segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aonde erramos?

Já faz alguns meses que perdi contato com uma das pessoas mais importantes em minha vida. Tenho para mim qual teria sido a razão para tal afastamento, todavia isso não importa nesse momento.

Todos nós erramos nessa vida. Essa é uma realidade que não podemos nos furtar dela. Infelizmente o ser humano muitas vezes é passível de ser derrotado por suas fraquezas, defeitos e mazelas. Eu não me sinto diferente disso. Todavia, em determinadas circunstâncias, esses erros nos são cobrados de maneira desproporcional (pelo menos no ponto de vista de quem errou).

Como muitos dos que acompanham o blog sabem, o TDAH é um transtorno que leva a pessoa a tomar atitudes, por diversas vezes impensadas. Não são poucas as vezes que falamos aquilo que nem pensamos a respeito. Todos os mecanismos de defesa do ser humano são demonstrados nesses momentos. Quem é que nunca pensou em uma desculpa, ou um “ataque”, ou “contra-ataque”, quando diante de uma situação de confronto? Acho que todo mundo já passou por isso. A diferença básica é que o portador de TDAH não pensa duas vezes antes de expor tais coisas. Ele fala o que lhe vem na cabeça pura e simplesmente. E isso lhe traz problemas (e como).

Uma das únicas amizades que tinha, foi-se em uma situação dessas. Perdi, pelo menos até o momento, a convivência e comunhão de umas das pessoas mais notáveis a que tive o prazer de conhecer. Um amigo sensato, com moral extrema, e que sempre foi um porto seguro para mim.

Meses depois de nosso último contato, me resta a tristeza de saber que errei, e que não tenho nada a fazer. Tentei alguns contatos por telefone, mensagens de celular, mas não obtive sucesso. Pensei até em ir ao encontro dele, mas o medo de me deparar com alguém que não me quer mais em sua convivência me assusta e repele tal pensamento de minha cabeça. Talvez fosse o melhor a ser feito, conforme outro amigo meu (segundo de duas únicas amizades em minha vida).

Esse texto é apenas um desabafo. Precisava colocar para fora o que ando sentindo. Nos últimos dezessete anos tive a capacidade de criar apenas duas amizades. Nesse mesmo período tive diversas namoradas, três a quatro empregos diferentes, casei, tive uma filha maravilhosa, engordei, emagreci (agora, graças a Deus), ou seja, passei por muitas coisas. Diante de tantas coisas vividas, as amizades estavam dentre aquelas mais importantes. Você pode me perguntar: mas se era importante, qual o motivo que te levou a errar com um dos seus únicos amigos? Não vou conseguir te responder. Muitas coisas são pensadas, muitas são vividas. Temos pontos de vista diferentes, enxergamos determinadas situações de maneiras diversas. Sempre cada espectador vê o espetáculo de um ponto de vista único, que pode ser divergente de outro que está ao seu lado.

Acho que foi isso que aconteceu. Situações diversas, pontos de vista diversos. Meu erro eu não escondo. Nem tampouco justifico. Acredito apenas que eu deveria ter conversado mais, ter sido mais sincero em alguns pontos, justificado mais. Participado mais. Mas aí entra a outra parte do TDAH: déficit de atenção. Tantas vezes me pego distraído de tudo. Abstraído do mundo. Deixando a vida passar diante dos meus olhos. É nesse momento que as decepções acontecem. Quando vou perceber, já não me resta tempo de fazer mais nada para salvar aquilo que me era importante.

Dê valor às suas amizades. Valorize e se preocupe com aquilo que você considera importante, pois um dia tudo pode se perder e escorrer pelos dedos das mãos.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Limites

Todos os seres humanos possuem limites. E tal limite está sempre sendo testado, quer pelos filhos, quer pelos colegas de trabalho, pelos familiares, pelos amigos. E qual o motivo de sermos constantemente testados?

Não sei se consigo citar algum exemplo de pessoa que não necessita de segurança. Pense em uma situação em que você é convidado a saltar de bungee jump de uma ponte. Qual é um dos seus primeiros pensamentos? Imagino que seja: é seguro fazer isso? Essa corda é resistente o suficiente para me segurar? Será que corro o risco de cair? Assim também funcionam os relacionamentos. E é para isso que existe esse tal de limite, que sempre tem alguém testando.

O nosso limite funciona como se fosse o coeficiente de elasticidade do material de que é feito as cordas do bungee jump (Naylon). Sempre somos testados para saber se somos confiáveis e se a outra parte pode se sentir segura ao nosso lado. Um filho nos testa para saber se somos confiáveis, claros, determinados. Um amigo, nos testa para saber se a amizade é real e confiável. Um “chefe” nos testa para sabermos se somos confiantes e competentes.

