Todos os seres humanos possuem limites. E tal limite está sempre sendo testado, quer pelos filhos, quer pelos colegas de trabalho, pelos familiares, pelos amigos. E qual o motivo de sermos constantemente testados?
Não sei se consigo citar algum exemplo de pessoa que não necessita de segurança. Pense em uma situação em que você é convidado a saltar de bungee jump de uma ponte. Qual é um dos seus primeiros pensamentos? Imagino que seja: é seguro fazer isso? Essa corda é resistente o suficiente para me segurar? Será que corro o risco de cair? Assim também funcionam os relacionamentos. E é para isso que existe esse tal de limite, que sempre tem alguém testando.
O nosso limite funciona como se fosse o coeficiente de elasticidade do material de que é feito as cordas do bungee jump (Naylon). Sempre somos testados para saber se somos confiáveis e se a outra parte pode se sentir segura ao nosso lado. Um filho nos testa para saber se somos confiáveis, claros, determinados. Um amigo, nos testa para saber se a amizade é real e confiável. Um “chefe” nos testa para sabermos se somos confiantes e competentes.
Quando vejo minha filha, penso que preciso servir de exemplo para ela o tempo todo. Isso implica em me sentir tão importante quanto ela, tão seguro quanto ela necessite e para isso, às vezes é necessário frustrá-la. Isso mesmo. Todos nós, em diversos momentos da vida, precisamos que alguém nos mostre que não podemos ter tudo o que queremos, no momento que queremos. Além disso, preciso demonstrar para minha pequena, que sou feliz e saudável, que sou um bom pai.
Diante do exposto, acredito que para suportarmos os testes e mais testes que aparecem em nossas vidas, precisamos ter claro em nossas mentes aquilo que queremos. Precisamos ser claros ao nos expressarmos, calmos e transparentes. Necessitamos estabelecer regras em nossas vidas e cumpri-las. Dessa forma, as pessoas do nosso convívio, se sentirão tranqüilas e seguras no tocante ao relacionamento. Saltarão no “bungee jump” da convivência conosco e perderão o medo rapidamente. A partir daí, a experiência será sempre agradável e divertida. Às vezes com adrenalina, mas um pouco de emoção não faz mal a ninguém.
Abraços.
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