passar um, dois, três anos em uma empresa e sair de lá sabendo o mesmo tanto que sabia quando você entrou? A empresa então, nem se fala. Ela em nada ganha com minha displicência. Ah, já sei! Quem ganha é a concorrência? Ela pode sim se beneficiar dessa situação, afinal de contas do lado de cá estaríamos andando igual caranguejo. Mas quem mais se beneficia da minha falta de zelo sou eu mesmo. Ganho ao evitar alguns problemas e também ao evitar contestação.
Assim sendo, meu empenho tem sido na direção contrária. Não quero ser responsabilizado por nenhuma situação quando deixar de prestar meus serviços à empresa para a qual trabalho nem tampouco ser criticado por aqueles que trabalham comigo. Não sou nem quero ser insubstituível. Sei das minhas limitações, principalmente daquelas decorrentes do meu transtorno (TDAH). Convivo com a realidade de ser desatento, “desfocado”, desorganizado. Mas não posso deixar de ser culpado por minhas ações.
Não há nenhum favor quando não pressionamos as pessoas que trabalham conosco a darem o melhor de si. Seríamos egoístas se não os incentivássemos a serem o melhor possível.
Sempre digo para alguns dos meus colaboradores que toda vez que meu setor recebe uma crítica da diretoria da empresa essa crítica é diretamente para mim. Sou eu o responsável pelo baixo desempenho. São as minhas atitudes que não foram suficientes para evitar que aquele problema acontecesse.
Portanto não só para mim como para todos serve essa mensagem: Não podemos fracassar em fazer a coisa certa. Precisamos e devemos ser mais disciplinados, pois para isso é que fomos contratados.
Um abraço a todos.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Pensamento II.
Compromisso.
Com o que somos compromissados? A quem somos fiéis? Quais são as nossas escolhas?
É necessária boa dose de comprometimento da nossa parte se quisermos nos ater aos compromissos que firmamos durante nossas vidas. Desejamos a todo instante que as pessoas que estão ao nosso redor se tornem melhores, mais eficazes, mais eficientes. Todavia qual o nosso comprometimento com essas mudanças?
Outro dia em uma conversa, cheguei na conclusão de que um compromisso exige de nós coragem de fazer a coisa certa. Digo isso moralmente falando. James C. Hunter cita Martin Luther King em um de seus livros e a passagem é: “A estatura moral de um homem não é a sua posição em momentos de conforto e conveniência, mas em momentos de desafio e controvérsia”.
Assim sendo, descobri que nas minhas relações não importa muito como eu me sinta e sim a maneira que me comporto. Meu comportamento é chave para saber qual é o meu caráter.
Vou citar uma passagem de C. S. Lewis, um dos autores preferidos de alguns cristãos que conheço. Ela diz o seguinte: “Não percam tempo se preocupando se vocês amam o próximo – ajam como se amassem. Vocês vão descobrir que, quando se comportam dessa maneira, dali a pouco passarão a amá-lo”.
Um abraço a todos.
Pensamento.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Tristeza.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Voltando a Nietzsche.
Relatarei agora mais uma das passagens do livro que me chamou a atenção. Em uma determinada passagem (página 150) o autor atribui um diálogo ao Dr. Breuer e ao Professor Nietzsche no qual a questão principal é a motivação.
Ao ser questionado acerca de sua motivação no tratamento de Nietzsche, Dr. Breur apenas diz que cada um pratica a sua profissão. Tal como um cozinheiro em sua cozinha, um contabilista em seu escritório, uma costureira sentada em sua máquina de costura.
A resposta veio através de um simples: “isso não é motivação, isso é um hábito”. Exatamente. No nosso dia a dia estamos tão somente envolvidos com nossos hábitos. Mas o que nos motiva?
Onde está nossa consciência nessa questão? Quais são os nossos interesses quando estamos trabalhando, nos relacionando? As nossas escolhas são movidas pelo quê?
Será que em algum momento da vida fazemos alguma coisa que não seja baseada tão somente em nosso eu? Será que agimos de forma altruísta com alguém? Não sei. As motivações humanas me parecem bem distantes disso.
Uma vez escutei uma pregação do Pastor Ivênio na qual ele alegava que nós não amamos nossa cara metade. Isso mesmo. Segundo ele o sentimento que temos não é amor pelo próximo, pelo cônjuge, mas apenas por nós mesmos. Segundo Nietzsche, satisfação com as “sensações agradáveis que tal amor produz em você” (pág. 151).
Isso é frustrante para pensarmos. Mas talvez seja verdade.
Um abraço a todos.
Perdoando.
Ontem após levar uma bronca devido a um problema ocorrido em um dos processos do escritório, parei para refletir acerca do perdão.
Acho que é impossível alguém não cometer um erro na vida. Todos cometemos erros. Nossos pais, nossos amigos, nossos subordinados e nossos chefes. Na vida sempre tem uma pessoa trocando os pés pelas mãos. Isso é fato.
