segunda-feira, 23 de julho de 2007

Emoções.

As minhas emoções são trancadas dentro da minha alma. A fechadura? Só abro por dentro. Quando dou essa chave para uma pessoa, sempre vivo a expectativa de poder compartilhar com ela o que tenho de mais precioso: o meu eu. Ainda que isso seja verdade, não consegui me abrir verdadeiramente com ninguém.

Ainda não tenho opinião formada a respeito da emotividade. Não sei se ela é fraqueza ou então a parte forte do ser humano. Não entendo por que algumas pessoas choram mais do que outras. Por que os homens têm vergonha de chorar? Não sei ao menos se existe uma idade para chorar. Dizem que as pessoas quando envelhecem ficam mais sensíveis às lágrimas. Torço para que isso seja verídico.

No fundo acho que o choro faz com que nossa expressão pareça de dor. Como se o choro retirasse de nosso corpo as impurezas da emotividade. Por outro lado, o sorriso embeleza a fisionomia humana. O problema é que faltei às aulas em que ensinaram a sorrir.

Sempre tive para mim que nunca deveríamos deixar que as emoções dominassem nossas ações. Acreditava que ser emotivo demonstrava fraqueza ao invés de intrepidez. Tinha a convicção de que o domínio próprio se referia a controlar os sentimentos.

Sabem do que me esqueci? Esqueci que precisamos preservar a confiança e a amizade de algumas pessoas em especial para, assim, podermos abrir o coração. Abri-lo em momentos de angústia, solidão e até mesmo doença. Os sentimentos se parecem com um rio caudaloso, cujas águas não devem ficar represadas. Olvidei de entregar a alguém a chave do meu coração.

Um abraço a todos.

To me achando meio pra baixo hoje...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

De Luto

Como todos já sabem, na última terça-feira, por volta das 19 horas, o Brasil sofreu o seu maior desastre aéreo de sua história. O acidente com o vôo JJ 3054 ficará em nossa memória (assim espero) por um longo período.

Confesso a vocês que sou pouco afeito a expressar meus sentimentos quando vejo esse tipo de tragédia. Tenho isso comigo desde pequeno. Nunca fui muito de sofrer quando vejo algum acidente. Mas nesse caso especial, infelizmente, fui acometido de grande tristeza.

Toda quinta-feira faço aula de tênis no bairro Buritis. Jogo tênis a mais ou menos uns dois anos, mas nunca tinha feito algum tipo de aula com o intuito de aperfeiçoar o meu jogo. De dois meses para cá, devido à melhora de meus parceiros habituais de partidas, resolvi que precisava de um up-grade. Procurei diversas academias até que me matriculei em uma que fica próximo da minha casa. Gostei das instalações, do professor e das pessoas que freqüentam a academia.

Como hábito dos professores de lá, todo aluno joga ao final da aula uma partida com um companheiro que tem aula com outro professor. Já estava se tornando comum eu jogar minhas partidas com um senhor de 56 anos. Apesar da diferença de idade, confesso que nunca consegui ganhar dele. Seu nome era Fábio Vieira Marques Júnior. Engenheiro que trabalhava na Coteminas. A infelicidade? Ele era um dos passageiros do vôo JJ 3054 da TAM. Ontem, ao chegar para minha aula, tive até vontade de voltar para casa. O sentimento é muito ruim de saber que alguém, que estava até outro dia ali, rindo com você, conversando, trocando idéias, já não está mais conosco. Que foi tirado de nossa convivência.

Gostaria de deixar aqui os meus sentimentos à família Marques. Foi com profunda tristeza que recebi a notícia. Acho que nessas horas não há muito que dizer, a não ser expressar nosso mais profundo pesar. Estendo os meus pêsames às outras famílias que perderam seus entes queridos nesse acidente.

Meu companheiro Fábio, ainda espero jogar umas partidas de tênis com você aí no céu.