Quando vejo minha filha, penso que preciso servir de exemplo para ela o tempo todo. Isso implica em me sentir tão importante quanto ela, tão seguro quanto ela necessite e para isso, às vezes é necessário frustrá-la. Isso mesmo. Todos nós, em diversos momentos da vida, precisamos que alguém nos mostre que não podemos ter tudo o que queremos, no momento que queremos. Além disso, preciso demonstrar para minha pequena, que sou feliz e saudável, que sou um bom pai.

Diante do exposto, acredito que para suportarmos os testes e mais testes que aparecem em nossas vidas, precisamos ter claro em nossas mentes aquilo que queremos. Precisamos ser claros ao nos expressarmos, calmos e transparentes. Necessitamos estabelecer regras em nossas vidas e cumpri-las. Dessa forma, as pessoas do nosso convívio, se sentirão tranqüilas e seguras no tocante ao relacionamento. Saltarão no “bungee jump” da convivência conosco e perderão o medo rapidamente. A partir daí, a experiência será sempre agradável e divertida. Às vezes com adrenalina, mas um pouco de emoção não faz mal a ninguém.

Abraços.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Por que somos emotivos?

Quantas vezes na vida desejamos ser insensíveis, não sentir nada em relação à vida e aos acontecimentos que nos cercam. Dou especial ênfase aos sentimentos negativos tais como raiva, medo e tristeza, que tanto nos trazem dor. Mas qual o motivo de nos sentirmos assim? Será que existe algum senso de preservação envolto nesses sentimentos? Acredito que sim.

Vejamos o seguinte. Acredito que a raiva é um sentimento de preservação. É algo que manifestamos em defesa do próprio ser. Em várias situações na vida que nos sentimos injustiçados, somos tomados pela raiva. Sem ela, provavelmente seríamos tal como escravos, capachos à disposição dos opressores.

Quando sentimos medo, mais uma vez estamos diante da autopreservação. O medo faz com que evitemos correr riscos em demasia em nossa vida. O medo traz a sensação de que precisamos para e pensar um pouco mais a respeito de uma determinada situação. Tal como pular de paraquedas (não sei se estou adequado ao novo português). A primeira impressão que temos ao pensar em saltar de paraquedas é que podemos morrer fazendo isso. Está aí o ponto central que estou dizendo: O medo nos faz pensar acerca do perigo que podemos correr.

Já a tristeza, essa é um pouco mais complicada. Talvez eu diga que a tristeza nos ajuda a sofrer. Nos auxilia a limpar nossa alma e nosso espírito da dor que estamos sentindo. A tristeza nos ajuda a superar a dor e seguir em frente. É um deixar para trás as coisas que ficam, e seguir rumo ao alvo, tal como diria Paulo (o apóstolo de Cristo).

Portanto, todos nós precisamos saber lidar com a raiva, que nos traz liberdade, com o medo, que nos faz seguros e com a tristeza, que nos faz caminhar adiante frente às adversidades. Sem esses três sentimentos, dificilmente conseguiríamos a felicidade em sua plenitude em nossas vidas.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pessoas – Nossa maior prioridade

Quando um líder não encontra tempo para se dedicar à sua equipe, seus colaboradores se sentem negligenciados e começam a achar que seu chefe não está interessado em seu trabalho, e em seus problemas. Como nem sempre podemos estar presentes, é essencial que reservemos um tempo para circularmos pelo escritório e batermos um papo com as pessoas enquanto tomamos um café.

Estar disponível aos funcionários não é apenas estar à disposição para dar instruções. O mais importante é estar disponível para entender o que está acontecendo em sua vida profissional e caso haja abertura em sua vida pessoal. Quem deseja ser um bom líder deve estar atendo a essas coisas. Às vezes as pessoas precisam falar dos seus problemas e, dessa maneira, necessitam de alguém para ouvi-las.

Principalmente no ambiente de trabalho, o líder deve estar disponível para resolver todas as questões que estejam relacionadas e esse ambiente. Para tanto um líder deve estar atento aos problemas e também aos obstáculos que seus colaboradores estão encontrando.

A postura de alguém em relação à vida não se reflete no modo como ela gasta o seu dinheiro e sim no modo como ela gasta o próprio tempo e nas coisas que ela determina como sendo prioridades em sua vida.

Um abraço a todos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Gerenciar a emoção.

“Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada...” – Augusto Cury.


Gerenciar a emoção é capacitar o eu para administrar a energia emocional. É expandir a energia do amor, da satisfação e da paz interior. É destruir as algemas da ansiedade e do medo. É libertar-se do cárcere da emoção.

Gerenciar a emoção é o alicerce de uma vida encantadora. É construir dias felizes, mesmo nos períodos de tristeza. É resgatar o sentido da vida. Não podemos ter dois senhores: ou dominamos nossa emoção ou somos dominados por ela.