Às vezes as mágoas que temos advém do fato de uma determinada pessoa não se empenhar da maneira como esperávamos. Talvez ela não tenha se esforçado o suficiente. Todavia devemos imaginar se o problema não é apenas de limitação, imperfeição. Imagino como deve ser fácil trabalhar e estar ao lado de alguém que é perfeito...
Não que devamos ser permissivos em nosso dia a dia. Apenas estou refletindo sobre a maneira que o mundo tem nos feito agir com nossos semelhantes. Os sentimentos têm ficado de lado e apenas os resultados são valorizados. Isso é uma pena.
Todos nós deveríamos capacitar o outro informando a ele acerca do problema ocorrido, tratando a situação e, após o fato, relevar o que passou. É claro que nem todo comportamento é aceitável. Estou falando apenas daquelas situações que são totalmente remediadas, mas mesmo assim fazemos um espetáculo em cima dela.
Acredito de coração que o perdão deve sempre ser exercido. O orgulho não nos leva a lugar nenhum.
Um abraço a todos.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Pensamento.
Será isso um pensamento? Acho que não. Mesmo assim fica "sendo".
Paciência.
Agora como pensarmos acerca de reação, sem antes pensarmos em nossos princípios morais? Precisamos estar seguros de nós mesmos no tocante a sermos acessíveis e aceitarmos opiniões contrárias a nós. Eu confesso que tenho extrema dificuldade de enfrentar opositores.
Agora o que estou aprendendo ultimamente é acerca da atenção que dispenso aos que trabalham comigo. Não me custa nada gastar parte do tempo ouvindo o que as pessoas têm a dizer, bem como encoraja-las a serem ousados no pensar. Procuro apreciar as pessoas que trabalham comigo.
Procurem tratar aos outros com pequenos atos de atenção. Ademais procurem encorajar as pessoas que estão ao redor a compartilhar tanto o conhecimento que elas têm, bem como as experiências de vida das mesmas. Dessa maneira todos estaremos influenciando o ambiente no qual nos encontramos.
Dentro dos relacionamentos humanos muitas expressões são mais do que bem vindas, principalmente quando você agradece, ou se desculpa com alguém. Sendo assim não se canse de dizer “obrigado” e “me desculpe”.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Pensamento.
Surpresa.
Grata surpresa. É muito satisfatório saber que as pessoas com as quais trabalho tem respeito e admiração pela minha pessoa. Gostaria de compartilhar aqui que o sentimento que tenho por elas é recíproco. Tenho-os na mais alta estima.
Um “parabéns a você”, uns salgadinhos, um pedaço de bolo e muitos sorrisos. Apesar do meu dia ontem ter sido dos piores, cheio de problemas, essa singela homenagem me fez esquecer por um tempo todos os transtornos do dia. Sábios meus filhotes que souberam a hora certa de me trazer alegria ao coração.
Deixo aqui a frase escrita em uma placa que recebi como presente de aniversário. Ela é, para mim, o foco principal em meu ambiente de trabalho:
“Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos” – Déa Dornas.
Essa frase está escrita em um “banner” pregado na porta da minha sala. Quando da última feira de artesanato no Expominas, comprei-o como forma de incentivar e motivar as pessoas que trabalham comigo. Pela retribuição de ontem, acredito que minha intenção tenha dado certo.
Obrigado a todos pelo carinho.
Um abraço a todos.
Pensando.
Continuando a minha fala sobre o livro “Quando Nietzsche Chorou”, me deparei com um pensamento que me perturba. No livro Yalon pondera sobre muitas vezes a pessoa optar por sua doença por se achar beneficiado por ela. Será que tenho esse problema?
Não estou bem certo disso, mas fiquei ressabiado com o que li. De alguma maneira pode o ser humano fazer opção, como o autor diria, inadvertidamente, por uma doença através de uma vida que lhe traga estresse? Pode fazer sentido. Eu mesmo me sinto sempre em uma rotina estressante.
Mas nem sempre foi assim. Desde pequeno manifesto os sintomas do meu transtorno e naquela época não havia estresse em minha vida. Todavia algumas outras coisas podem ter mais significado como as dores insuportáveis que venho sentindo no meu ombro e nas costas.
O próprio fato de optar por uma vida sedentária (se não jogo tênis não faço mais nada), pode ter me levado a esse quadro clínico. Talvez diga mais, me sinto como que dentro de uma bola de neve, aonde um fato vai gerando outro e por assim em diante até me deparar com um problema imenso.
Mas como me livrar do estresse? Não posso abandonar o trabalho (maior fonte), pois preciso do meu sustento. Quanto à faculdade nem se fala. Já consegui fazer esse curso virtual... Quanto aos problemas familiares, o que dizer deles? Viver dentro de uma rotina? Nem me fale disso. Sendo assim não sei como eliminar tanto estresse da minha vida. Talvez, quem sabe, me mudar para uma praia e abrir uma barraca de coco?
Tenho que refletir mais.
Um abraço a todos.