Hoje prefiro terminar assim.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

No Limite

1986, mil novecentos e oitenta e sete. Ainda tenho que me decidir se esses são dois anos que tenho que apagar da memória ou se são apenas uma parte “estranha” da minha vida, que conto aqui no Blog. Quando do início de minha adolescência, conheci um dos meus grandes amigos. Seu nome: Jonas. Nossa amizade dura até hoje mesmo ele estando em terras distantes. Só tenho minhas dúvidas se minha mãe considera essa amizade algo valioso em minha vida.

O episódio que gostaria de compartilhar hoje ocorreu em 1987. Eu e o Jonas estávamos no auge do terror para nossas famílias. Tudo o que se podia imaginar de errado, certamente nossos pais poderiam apostar que estaríamos envolvidos. Mas um acontecimento, especificamente, tenho como sendo o limite da irresponsabilidade.

Meu pai sempre guardou em casa um revólver calibre 38. Em minha curiosidade de menino, sempre “brinquei” com aquela arma. Todavia tinha o cuidado de deixá-la sem munição para que não ocorressem acidentes. Bom, não preciso frisar aqui que arma não é brinquedo. Hoje tenho para mim que nem as de brinquedo devem ser usadas por nossas crianças. Muitos de vocês já devem estar desenhando o cenário em suas mentes. Eu, Jonas e uma arma. Nada de bom poderia acontecer.

Em uma daquelas tardes em que passávamos sozinhos (nossos pais sempre trabalharam fora), levei o Jonas lá em casa para lhe mostrar a arma do meu pai. Ela era motivo de orgulho para mim (que estupidez) e por isso mesmo queria mostrá-la para meu amigo. Ninguém precisa ser gênio para saber que dali nada de bom sairia. Pois bem, peguei a arma que ficava na gaveta da cama do meu pai e entreguei-a, sem munição é claro, para o Jonas. Ele, em uma de suas piores idéias, resolveu colocar um projétil dentro da arma para assim brincarmos de roleta russa (que idéia foi essa???). A brincadeira se estendeu até que ele apontou a arma para minha cabeça. Naquele instante falei para ele que não devemos apontar uma arma para ninguém (a não ser que tenhamos a intenção de atirar, é claro). Sendo assim, ele mudou a direção da arma, apontando-a para o armário do quarto. O que veio em seguida foi um barulho ensurdecedor acompanhado de espanto e choro.

O projétil atravessou a porta do armário, perfurando várias roupas dos meus pais, indo parar na parede atrás do armário. Muita coisa se perdeu naquele dia. A marca daquele projétil deve estar na parede até hoje. Se não estiver, seguramente permaneceu em outra parede, a do meu coração.

Diversos episódios em minha vida me marcaram. Isso acontece com todos nós. O que estou fazendo aqui é me abrindo, conforme conselho da Dra. Ana Paula (palmas para ela). Essa tem sido uma maneira de espantar todos os fantasmas que me acompanharam durante esses anos.

Mais uma vez não preciso relatar a bronca que levei. Meu amigo Jonas? Mais tarde naquele dia, quando as famílias estavam reunidas, falou para o pai dele que quando crescesse compraria uma bazuca. De onde ele tirou mais essa idéia?

Um abraço a todos, e até breve.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Há alguns anos fui convidado pela D. Lucila (“minha avó”) a levar uma palavra para os convidados de seu aniversário. Se não me falha a memória era a comemoração de seus 88 anos de idade. Durante aquela semana fiquei com um sentimento de incapacidade, pois ali estariam muitas pessoas, sendo que dentre elas alguns dos pastores da igreja que ela freqüenta. Compelido pelo amor que sinto por ela, resolvi que deveria falar sobre uma vida de Fé. O motivo era simples: a vida da D. Lucila é uma vida de Fé (confiança).

Segundo o livro de Hebreus, em seu capítulo 11, a Fé é a certeza das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. Certamente, a Fé é a manifestação de que a pessoa acredita em Deus, e crê que Ele é galardoador daqueles que o buscam. Pela Fé, obtemos testemunho de que somos justos (como Abel), agradamos a Deus (como Enoque), nos tornamos herdeiros da justiça (como Noé), podemos oferecer a Deus o melhor que temos sem riscos (como Abraão), podemos fazer o que é fisicamente impossível (como Sara). Pela Fé, podemos sair do pecado e ver o invisível.

