quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Regulamentação de estágios poderá reduzir oferta de vagas.

Projetos de Lei tramitam no Senado com a intenção de regulamentar o estágio de estudantes de educação superior e de ensino médio. O que mais se destaca no projeto é a intenção de se restringir a jornada de trabalho em 6 horas diárias, além da duração máxima de dois anos de contrato, bem como a restrição do número de estagiários a 20% do quadro de empregados da empresa que possui acima de 10 funcionários.

Por um lado o Estado diz que a nova regulamentação contribuirá para o aprimoramento da educação e formação dos jovens e coibir o abuso das empresas na contratação de estagiários como mão-de-obra barata. Por outro lado cresce a polêmica em torno dos reflexos negativos da ingerência do Estado em assuntos que estão a cargo das instituições de ensino.

Atualmente, é a escola quem decide sobre questões como duração do estágio e também a jornada diária. As escolas exercem, ou deveriam exercer, um papel fundamental na moralização do estágio e utilizar a sua competência para exigir, por exemplo, carga horária inferior a oito horas se essa for a sua condição como proposta educacional.
Temos que analisar com cautela essa ingerência do estado, pois o risco que se corre é o do desestímulo a oferta de vagas no mercado de trabalho, especialmente nos escritórios de advocacia que normalmente se utilizam, e muito, dos estagiários. Imagino que o ingresso do estudante no mercado de trabalho ficará bem mais difícil. Após o estágio, aquele que tiver competência que se estabeleça.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Lição de Vida.

Ontem conversando com minha amiga Luciana (que trabalha aqui no Supermercado), percebi que muitas vezes não enxergamos nossos problemas de uma maneira mais ampla. Digo isso, pois às vezes cada parte do problema tem repercussão em outra área de nossas vidas. Explico.

Relacionamento: Toda vez que estamos com um problema de relacionamento, procuramos a saída mais fácil para ele. Todavia nos esquecemos das conseqüências dessa solução adotada. É como se você tivesse um vazamento de água no seu prédio e a solução encontrada fosse fechar o registro de água do edifício. Certamente o vazamento estaria contido. Todavia em poucas horas os vizinhos começariam a reclamar da falta de água em seus apartamentos. Claro, o recurso encontrado não previa esse contra-tempo! Ele era simples e objetivo, porém “burro”.

Nossa conversa me fez refletir. Pensar em todas as nuances dos meus problemas. Talvez meus problemas não sejam mais resolvidos de uma hora para outra, mas provavelmente a solução abrangerá uma gama maior de possibilidades de erro. Não quero ser perfeito, apenas tomar as decisões mais acertadas para minha vida.

Durante a conversa, Luciana me contou uma história que tem lá suas várias versões. Mas isso pouco importa. O conteúdo é mais relevante. Vou reproduzi-la aqui:


Havia um pai que, com muita luta, trabalhava com seu velho caminhão. Aquele veículo era o meio de sobrevivência de sua família. O caminhão vivia com defeito e aquele homem sempre era visto mexendo no motor, dando umas marteladas aqui, outras ali. Seu pequeno filho, de apenas quatro anos, sempre ficava a lhe observar. O pai era motivo de admiração para aquela criança.

Depois de muito tempo de luta, o pai conseguiu comprar um caminhão novinho em folha. Ele estava orgulhoso de sua mais nova aquisição. O próprio sustento da família estaria melhor garantido a partir daquele veículo.

O que aquele homem não podia esperar era que seu pequeno filho, agora com seis anos, ao ver que o pai não mais passava horas arrumando o caminhão resolveria “ajudá-lo”. Sem pensar duas vezes, aquele garoto pegou o martelo na garagem e passou a dar várias marteladas na lataria do veículo novinho. O pai, ao ver o que o filho fazia, e ao ver seu caminhão estragado, pegou o martelo das mãos do filho e agrediu a criança com uma martelada nas mãos. Os dedos frágeis daquele menino foram destruídos pela violência da pancada.

Desesperado ao ver o que tinha feito, o pai pegou a criança em seus braços e correu para o hospital. Após horas na espera de uma posição da equipe médica acerca do estado de saúde de seu filho, aquele pai teve a triste constatação. Como a lesão fora muito grave, alguns dos dedos de seu pequeno tiveram que ser amputados. Que tristeza no coração do pai, mas ele queria apenas ver o filho.

Quando o filho acordou da cirurgia, o pai, com os olhos cheios de lágrimas, pediu desculpas a ele pelo ocorrido. A criança disse que ela é que precisava se desculpar por ter estragado o caminhão do pai. O homem disse ao filho que não se preocupasse, pois o caminhão tinha conserto, que com o tempo ele arrumaria o estrago. O filho ficou feliz com a notícia e rapidamente, por semelhança de raciocínio, perguntou ao pai: e meus dedinhos papai, com o tempo eles também terão conserto?

Não preciso dizer mais nada. Para mim ficou a lição de que as decisões que tomamos na vida têm suas conseqüências e que devemos pensar várias vezes antes de tomá-las.

Um abraço a todos.

