"Os erros dos seres humanos são causados pela ignorância das próprias motivações deles". - Nietzsche.
Contabilizando as memórias de um portador de TDAH (Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Contabilizando os problemas do dia a dia. Contabilizando os lançamentos contábeis (risos). Contabilizando os erros cometidos. Contabilizando o dia a dia. Enfim, contabilizando...
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
En Passant.
Hoje não seria dia de postagem. Sempre “posto” cedinho e quinta acabo chegando mais tarde ao trabalho. Todavia resolvi escrever assim mesmo.
Vamos lá...
Há algum tempo tenho pensado acerca dos meus sentimentos. Retornando ao tema do livro “Quando Nietzsche chorou”, mais uma das passagens que me intrigou foi a parte que o autor trata de pensamentos que temos que se encontram alojados em algum lugar de nossa mente que permanecem inconscientes. A expressão exata é: “tinha que haver um reservatório de pensamentos complexos no cérebro, além da consciência, de sobreaviso, prontos para a qualquer momento serem arregimentados e marcharem até o palco do pensamento consciente”.
Acredito que não sejam apenas pensamentos, mas também sentimentos. Sentimentos que tento desvendar durante meus dias. Infelizmente não tenho obtido sucesso nessa procura o que tem me deixado “pra baixo”. Queria ter certeza dos meus pensamentos e sentimentos. Pensei até em fazer algum tipo de psicanálise de forma a ser colocando em um “transe” que me trouxesse à mente o que necessito saber (não sei se estou divagando).
“Os pensamentos são as sombras de nossos sentimentos: sempre mais escuros, vazios e simples”. – Nietzsche.
No fundo no fundo queria saber o que me leva a ter determinados sentimentos que me fizeram ter tanta empatia com Nietzsche. Mau humor, temor de ser traído, gostar de isolamento, sofrer de insônia com pensamentos nada bons...
Talvez uma resposta para mim seja o estresse. Há tempos ouço pessoas me dizerem que estou estressado, mas não sei ao certo se é isso. Tenho que refletir a respeito.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Campanha - Participem!!!
Pensamento II
Uma das frases célebres de Nietzsche foi: "A recompensa final dos mortos é não morrer nunca mais!"
Sei que estou falando de um filósofo, de um grande nome da história humana, mas sinto discordar dele. Para mim, que acredito em Deus, temos em vida esperança de recompensa muito em Jesus. Com fé aguardamos um prêmio muito maior da parte de Deus.
Um abraço.
Deixe o “eu” para depois.
Todos nós estamos cansados de presenciar pessoas que só pensam em si próprias tomar os mais diversos tipos de atitudes. Sempre nos deparamos em nossas vidas com indivíduos que não conseguem se desvencilhar da vontade de ver o seu “eu” vir em primeiro lugar.
Ainda nesses dias estava refletindo sobre como as coisas deveriam andar dentro de um ambiente de trabalho. É certo que todos nós adoramos sermos reconhecidos pelos nossos feitos individuais, mas raramente vi crescimento onde apenas um se destaca. A grande “sacada” de um líder ou quem sabe de qualquer um, é entender que apenas com um objetivo coletivo maior as coisas caminharão e, quem sabe, seus esforços particulares serão reconhecidos.
Dentro de um determinado processo as pessoas envolvidas devem abdicar de seus interesses em prol do coletivo. Se o “todo” estiver sendo reconhecido, seus esforços singulares têm chances bem maiores de serem vistos.
Você pode até me dizer que se você mesmo não pensar em si, ninguém mais o fará. Todavia será isso uma verdade? Eu tenho experiências bem diferentes com as pessoas que trabalham comigo. Sinto respeito da parte delas e a recíproca é verdadeira. Tenho a convicção de que muitos deles me admiram e o sentimento que tenho é o mesmo em relação a eles.