Ter Fé, na minha opinião, não é acreditar que Deus possa ou não possa fazer algo, mas sim confiar que Deus já tem feito. A Fé real crê na resposta já existente em Deus, nesse instante, antes mesmo de que possamos vê-la ou senti-la.

Lembro que todas as palavras que disse naquele dia tinham o objetivo de homenagear uma pessoa maravilhosa, exemplo de vida para todos aqueles que com ela convivem. Alguém que dedica sua vida a oração. Oração pelos necessitados, pelos parentes, pelos amigos, pelos que estão próximos ou até mesmo por aqueles que ela não conhece. Nunca convivi com uma pessoa tão interessada em abençoar a vida das pessoas. A vida da D. Lucila é um testemunho vivo de que o Senhor existe e tem em nós o seu maior tesouro.

AP. 3:5 O QUE VENCER SERÁ VESTIDO DE VESTES BRANCAS. DE MANEIRA NENHUMA RISCAREI O SEU NOME DO LIVRO DA VIDA, MAS CONFESSAREI O SEU NOME DIANTE DE MEU PAI E DIANTE DOS ANJOS.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Aventura

Voltando aos episódios relacionados à minha infância, contarei a vocês aquela que talvez tenha sido a maior de minhas aventuras.

Aos sete anos de idade, morávamos no bairro São Bento, em frente à barragem Santa Lúcia. Eu como sempre adorava brincar, jogar bola, fazer todo o tipo de bagunça, pois essas eram as coisas que me satisfaziam. Em um daqueles dias, não me recordo bem se eram férias, estava jogando bola na garagem do prédio juntamente com minha irmã (Cinthya). Durante a brincadeira, chutei a bola que acertou o retrovisor do carro do meu pai, quebrando o seu vidro. Foi uma sensação horrível. Já me imaginei apanhando da minha mãe por causa de mais uma travessura realizada. Fiquei morrendo de medo e num ímpeto de fazer mais coisa errada ainda, resolvi fugir de casa.

Subi as escadas e fui para o meu quarto. Peguei um estojo marrom, no qual guardava minha poupança, e contei as moedas para saber se seriam suficientes para empreender aquela fuga. Eu era bastante econômico, e sendo assim, o dinheiro bancaria as despesas. Juntei umas mudas de roupa, coloquei na mochila e me senti pronto para ir. Tudo isso, é claro, debaixo do olhar incrédulo da minha irmã.

Desci as escadas e fui para a rua. Pensei que se fosse pegar um ônibus, daria tempo de alguém avisar meus pais, por isso resolvi tomar um táxi (Tenho a ligeira impressão que naquela época a vida era mais segura). Fiz sinal para um motorista que prontamente me atendeu. Dirigi-me a ele indicando o meu destino. Era nada menos que a Praça da Estação. Só me vinha na cabeça um lugar em que me sentiria seguro. A casa de meu avô. Ele morava no bairro Santa Inês, e o ônibus que fazia o trajeto passava na Praça para a qual me encaminhava.

No trajeto até a Praça fui conversando com o motorista. Ele estranhou o fato de um garoto tão novo estar andando sozinho. Contei-lhe o motivo da minha fuga, mas creio que ele estava importando apenas com a “corrida”. Chegando ao meu destino, desci e fui procurar o ponto do ônibus no qual deveria embarcar. Já tinha estado ali em outras ocasiões com meus pais, então não deveria ser tão difícil encontrá-lo. Quando estamos sozinhos, tudo ao nosso redor parece maior, mais assustador, mais ameaçador. Mas eu estava ali para cumprir a minha missão. Chegar até o bairro Santa Inês.

Depois de aguardar por um período que não me recordo, embarquei no ônibus e me pus a caminho da casa de meu avô. Fiquei abraçado a um daqueles suportes do ônibus (que estava um pouco cheio) e aguardei até que a viagem se completasse. Receoso de errar o ponto em que deveria descer, pedi ao trocador que me avisasse quando chegasse ao meu destino.