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

Desde a entrada em vigor do Simples Nacional muitas empresas se depararam com um grande problema. Anteriormente, principalmente se considerada a esfera estadual, as micro e pequenas empresas possuíam diversos benefícios fiscais. Com o Supersimples, esses benefícios deixaram de existir, simplesmente pela falta de regulamentação para os mesmos ou até, quem sabe, pela falta de vontade dos Estados de buscarem alternativas para os pequenos empresários. Um dos problemas já encontrados em alguns estados é o chamado “diferencial de alíquota”. Sempre que uma empresa comercializa produtos vindos de outra unidade da federação, o estado cobra a diferença da alíquota externa para a interna. Mas a empresa no Simples Nacional não deveria pagar apenas um imposto? Está aí o problema! Isso faz com que muitas empresas continuem optando pela informalidade. Mas o cerco do governo aperta cada vez mais. Isso sem se falar nos problemas encontrados pelas pequenas empresas no que diz respeito à questão das licitações. A Lei Geral da Micro e Pequena empresa prevê que seja dada preferência para as pequenas empresas nas licitações abaixo de 80 mil reais. Mas isso está longe de acontecer. Os governos estão se esquivando de colocar em prática essa parte da legislação, vez que sempre foi dada a preferência às grandes empresas. Os interesses dos grandes grupos continuam prevalecendo no nosso país, a custa do dinheiro público e de muita corrupção.

Vamos ver aonde vai parar esse trem!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Manhã atribulada

Hoje pela manhã encontrei o escritório de pernas pro ar. Eu havia esquecido que o pessoal da manutenção iria trocar toda a parte elétrica da minha sala. A rede já não estava suportando a carga. Sendo assim, imaginem a bagunça. Todas as mesas fora do lugar. Equipamentos desligados, chão todo sujo. Literalmente uma zorra. Mas está bom. Pelo menos não teremos mais problemas da chave cair no meio do expediente porque há sobrecarga na rede. Principalmente por causa do ar condicionado... O calor está insuportável.
No mais é isso. Vou postando devagar... Por enquanto apenas o notebook está funcionando. O CPU não sei nem aonde vou ligar...(risos).
Um abraço.

Quase Sem Querer - Legião Urbana

Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar prá todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada prá ninguém...

Me fiz em mil pedaços
Prá você juntar
E queria sempre achar
Explicação pr'o que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir prá si mesmo
É sempre a pior mentira...

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê......

Estou me sentindo um tanto quanto assim!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Uma Planilha Útil.

Para aqueles que precisam colocar as Receitas e Despesas da Casa em ordem, estou deixando aqui um modelo de planilha a ser utilizado. Espero que seja útil.






A quem você segue? Parte II

Dentro dos relacionamentos, sempre prezei duas características fundamentais aos indivíduos: Honestidade e Integridade. Normalmente aonde não existe confiança, não existe cumplicidade. Sua relação não passa de um castelo de cartas.

No departamento que trabalho sempre procuro não enganar ninguém. Trabalho com seriedade buscando conquistar a confiança dos meus colaboradores. As relações que mantenho no ambiente de trabalho são inspiradas na confiança. Se não confio, a pessoa dificilmente continuará trabalhando comigo. Se elas não confiam em mim, provavelmente pedirei para sair de onde estou.

Para que possa exemplificar alguns dos comportamentos que acho ideais para o ambiente de trabalho, vou citar certas atitudes que não adoto aqui na Contabilidade. A primeira seria o controle total através do relógio de ponto. Eu sempre peço a colaboração de todos quanto ao horário de trabalho, mas dificilmente brigo por causa disso. Nunca faço reuniões para tratar de assuntos internos sem a participação de todos, ou pelo menos de um grupo de influência. Procuro ser sincero com todos. As regras que imponho no trabalho são simples. Dêem conta do serviço. O resto é conseqüência. Todas as portas estão abertas, minha mesa fica de frente para todos e dou amplo e total acesso a minha pessoa.

Para mim aqui é a extensão da minha casa. Trato a todos como se fossem meus “filhos”. Até mesmo quando preciso demitir alguém, procuro ser sincero com todos acerca dos motivos que me levaram a tomar aquela atitude.

Mantenho as funções um tanto quanto bem delimitadas. Cada um sabe de sua obrigação. Quando surgem as dúvidas, todos são incentivados a me procurarem para tratar do assunto.

No tocante à postagem de ontem, me sinto sempre na obrigação de ajudar as pessoas que estão ao meu redor a serem o melhor que elas puderem. Sendo no aperfeiçoamento de suas funções, seja na procura de um curso superior ou apenas na boa convivência com os demais.
Lealdade no local de trabalho é fundamental para o sentimento de família.

É quase impossível evitarmos as panelinhas na empresa, mas procuro demonstrar a todos o quanto isso é nocivo às relações no trabalho. Todavia nem sempre sou ouvido.

Mais para frente continuo falando sobre o assunto.

Um abraço a todos.

Simples Federal

Acabou ontem, 31 de outubro, o prazo para as empresas inscritas no Simples Federal regularizarem suas pendências com a Receita Federal. Acontece que os transtornos causados pela falta de atendimento ágil bem como a falta de informações ocasionaram um quadro de caos nas Receitas Federais pelo país afora. Alguns Sindicatos de Contabilidade entraram com pedido de prorrogação do prazo para regularização das pendências. Agora resta esperar para saber se o pedido será aceito. É uma vergonha a maneira como os órgãos do governo estão tratando as empresas que se prestaram a enquadrar nessa nova modalidade de tributação da pessoa jurídica. Uma vez implantado o sistema, o governo deveria dar amplo suporte e acesso às empresas interessadas no sistema. Sendo assim, vamos ver se inúmeras empresas não serão excluídas do novo sistema da Receita Federal.