segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Tristeza.

Hoje amanheci extremamente triste. Amanheci e permaneço triste. O motivo é simples. O motor do meu carro “fundiu” nesse final de semana. Exatamente. Ontem, por volta das 15:30 percebi que algo não ia bem com meu carro. Parecia falta de água, apesar de ter colocado água nele antes. Não foi por menos. Em poucos instantes o motor ferveu, fumaça para todos os lados e o carro já não funcionou mais. Acredito que o problema era alguma mangueira do sistema de arrefecimento do carro que estava gasta e provocou um vazamento. Independente disso, estou a pé e com um prejuízo enorme. Deve ser algo em torno de uns R$2.500,00. Nada mal para quem está com as contas no vermelho... Alguém tem alguma sugestão???? (risos)
Um abraço a todos.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Voltando a Nietzsche.

Relatarei agora mais uma das passagens do livro que me chamou a atenção. Em uma determinada passagem (página 150) o autor atribui um diálogo ao Dr. Breuer e ao Professor Nietzsche no qual a questão principal é a motivação.

Ao ser questionado acerca de sua motivação no tratamento de Nietzsche, Dr. Breur apenas diz que cada um pratica a sua profissão. Tal como um cozinheiro em sua cozinha, um contabilista em seu escritório, uma costureira sentada em sua máquina de costura.

A resposta veio através de um simples: “isso não é motivação, isso é um hábito”. Exatamente. No nosso dia a dia estamos tão somente envolvidos com nossos hábitos. Mas o que nos motiva?

Onde está nossa consciência nessa questão? Quais são os nossos interesses quando estamos trabalhando, nos relacionando? As nossas escolhas são movidas pelo quê?

Será que em algum momento da vida fazemos alguma coisa que não seja baseada tão somente em nosso eu? Será que agimos de forma altruísta com alguém? Não sei. As motivações humanas me parecem bem distantes disso.

Uma vez escutei uma pregação do Pastor Ivênio na qual ele alegava que nós não amamos nossa cara metade. Isso mesmo. Segundo ele o sentimento que temos não é amor pelo próximo, pelo cônjuge, mas apenas por nós mesmos. Segundo Nietzsche, satisfação com as “sensações agradáveis que tal amor produz em você” (pág. 151).

Isso é frustrante para pensarmos. Mas talvez seja verdade.

Um abraço a todos.

Perdoando.

Ontem após levar uma bronca devido a um problema ocorrido em um dos processos do escritório, parei para refletir acerca do perdão.

Acho que é impossível alguém não cometer um erro na vida. Todos cometemos erros. Nossos pais, nossos amigos, nossos subordinados e nossos chefes. Na vida sempre tem uma pessoa trocando os pés pelas mãos. Isso é fato.

Às vezes as mágoas que temos advém do fato de uma determinada pessoa não se empenhar da maneira como esperávamos. Talvez ela não tenha se esforçado o suficiente. Todavia devemos imaginar se o problema não é apenas de limitação, imperfeição. Imagino como deve ser fácil trabalhar e estar ao lado de alguém que é perfeito...

Não que devamos ser permissivos em nosso dia a dia. Apenas estou refletindo sobre a maneira que o mundo tem nos feito agir com nossos semelhantes. Os sentimentos têm ficado de lado e apenas os resultados são valorizados. Isso é uma pena.

Todos nós deveríamos capacitar o outro informando a ele acerca do problema ocorrido, tratando a situação e, após o fato, relevar o que passou. É claro que nem todo comportamento é aceitável. Estou falando apenas daquelas situações que são totalmente remediadas, mas mesmo assim fazemos um espetáculo em cima dela.

Acredito de coração que o perdão deve sempre ser exercido. O orgulho não nos leva a lugar nenhum.

Um abraço a todos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Pensamento.

Devemos nos atentar ao fato de que humildade é a ausência de orgulho, arrogância e pretensão; comportamento autêntico".


Será isso um pensamento? Acho que não. Mesmo assim fica "sendo".

Paciência.

Ter liderança requer paciência. Paciência é uma característica do caráter de alguém. Essa paciência diz respeito a (principalmente) reagir de maneira adequada em situações em que o nosso temperamento é colocado à prova.

