sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Pensando.

“Tudo que não me mata, me fortalece”. – Nietzsche.


Continuando a minha fala sobre o livro “Quando Nietzsche Chorou”, me deparei com um pensamento que me perturba. No livro Yalon pondera sobre muitas vezes a pessoa optar por sua doença por se achar beneficiado por ela. Será que tenho esse problema?

Não estou bem certo disso, mas fiquei ressabiado com o que li. De alguma maneira pode o ser humano fazer opção, como o autor diria, inadvertidamente, por uma doença através de uma vida que lhe traga estresse? Pode fazer sentido. Eu mesmo me sinto sempre em uma rotina estressante.

Mas nem sempre foi assim. Desde pequeno manifesto os sintomas do meu transtorno e naquela época não havia estresse em minha vida. Todavia algumas outras coisas podem ter mais significado como as dores insuportáveis que venho sentindo no meu ombro e nas costas.

O próprio fato de optar por uma vida sedentária (se não jogo tênis não faço mais nada), pode ter me levado a esse quadro clínico. Talvez diga mais, me sinto como que dentro de uma bola de neve, aonde um fato vai gerando outro e por assim em diante até me deparar com um problema imenso.

Mas como me livrar do estresse? Não posso abandonar o trabalho (maior fonte), pois preciso do meu sustento. Quanto à faculdade nem se fala. Já consegui fazer esse curso virtual... Quanto aos problemas familiares, o que dizer deles? Viver dentro de uma rotina? Nem me fale disso. Sendo assim não sei como eliminar tanto estresse da minha vida. Talvez, quem sabe, me mudar para uma praia e abrir uma barraca de coco?

Tenho que refletir mais.

Um abraço a todos.

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