Não me lembro bem quanto tempo gastei de casa até lá, mas quando cheguei, meus tios e meu avô, me aguardavam na porta. Sem entender muito o que se passava, vi que eles choravam. Para mim, não havia motivos para estarem assustados, com medo. Em momento algum eu havia corrido perigo (será?). A bronca como sempre foi geral. Não posso dizer que não recebi alguns abraços também.

Ao chegar em casa, encontrei minha mãe juntamente com minha madrinha sentadas no sofá aos prantos. Eu não tinha a menor idéia do transtorno que tinha causado. Minha família tinha mobilizado a polícia, parentes e amigos para me encontrar. Não se passava por aquela cabeça de criança que um ato daqueles era extremamente perigoso. Confesso que não imaginava o quanto eu era importante para meus pais. Realmente sinto muito pela dor causada à minha mãe durante a minha vida.

Acho que até hoje causo problemas para minha amada mãe. Sei que ela cuida de mim vendo à sua frente o seu filho caçula. Desculpem-me se termino de escrever com lágrimas nos olhos. Verdadeiramente não tenho ninguém, além da minha filha, mais especial que minha querida mãe. Não sei explicar o vínculo que tenho com ela, talvez até por ser inexplicável mesmo.

Mãe, me perdoe por tantas vezes que te fiz chorar. Desculpe-me se durante minha vida te trouxe tantos problemas. Tenho certeza que um dia a senhora ainda vai se orgulhar de mim. Sei que ainda tenho alguns dos seus sonhos para realizar. Um deles é o tão esperado diploma de curso superior. Espere mais alguns meses e você o terá como presente. Tenho me dedicado para que dessa vez consiga me formar. Não posso deixar de dizer que tudo isso só será possível, se Deus assim permitir.

Um abraço a todos.

domingo, 15 de julho de 2007

Amizade

Esse final de semana estive na casa do meu grande amigo Daniel. Lá pudemos desfrutar da nossa boa convivência, bem como de um jantar magnífico na companhia dos pais dele (Sr. Carlos Alberto e Dona Dirce). São treze anos de amizade, nos quais sempre fui bem recebido em sua casa, inclusive em festas natalinas (normalmente comemoradas em família). Já disse aqui no Blog, em ocasião passada, que amigo para mim é aquele que não espera nada de nós, que não tem expectativas a nosso respeito. Gostaria de deixar aqui expresso que tenho no Daniel essa pessoa. Amigo sempre fiel e leal. Companheiro em todos os momentos da vida, quer tenham sido eles bons ou ruins.

Posso dizer que criei um vínculo de amor com essa família. São pessoas que respeito e admiro não só pela simplicidade, mas pelo modo como me acolheram. Posso dizer, sem receio de cometer um engano, que os tenho como família e que a recíproca é verdadeira. Daniel, um irmão para mim e seus pais como se os meus fossem. Obrigado pelo carinho dispensado a mim. Mais ainda, obrigado pelo carinho que todos vocês demonstram para com a Isabella. Tenho a certeza de que quando ela estiver mais velha, não terá o menor constrangimento de chamá-los de avós (e o Daniel de tio), pois é assim que ela os verá.

Peço a Deus que sustente esse relacionamento e nos dê força para torná-lo ainda mais especial. Como tenho dito aqui no Blog, esse é um espaço no qual falarei sobre a minha vida e minhas experiências. Falarei dos momentos que vivi, das pessoas que conheci e da importância de cada um desses eventos para o meu crescimento pessoal.

Fica aqui uma menção honrosa a essa família maravilhosa. Não poderia deixar também de mencionar os irmãos do Daniel: Paulo e Roberto. Cada um deles tem participação em minha vida e cada uma com significado especial. Agradeço ao Paulo pelas palavras de Cristo que trouxe até mim. Ele foi instrumento de Deus para trazer “boas novas” à minha vida.

Até breve.

Indo Além do Segredo

Dias atrás escrevi no Blog acerca do livro “O Segredo”. Naquela ocasião falei sobre a questão da gratidão que devemos ter pelas coisas em nossas vidas. Durante o final de semana me veio uma vontade de escrever um pouco mais sobre a minha impressão sobre o livro.