Agora, como constituir uma família, por exemplo, se você não pensa em mais ninguém além de si mesmo? Isso seria impossível. Não dá para ter ao redor pessoas dependentes de nós e não nos importarmos com isso. O sentido de família passa longe disso. Filhos, por exemplo, não são brinquedos que guardamos assim que nos cansamos deles. Nossas crianças permanecerão em nossas vidas por longo tempo e sempre serão dependentes de nós.
O mais engraçado é que todas as vezes que nos sentimos incapacitados, nervosos, atribulados, a melhor coisa a se fazer não é buscar ajuda para si mesmo. Pelo contrário. A resposta certamente está em procurar alguém para ajudar, pois assim que deixarmos nosso “eu” de lado, ele simplesmente deixará de gritar em nossos ouvidos, simplesmente por não estarmos mais dando atenção a ele.
Ajude alguém. Sempre tem algum necessitado perto de nós, basta olhar para o lado e não para dentro de si mesmo.
Fica no final da postagem um pensamento para o dia: “Quando eu faço o bem, me sinto bem” – Abraham Lincoln.
Um abraço a todos.
Ainda nesses dias estava refletindo sobre como as coisas deveriam andar dentro de um ambiente de trabalho. É certo que todos nós adoramos sermos reconhecidos pelos nossos feitos individuais, mas raramente vi crescimento onde apenas um se destaca. A grande “sacada” de um líder ou quem sabe de qualquer um, é entender que apenas com um objetivo coletivo maior as coisas caminharão e, quem sabe, seus esforços particulares serão reconhecidos.
Dentro de um determinado processo as pessoas envolvidas devem abdicar de seus interesses em prol do coletivo. Se o “todo” estiver sendo reconhecido, seus esforços singulares têm chances bem maiores de serem vistos.
Você pode até me dizer que se você mesmo não pensar em si, ninguém mais o fará. Todavia será isso uma verdade? Eu tenho experiências bem diferentes com as pessoas que trabalham comigo. Sinto respeito da parte delas e a recíproca é verdadeira. Tenho a convicção de que muitos deles me admiram e o sentimento que tenho é o mesmo em relação a eles.
Agora, como constituir uma família, por exemplo, se você não pensa em mais ninguém além de si mesmo? Isso seria impossível. Não dá para ter ao redor pessoas dependentes de nós e não nos importarmos com isso. O sentido de família passa longe disso. Filhos, por exemplo, não são brinquedos que guardamos assim que nos cansamos deles. Nossas crianças permanecerão em nossas vidas por longo tempo e sempre serão dependentes de nós.
O mais engraçado é que todas as vezes que nos sentimos incapacitados, nervosos, atribulados, a melhor coisa a se fazer não é buscar ajuda para si mesmo. Pelo contrário. A resposta certamente está em procurar alguém para ajudar, pois assim que deixarmos nosso “eu” de lado, ele simplesmente deixará de gritar em nossos ouvidos, simplesmente por não estarmos mais dando atenção a ele.
Ajude alguém. Sempre tem algum necessitado perto de nós, basta olhar para o lado e não para dentro de si mesmo.
Fica no final da postagem um pensamento para o dia: “Quando eu faço o bem, me sinto bem” – Abraham Lincoln.
Um abraço a todos.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Abraça-me



David Quinlan
Composição: David Quinlan
Quero ser como criança
Te amar pelo que És
Voltar a inocência e acreditar em Ti
Mas as vezes sou levado pela vontade de crescer
Torno-me independente
e deixo de simplesmente crer.
Refrão:Não posso viver longe do Teu amor, Senhor.
Não posso viver longe do Teu afago, Senhor.
Não posso viver longe do Teu abraço, Senhor.
Abraça-me, abraça-me,abraça-me, abraça-me,
Abraça-me com Seus braços de amor.
Serviço.
“Você não precisa ter um diploma para servir... Só precisa ter um coração generoso e uma alma movida pelo amor”. – Martin Luther King Jr.