Agora como pensarmos acerca de reação, sem antes pensarmos em nossos princípios morais? Precisamos estar seguros de nós mesmos no tocante a sermos acessíveis e aceitarmos opiniões contrárias a nós. Eu confesso que tenho extrema dificuldade de enfrentar opositores.

Agora o que estou aprendendo ultimamente é acerca da atenção que dispenso aos que trabalham comigo. Não me custa nada gastar parte do tempo ouvindo o que as pessoas têm a dizer, bem como encoraja-las a serem ousados no pensar. Procuro apreciar as pessoas que trabalham comigo.

Procurem tratar aos outros com pequenos atos de atenção. Ademais procurem encorajar as pessoas que estão ao redor a compartilhar tanto o conhecimento que elas têm, bem como as experiências de vida das mesmas. Dessa maneira todos estaremos influenciando o ambiente no qual nos encontramos.

Dentro dos relacionamentos humanos muitas expressões são mais do que bem vindas, principalmente quando você agradece, ou se desculpa com alguém. Sendo assim não se canse de dizer “obrigado” e “me desculpe”.


Um abraço a todos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Pensamento.

"Desde que me sinta bem em relação a alguma coisa, posso dizer que a amo. O amor é sempre um sentimento positivo". - James C. Huntes.
E você, pode me responder: "O amor é o que o amor diz ou o amor é o que o amor faz?"

Surpresa.

Ontem à tarde fui surpreendido pelos "meus filhos" aqui do escritório. Não me passou pela mente que eles poderiam fazer uma festa surpresa para mim faltando ainda alguns dias para meu aniversário.

Grata surpresa. É muito satisfatório saber que as pessoas com as quais trabalho tem respeito e admiração pela minha pessoa. Gostaria de compartilhar aqui que o sentimento que tenho por elas é recíproco. Tenho-os na mais alta estima.

Um “parabéns a você”, uns salgadinhos, um pedaço de bolo e muitos sorrisos. Apesar do meu dia ontem ter sido dos piores, cheio de problemas, essa singela homenagem me fez esquecer por um tempo todos os transtornos do dia. Sábios meus filhotes que souberam a hora certa de me trazer alegria ao coração.

Deixo aqui a frase escrita em uma placa que recebi como presente de aniversário. Ela é, para mim, o foco principal em meu ambiente de trabalho:

“Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos” – Déa Dornas.

Essa frase está escrita em um “banner” pregado na porta da minha sala. Quando da última feira de artesanato no Expominas, comprei-o como forma de incentivar e motivar as pessoas que trabalham comigo. Pela retribuição de ontem, acredito que minha intenção tenha dado certo.

Obrigado a todos pelo carinho.

Um abraço a todos.

Pensando.

“Tudo que não me mata, me fortalece”. – Nietzsche.


Continuando a minha fala sobre o livro “Quando Nietzsche Chorou”, me deparei com um pensamento que me perturba. No livro Yalon pondera sobre muitas vezes a pessoa optar por sua doença por se achar beneficiado por ela. Será que tenho esse problema?

Não estou bem certo disso, mas fiquei ressabiado com o que li. De alguma maneira pode o ser humano fazer opção, como o autor diria, inadvertidamente, por uma doença através de uma vida que lhe traga estresse? Pode fazer sentido. Eu mesmo me sinto sempre em uma rotina estressante.

Mas nem sempre foi assim. Desde pequeno manifesto os sintomas do meu transtorno e naquela época não havia estresse em minha vida. Todavia algumas outras coisas podem ter mais significado como as dores insuportáveis que venho sentindo no meu ombro e nas costas.

O próprio fato de optar por uma vida sedentária (se não jogo tênis não faço mais nada), pode ter me levado a esse quadro clínico. Talvez diga mais, me sinto como que dentro de uma bola de neve, aonde um fato vai gerando outro e por assim em diante até me deparar com um problema imenso.

Mas como me livrar do estresse? Não posso abandonar o trabalho (maior fonte), pois preciso do meu sustento. Quanto à faculdade nem se fala. Já consegui fazer esse curso virtual... Quanto aos problemas familiares, o que dizer deles? Viver dentro de uma rotina? Nem me fale disso. Sendo assim não sei como eliminar tanto estresse da minha vida. Talvez, quem sabe, me mudar para uma praia e abrir uma barraca de coco?

Tenho que refletir mais.

Um abraço a todos.