Que gostei do que li não tenho dúvidas. Em O Segredo encontramos motivação para diversos fatos em nossas vidas. Todavia gostaria de expressar o meu sentimento de que, tal como possa ficar subentendido no livro, não creio que os seres humanos estejam caminhando para se tornarem deuses. Também não acredito que haja salvação para a humanidade em si mesma. O que acredito é que temos que nos empenhar ao máximo para que a vida valha a pena. Precisamos fazer diferença nesse mundo. Tenho confiança no poder da lei da atração, confiança no poder de sermos criativos, aproveitando o talento que Deus deu a cada um de nós. Para mim, não somos escritores da nossa própria história. Na minha opinião devemos encontrar nosso lugar na história. Que história? A que Deus escreveu. Devemos usar a lei da atração para atrair para nós o fim que Deus quis para nossas vidas.

Não devemos crer em um homem todo poderoso, que faz uso do Segredo para conseguir tudo aquilo que deseja, independente das circunstâncias. Por mais que estejamos necessitados de esperança, de mudança, de uma vida menos opressiva, devemos acreditar em Deus, que em tudo nos supre.

Um grande abraço a todos.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Isabella

Como havia dito ontem, explicarei aqui de onde surgiu o nome Isabella.
No dia em que soubemos que teríamos uma menina, já no trajeto de volta para casa, Lucila me perguntou acerca do nome que colocaríamos na criança. Como disse anteriormente, minha cabeça não estava pronta para pensar nessas coisas. Então, a resposta foi que não queria pensar em nomes naquele momento. Mesmo assim, Lucila comentou que enquanto fazia o ultra-som, o nome Isabella havia lhe surgido em pensamento. Bem, a escolha ficou para outro dia. Durante o mês seguinte à notícia, alguns episódios vieram a corroborar para a nossa tomada de decisão.

Um certo dia, ao voltar do trabalho, estava eu, mais uma vez, preso em um engarrafamento. Muito sem paciência, como de costume, procurei me distrair olhando as coisas que estavam ao meu redor. Para minha surpresa, ao olhar o ônibus que se encontrava parado uns dois carros à frente, reparei que a propaganda em sua traseira trazia o nome IZABELA. Curioso, esperei o trânsito andar um pouco e vi então que se tratava de publicidade da escola Izabela Hendrix. Fiquei com aquele fato na cabeça. Poucos dias depois, Lucila chegou em casa com um daqueles livros de nomes com seus significados. Ao sentarmos à mesa para dar uma olhada, passou na televisão uma propaganda onde o jingle dizia:... “a vida é Izabela”... Adivinhem! Era a propaganda da escola Izabela Hendrix passando no comercial da televisão. A dúvida naquele momento começava a se dissipar. A convicção de que o nome deveria ser Isabella começava a se formar. Passados mais alguns dias, Lucila comentou que ao comparecer a uma audiência do banco, no ministério do trabalho, encontrou-se com uma moça cujos filhos (uma menina e um menino) se chamavam?... Isabela e Thiago. Puxa vida, era muita coincidência. O nome de uma menina juntamente com o nome que gostaria que meu filho tivesse? Naquele instante já não tínhamos mais dúvidas, mas mesmo assim pensei em consultar o significado do nome naquele livro que tínhamos comprado. Novamente encontrei ali a confirmação de que minha filha estava com o nome completamente definido. Seu significado é:

Isabela: Consagrada a Deus.

Consagrar: v.tr., DEDICAR A DEUS.

“Consagra-me todos os primogênitos, todo o que abrir a madre da sua mãe entre os filhos de Israel, assim de homens como de animais, será meu”. Ex. 13-2

Filha, que a sua vida seja de consagração a Deus. Que nenhum infortúnio possa vir a desviar os seus olhos Dele. Papai, mesmo não tendo uma vida digna do Senhor, ora todos os dias para que Ele te dê graça, paz e alegria. Deus te abençoe e te guarde.

Deus abençoe a todos.