Faz algum tempo que não retorno ao tema "servir". Talvez uma palavra que me traz de volta ao tema seja: sacrifício. Isso se deve ao fato de ser necessário fazer alguns sacrifícios se queremos servir aos outros com um coração sincero.
Quem sabe não tenhamos que abrir mão do nosso eu, da nossa soberba, da nossa ambição, do nosso poder? Mas a reflexão vai um pouco mais fundo. Muitas vezes a necessidade é de não querermos ser admirados e tampouco termos respostas para todos as indagações. Eu mesmo acredito sofrer desse mal. Sempre fico agoniado quando não tenho respostas na ponta da língua para as perguntas que me são feitas. Talvez ainda seja pior quando a pergunta foi dirigida a outro, pois ali está a maneira ideal de “aparecer”. Contudo luto contra esse sentimento dentro de mim. Procuro criar a cada dia uma repulsa a esse sentimento.
Estar em uma posição de liderança requer sabedoria. Nem sempre é hora de sermos servidos, como o posto de líder faz-nos querer. Entretanto penso o contrário. Uma vez que a pessoa se encontra em um cargo de liderança ela tem maior facilidade em poder ajudar aos outros. Independente de quem seja. Basta saber que alguém requer de nós a atenção. Quem está no poder tem a prerrogativa de abrir mão da sua situação e servir de bom grado ao próximo.
Nenhum de nós necessita de nada, simplesmente nada além de boa vontade para começar a fazer diferença no mundo. Ah, você está pensando quão grande o mundo é. Certo que tal começar pelo seu estado, município, bairro, comunidade, ambiente de trabalho, faculdade/escola? Sempre há espaço para alguém que queira fazer diferença praticando boas ações.
Comece a fazer a sua.
Um abraço a todos.
Faz algum tempo que não retorno ao tema "servir". Talvez uma palavra que me traz de volta ao tema seja: sacrifício. Isso se deve ao fato de ser necessário fazer alguns sacrifícios se queremos servir aos outros com um coração sincero.
Quem sabe não tenhamos que abrir mão do nosso eu, da nossa soberba, da nossa ambição, do nosso poder? Mas a reflexão vai um pouco mais fundo. Muitas vezes a necessidade é de não querermos ser admirados e tampouco termos respostas para todos as indagações. Eu mesmo acredito sofrer desse mal. Sempre fico agoniado quando não tenho respostas na ponta da língua para as perguntas que me são feitas. Talvez ainda seja pior quando a pergunta foi dirigida a outro, pois ali está a maneira ideal de “aparecer”. Contudo luto contra esse sentimento dentro de mim. Procuro criar a cada dia uma repulsa a esse sentimento.
Estar em uma posição de liderança requer sabedoria. Nem sempre é hora de sermos servidos, como o posto de líder faz-nos querer. Entretanto penso o contrário. Uma vez que a pessoa se encontra em um cargo de liderança ela tem maior facilidade em poder ajudar aos outros. Independente de quem seja. Basta saber que alguém requer de nós a atenção. Quem está no poder tem a prerrogativa de abrir mão da sua situação e servir de bom grado ao próximo.
Nenhum de nós necessita de nada, simplesmente nada além de boa vontade para começar a fazer diferença no mundo. Ah, você está pensando quão grande o mundo é. Certo que tal começar pelo seu estado, município, bairro, comunidade, ambiente de trabalho, faculdade/escola? Sempre há espaço para alguém que queira fazer diferença praticando boas ações.
Comece a fazer a sua.
Um abraço a todos.
Pensamento.
Mais uma identificação com uma das passagens do livro "Quando Nietsche chorou":
- " Toda minha vida se tornou uma viagem e começo a sentir que meu único lar, o único lugar familiar para onde sempre retorno, é minha doença".
Tão familiar me soa essa frase. Tão apegado me vejo ao meu transtorno. Será que existe razão para tanto? Pare de pensar... pare de pensar... pare de pensar...
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