sexta-feira, 27 de julho de 2007

Café L'orange


  • Café Expresso
  • Cointreau
  • Leite (espuma)
  • Leite Condensado
  • Chantily
  • Casca de laranja (enfeite)

Criatividade

Voltando a falar um pouco mais sobre criatividade, gostaria de salientar que a criatividade é a “alma dentro do cérebro”. Em uma passagem bíblica, temos um versículo que diz: “Criou Deus os céus e a terra e tudo o que neles existe”. Sendo assim, cabe ao homem a tarefa de descobrir o que há nessa existência.

Não há dúvidas que a palavra Criatividade tem total ligação com Deus (O Criador). Ela é uma característica de Deus. Portanto, toda a vez que criamos algo testificamos que Deus existe.

Sempre tive para mim que a rotina é uma das coisas mais prejudiciais aos seres humanos. Quem convive comigo sabe bem disso. Todos nós devemos aprender a criar situações novas em nossas vidas. Situações tais que nos tragam alegria. Podemos ser criativos até mesmo ao dirigir. Quem anda de carro comigo já pôde experimentar um pouco disso. Eu me nego a fazer sempre o mesmo caminho quando percorro um trajeto conhecido (como de casa para o trabalho). Uma das coisas que mais faço é alterar minha rota passando por ruas e avenidas diferentes. Dessa maneira não condiciono meu cérebro àquele caminho e, ao mesmo tempo, descubro novas paisagens, pessoas, casas, um “mundo novo”.

A Criatividade é na verdade um processo de tornar-se sensível. Sensível a problemas, a dificuldades, a buscar soluções, a enxergar a realidade com outros olhos. Mesmo que para tal a pessoa utilize uma companhia. Isso mesmo, tem determinados indivíduos que não conseguem realizar projetos sozinhos. Então, tenha sempre um parceiro para essas horas.

Uma outra maneira que me utilizo para despertar minha criatividade é afastar-me do meu universo rotineiro. Procuro sempre me propiciar um relaxamento físico, mental e emocional. Busco situações que me façam sentir feliz (apesar disso ser bem difícil). Tenho prazer em visitar o zoológico, o Parque das Mangabeiras, o Parque Ecológico da Pampulha, ir ao Circo, dentre outras coisas. O que importa é que sempre estou fazendo coisas diferentes.

Vou deixar abaixo uma relação de táticas para serem colocadas em práticas na busca da criatividade. São elas:

Relacione-se com outras pessoas.
Seja bem humorado.
Faça da leitura um hábito.
Mantenha-se atualizado em relação a inovações tecnológicas.
Liberte sua mente.
Encare seus desafios com uma visão diferente.
Seja diferente.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Um nobre paladar



Segredo de Minas:

  • Leite
  • Café Expresso
  • Leite Condensado
  • Creme de Leite
  • Chocolate em pó
  • Raspa de limão
  • Raspa de laranja
  • Noz moscada
  • Canela em pó

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Até onde vamos?

Quando menino, sete para oito anos, sempre passava minhas férias na casa de meus avós. Hoje penso que, na realidade, minha mãe passava as férias em casa, me mandando para a casa de meus avós. Eu não me importava, pois ali sempre encontrei liberdade para fazer tudo aquilo que minha cabeça imaginava.

Como já relatei em postagem anterior, meus avós moravam no bairro Santa Inês. Eles possuíam uma cadela chamada Diana (minha companheira). Desde pequeno sempre fui apaixonado por cachorros. Não é a toa que hoje tenho dois Bassets em casa.

Uma das coisas que mais gostava de fazer nos dias em que estava com meus avós era passear com a Diana. Se me recordo bem, não eram bem passeios no sentido restrito da palavra. O que normalmente acontecia era que eu a soltava da coleira, abria a porta da rua para que assim ela “fugisse”. Uma vez em fuga, alguém precisaria ir atrás dela. Quem? Eu mesmo. Ainda me perguntava: até onde vamos?

A cachorra saía pelas ruas do bairro a fora, comigo a tira colo. Creio que conheço bem até hoje aquelas ruas do Santa Inês. Inclusive, recentemente (uns quatro anos atrás), estive naquelas redondezas recordando velhos tempos. Na minha cabeça de criança não era cogitada a hipótese de algo de errado me acontecer. Afinal, aqueles passeios duravam em média uma hora, uma hora e meia, e eu (?) sempre lembrava o caminho de volta para casa. Ah se não fosse a Diana. Certamente estaria perdido até hoje sem a mínima noção de onde eu estava. A cadela nunca se perdia. Apesar de rodar diversas ruas, ela sempre retornava para casa e, conseqüentemente, eu também.

Relembrando esses casos com minha mãe, fui surpreendido com a notícia de que eu, ainda mais novo, já tinha esse costume. Ela relata que, quando meus avós moravam no bairro Boa Vista, eu já tinha esse hábito de andar atrás do cachorro da casa. Nesse caso era um pastor alemão (Tatá). Desse período e dessa casa em específico não me recordo muito. Um dos poucos episódios que tenho na memória foi o dia em que coloquei fogo no quarto de despejo. Eu disse FOGO?????

Bem essa é uma história para outro dia.

Um abraço a todos, e fiquem com Deus.

Um dos meus prazeres - Fazer um bom Café



Café Mocha:



  • Café expresso

  • Leite condensado

  • Creme de Leite

  • Chocolate em pó

  • Leite Vaporizado (texturizado)

  • Baunilha

Reflexão

Refletindo sobre o que escrevi sobre as emoções dias atrás, percebi que as emoções dos outros podem derrubar nosso muros. Sempre podemos crescer um pouco mais, quando conseguimos respeitar os sentimentos de nossos amigos e daqueles que nos são queridos.

