sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Me mostre!

É Impressionante o número de vezes na vida que temos o seguinte pensamento: “faça o que eu falo e não o que eu faço”.

Ainda outro dia lendo um livro, uma parte me chamou a atenção. O autor citava Francisco de Assis um de seus pedidos aos seguidores da fé cristã. A mensagem era a seguinte: “preguem o Evangelho em todas as ocasiões, mas só usem as palavras quando necessário”. Essa passagem me marcou profundamente. Será que somos assim? Será que nossos atos falam por nós exatamente o que nossa boca diz?

Não são poucas as vezes que nos deparamos com pessoas com um discurso nada convincente. Conheço pessoas, e não vale a pena citar nomes, que passam noitadas na rua, não gastam nenhum tempo brincando com os filhos, mas não se cansam de dizer que amam a família.

Quem já não ouviu dizer que o que importa no tempo é a sua qualidade e não a sua quantidade. Não importa se tivéssemos 48 horas em um dia se não soubéssemos aproveitar esse tempo. Eu particularmente, até mesmo por causa do TDAH, sofro desse problema. Às vezes me deparo com várias coisas para serem feitas e acabo não fazendo nenhuma delas. Na escolha de qual seria prioritária acabo me perdendo em meus pensamentos. Isso é mau.

Todos nós devemos impressionar ao próximo não pelas nossas palavras, mas pelas nossas atitudes. James C. Hunt cita em seu livro “Como se tornar um líder servidor”, o que Ralph Waldo Emerson resumiu de forma brilhante:

“O que você é grita tão alto em meus ouvidos que não posso ouvir o que você está dizendo”.

Pensem nisso. Um abraço a todos.

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