Gerenciar a emoção é a ferramenta básica da inteligência. Devemos ensinar aos nossos jovens a criticar e filtrar suas emoções e a enfrentar as rejeições, as angústias e as dificuldades da vida. Dessa maneira eles evitarão a ansiedade, a depressão e se tornarão mais sensíveis não apenas aos próprios problemas como também ao sofrimento alheio.

Governe suas emoções para ter esperança e brindar sua vida com coisas belas e maravilhosas.


Um abraço a todos.
Estou lendo um livro essa semana que estou gostando muito. A intenção ao comprá-lo foi buscar alternativas na literatura para incentivar as pessoas que trabalham comigo. Esse é um ponto chave para mim desde que me tornei um líder: motivar pessoas. Sei que o caminho é árduo e às vezes cometo meus deslizes, mas quem não o faz? O importante é saber se estou aprendendo com meus erros ou se eles estão passando despercebidos por mim...

“Um chefe competente lhe dirá o seguinte: O que mais importa são as pessoas. Um incompetente lhe dirá: O que mais importa é o lucro”. Confúcio disse: “o que você traz no coração é mais importante do que o que você traz em sua bolsa”.

Ao começar qualquer projeto, um líder tem que colocar algumas coisas em prática. Muitas delas envolvem motivação, incentivo aos seus colaboradores. Abaixo cito algumas delas:

1. Faça das pessoas sua maior prioridade
2. Seja um exemplo.
3. Estabeleça objetivos (sonhe).
4. Contrate bons profissionais. (Eu prefiro formá-los).
5. Pague salários competitivos. (Essa é uma velha reclamação minha).
6. Personalize seus relacionamentos.
7. Demonstre confiança em sua equipe.
8. Comunique-se
9. Incentive o aprendizado.
10. Saída o que deseja ser na vida.
11. Aceite sugestões.
12. Avalie o que é importante.

Mais pra frente falarei de cada um desses pontos.

"De Olho da Equipe - David Freemantle"

Um abraço a todos.

Ser Feliz

Acredito piamente que ser feliz não é ter uma vida sem perdas nem frustrações. Ser feliz é ser alegre, mesmo que você venha a chorar. É viver profundamente, nunca deixando de sonhar, mesmo que, de vez em quando, tenha um pesadelo. A felicidade consiste em dialogar consigo mesmo, independente da solidão.

Ser feliz é se sentir sempre jovem, mesmo que os cabelos brancos comecem a aparecer. É contar histórias para os filhos, mesmo que se sinta cansado. É amar o próximo, mesmo sem ser compreendido. É transformar os erros do dia de hoje em acertos do amanhã.

Ser feliz é saber extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar no dia a dia motivos para sorrir. É rir das próprias tolices.

Ser feliz é não desistir de amar. É ter amigos para compartilhar as alegrias e tristezas. É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida...

E você, quais as coisas que o fazem feliz?

Um abraço a todos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Time is Money.

Por que controlar o tempo? Essa é uma pergunta que ouço muitas vezes. Por convicção acredito que por duas razões, o atraso é um dos nossos piores inimigos.

A primeira razão todos nós conhecemos. Quem é que nunca ouviu a frase: “Tempo é dinheiro?”. Todos pensam assim. A empresa que você trabalha pensa assim. Seus pais pensam assim. Seus namorados, maridos e esposas pensam da mesma maneira. Lembre-se: enquanto você está envolvido em uma tarefa, seja ela qual for, não pode assumir outra. Dentro de uma empresa, se o tempo de uma atividade se estende, ela tem que colocar outra pessoa para cumprir aquele trabalho. Além do mais, os clientes da empresa não gostam de atrasos.

Em qualquer relacionamento, saber cumprir prazos é fundamental para que esse relacionamento se torne duradouro.

Uma sugestão boa para aqueles que não conseguem ser pontuais é sempre contar com os imprevistos. Toda atividade, qualquer que seja ela, até mesmo um simples banho, pode apresentar um imprevisto. Imagine se o chuveiro queima... Outra sugestão é fazer uma coisa de cada vez. Tenha em mente o tempo que você gastará para fazer cada uma das suas atividades. Outra coisa: aprenda a delegar. Procure sempre alguém que possa ajudá-lo em seus afazeres. Nem que seja pedir ao seu irmão mais novo que coloque a roupa suja no cesto de roupa. Dessa maneira você estará ganhando um tempo precioso e não deixará a sua namorada (o) esperando.

Bom, é isso. Eu digo para quem quiser ouvir que sou extremamente chato com horário. Na verdade chega a ser quase uma obsessão. É uma coisa a ser trabalhada em minha vida. Nenhum extremo é sadio, todavia no ambiente corporativo que trabalho, os prazos são muito importantes e devem sempre ser cumpridos.

Pensem nisso: Ao atrasar, vocês estão tomando o tempo de alguém, ou seja, algo que não lhe pertence.

Um abraço a todos.