Sinto que os relacionamentos interpessoais ficam cada vez mais complicados porque nos tornamos a cada dia mais ocupados sem renovarmos as nossas energias e conseqüentemente a alegria de viver. Esquecemos daqueles que são nossos amigos, que convivem conosco. Nem lembramos mais a maneira como os julgamos ou se ao menos os conhecemos de verdade.

Sentimos maior facilidade de julgarmos o conhecimento científico de alguém (adquirido através de seu aprendizado) do que compreender quais são as suas fraquezas emocionais. Digo isso em relação aos nossos colegas de trabalho, amigos e parentes. Temos extrema dificuldade de lidar com as emoções das pessoas, e quando se trata de um amigo, a dificuldade se torna maior. Isso porque necessitamos conhecer o máximo dele e para tanto, a convivência tem que ser grande. Um antigo provérbio já dizia: “Para que uma pessoa conheça a outra, é necessário comer um saco de sal com ela”. Depois disso, provavelmente saberemos suas virtudes e fraquezas.

O melhor meio para aprendermos a lidar com as emoções dos nossos amigos e colegas é trabalhar com eles no mesmo setor. Nosso trabalho é um dos melhores lugares para nos comunicarmos que existe. Nele convivemos com diversos sentimentos sendo que muitos deles negativos, como a inveja, o orgulho, a ambição e a necessidade de auto-afirmação que todos possuímos. Por isso precisamos começar a pensar em como criar experiências positivas entre nossos colaboradores. Devemos entender que onde não há confiança não haverá união.

Procuro a cada dia trazer um incentivo a mais para aqueles que trabalham comigo. Muitas vezes digo a eles que espero não estar presente na vida deles por muito tempo, pois assim saberei que eles cresceram e conseguiram alcançar patamares mais elevados em suas vidas, principalmente se falando em termos profissionais. Espero estar contribuindo para torná-los pessoas mais produtivas, criativas e inteligentes.

Grande abraço a todos.

Ode de um TDAH

Sempre que estou sozinho sofro
Quando alguém me acompanha me sufoca
Se me amam, me escondo
Se eu amo, escondo também
Se permaneço calado
Fico inquieto
Pensando na vida
Choro as mágoas
Quando me realizo
Perco o interesse
Quando fracasso
Me perco no sono
Quando sei o que quero
Sei que não consigo
Quando consigo
Já nem sei se eu quero
Esquecido quero ser
Porém sempre lembrado
Como se pudesse passar desapercebido
Sempre que notado
Sinto-me morto
Porém respirando
Mas se respiro
Me sinto morrendo

Leonardo Rocha Pena

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Travessura

Desde pequeno sempre fui habituado aos esportes. Meus olhos brilhavam ao ver uma bola na minha frente. Confesso que não era bom jogador de linha, o que me fez escolher a função de goleiro para que pudesse participar da escolinha do Pitágoras. Na verdade, foi o meu professor Luís que me fez escolhê-la. Agradeço a ele pelo incentivo.

Durante quatro anos (dos nove aos onze), treinei e me dediquei ao futebol. Nosso time do colégio disputava o intercolegial e isso era um incentivo e tanto para todos os que jogavam comigo. Para mim a emoção era tremenda, uma vez que era titular do time o que fazia com que tivesse uma certa visibilidade.

Aos onze anos, perdi a titularidade do time sendo que, em boa parte, essa perda se deu por causa de uma certa travessura. Era mês de junho e, como todo ano nessa época, as festas juninas se espalhavam pela cidade. No colégio, as bombinhas, traques, garrafões, etc., faziam a nossa festa. Existia um desses artefatos que me chamava mais atenção. Era o busca-pé. Para aqueles que não conhecem, o busca-pé é um tipo de bombinha que se acende e se joga no chão. A partir daí é ver o show das faíscas saindo dele (que fica “correndo” de um lado para o outro).

Como minha família, por ser mais humilde, não tinha condições de bancar esses “brinquedos” para mim, passava o tempo me distraindo com as brincadeiras dos meus colegas. Uma certa terça-feira a situação ficou estranha. Um rapaz, que treinava com o time acima do nosso (infantil), tinha levado alguns busca-pés e bombinhas para o treino. Chegando lá ficou fazendo graça e vontade na gente (acho que era mais comigo). Insatisfeito com aquela situação, fiquei a observá-lo soltando os seus fogos de artifício. Eu apenas aguardava a chance de aprontar alguma.

Como se não fosse comigo, esperei que ele acendesse um de seus busca-pés e o jogasse no chão. Num pulo, agarrei-o na mão, corri na direção do rapaz (que me fazia raiva) e atirei o objeto dentro de sua blusa. Foi um desespero. Uma correria. Gente gritando, o rapaz desorientado e eu logicamente, me escondi.

O esconderijo não foi bem escolhido. Em pouco tempo o professor Luís já havia me encontrado e levado para ver o resultado da minha arte. A camiseta do rapaz tinha queimado toda (abriu vários buracos) e ele ficou com algumas queimaduras (nada sério). Eu, para variar, sofri uma punição por meu feito. Fiquei um mês suspenso dos treinamentos e, durante o início do torneio daquele ano, tive que assistir aos jogos do banco de reserva. Ainda tive que pagar uma camiseta nova para o meu desafeto.

O portador de TDAH tem por característica a falta de noção de limite. Não possui muito senso de perigo. É uma pessoa impulsiva. Muitos dos meus atos quando criança foram baseados nessas características.


Um forte abraço.